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Sofistas

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Por:   •  1/3/2015  •  1.652 Palavras (7 Páginas)  •  929 Visualizações

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Sofistas: Razão, discurso e relativismo da justiça

1.1 A compreensão dos sofistas:

- Pedagogia – primeiros educadores

- Política – contribuição para o amadurecimento da democracia

- Filosofia – prostitutos do saber, pois cobravam para ensinar ( retratos de Sócrates,

Platão e Aristóteles)

1.2. os precedentes históricos da sofística, o período pré-socrático : mitologia e a especulação sobre a physis

Os fundamentos metafísicos e a definição do justo e do injusto: as lendas, os mitos e os cultos religiosos

- o império dos deuses: o homem não fez a si mesmo

- as preocupações cosmológicas, cosmogônicas e meteorológicas

1.2.1 A ruptura sofística (sec V a.C)

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Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas (pánton métron anthrwpos)

- a libertação das questões mitológicas e sobre a physis

- o homem é o centro ( antropocentrismo): as questões humanas

- precipita-se as ambiguidades e contradições das posturas humanas ( morais, psicológicas, sociais, políticas, jurídicas, etc)

* O movimento sofista não constituem uma escola representa sobretudo um conjunto de pensadores que possuíam uma afinidade de ideias e conceitos e se ocupavam de questões:

- dos interesses comunitários;

- deliberação em audiências políticas;

- nos espaços públicos buscam a notoriedade por meio de disputas erísticas, (debates)

“A Grécia teve de aguardar o momento político, econômico, social e cultural em que esses caracteres pudessem encontrar o eco que suscitasse a formação de especialistas na arte do discurso”.

1.2.2 Os principais sofistas:

Encontraram uma multidão ávida e dispostas a pagar por seus discursos

Protágoras de Abdera (480 – 410 a.C.) “O homem é a medida de todas as coisas”

Górgias (483 – 375 a. C.) “O que é jamais assemelha ao que é dito. Logo, se existe uma verdade ela é incognoscível. O discurso é fator determinante. Verdadeiro é tudo aquilo que se consegue convencer como verdadeiro”.

Hípias de Elis (430 – 343 a.C) célebre por seu saber enciclopédico, polimatia(saber vasto e variado)

Trasímaco (459 – 450 a. C) “ A justiça é o interesse do mais forte”

Platão, Aristóteles consideravam os sofistas como técnicos da palavras preocupados com uma diversidade de questões, possuidores de um saber fragmentado que dava à opinião uma aparência de ciência. Neste sentido, eram pseudo-sábios que tinham somente a intenção de fomentar debates inócuos e vazios de sentido. Segundo Platão as pretensões filosóficas( essência, conhecimento, sabedoria) são antagônicas às posições sofistas (aparência, opinião e retórica). Cumpre ressaltar que, em virtude da ausência das obras dos sofistas, herdamos destes os retratos de Platão e Aristóteles.

1.3 A importância do discurso preparo dos jovens; exercício

a cidadania por meio do discurso dinamização dos auditórios;

técnicas aos pretendentes de cargos públicos

fornecimento de instrumentos oratórios e retóricos para os negócios

Os sofistas tornaram-se importantes por revelaram a técnica para a dominação do discurso assemblear e pela rediscussão da dimensão do homem como ponto de partida das questões humanas. Tinham em comum o gosto pelo ensino da retórica e do logos

Os principais motivos para o surgimento dos sofistas:

- estruturação da democracia ateniense;

- a esquematização da participação popular nos instrumentos do exercício do poder, sem a necessidade de provar a riqueza ou a ascendência;

- sedimentação de um longo processo de reorganização social e política de Atenas;

- expansão das fronteiras gregas;

- acúmulo de riqueza;

- intensificação do comércio;

- abertura das fronteiras para o comércio (pacífico ou bélico) com outros povos;

- necessidade de domínio de conhecimentos gerais, para uso retórico;

- necessidade de domínio da técnica de falar, para o uso assemblear.

1.4 A retórica na prática judiciária

* A liberdade de expressão e a presença da retórica nas amplas discussões e debates que permearam todo o século V a. C. (qual é a posição do homem perante a physis e o corpo político do qual participaɂ)

- no plano da política;

- no plano das estratégias de guerra;

- no plano das deliberações legislativas;

- no plano dos julgamentos nos tribunais populares;

- na agorá ou ágora ( praça

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