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Resumo obra de Thomas Kuhn

Por:   •  12/11/2015  •  Resenha  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  2.160 Visualizações

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CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM SAÚDE

MÓDULO: CONHECIMENTO, CIÊNCIA E REALIDADE

SEMESTRE: 2014.2

DOCENTES: PEDRO MIGUEL e VÂNIA SAMPAIO ALVES

DISCENTE: LUCAS ANDRÉ DOS SANTOS

RESUMO DA OBRA: A ESTRUTURA DAS REVOLUÇÔES CIENTÍFICAS

Santo Antônio de Jesus-BA

Março de 2015

Thomas Kuhn foi um físico teórico, que ao longo de sua carreira interessou-se pela história e filosofia da ciência, a partir desse interesse, desenvolveu sua principal obra: A estrutura das revoluções científicas, publicada em 1962.

Kuhn defendia que a história da ciência precisava ser vista de outra forma, acreditava que a evolução da ciência não é feita por acumulo de fetos científicos, mas sim através de articulações de teorias, tanto individuais quanto em grupo.

Para o autor, a ciência normal se carcteriza pela pesquisa baseada em teorias já pré-elaboradas, porém, articuladas conforme os problemas que surgem.

Na ciência normal, são estabelecidos paradigmas, que são formados através de regras, metodologias, teorias aceitas pela comunidade cientifica como sendo o mais próximo da realidade.

O paradigma é então, a verdade aceita pelos cientistas, o paradigma pode se estabelecido através de experimentos e comprovações empíricas.

Kuhn diz que há uma fase pré-paradigmatica, onde ainda não existe um consenso de qual paradigma será adotado, é nessa fase que ocorrem as discussões sobre  quais fenômenos dever ser estudados, e como isso deverá ser feito, através de quais métodos, quais os fatos mais importantes , ou seja um direcionamento da pesquisa.

A partir do momento que os cientistas encontram um paradigma viável, este passa a reger as atividades científicas da área.

Utilizando desse paradigma, os cientistas partem para a resolução de problemas ainda não solucionados, porém sempre tendo como base as pesquisas previamente estabelecidas, portanto, Kuhn afima que é impossível prosseguir os estudos sem olhar para eventos anteriores.

A ciência normal é portanto, essa atualização constante do paradigma.

Para o autor, existem três problemas que definem a ciência normal,  a definição dos fatos relevantes, a combinação dos fatos com a natureza e a articulação da teoria do paradigma.

Qualque atividade científica, dentro da ciência normal, se enquadra em algumas dessas três classes.

O autor cita a analogia de um quebra-cabeças para explicar a atividade científica na resolução de problemas. Segundo ele, a natureza nos apresenta esse quebra-cabeças, o paradigma fornece os limites para a sua montagem, então a comunidade científica tem o dever de monta-lo, usando as peças disponíveis, essas peças são regulamentadas por regras específicas do paradigma vigente.

Porém, existem momentos em que essa peças não são capazas de montar o quebra-cabeças, mesmo sob esforço intenso dos cientistas, existe aí, uma anomalia.

A resistência dessa anomalia, caracteriza uma crise paradigmática.

A comunidade científica faz o possível para não abandonar o paradigma vigente, articulando-o afim de buscar a resolução do problema, porém, se a crise persiste, é necessária a elaboração de um novo paradigma, que seja melhor que o anterior, voltando assim, para a fase pré-paradigmática, onde ocorrem novas discussões para chegar a um novo paradigma.

Nessas discussões, os cientistas fazem o possível para salvar o paradigma em crise, mas a partir de novas idéias, contra-argumentos, chega-se a um novo consenso, um novo paradigma, ocorrendo então uma revolução científica.

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