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Suriname Política

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Por:   •  11/6/2013  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  646 Visualizações

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Suriname

O Suriname segue a forma de governo de República, é uma democracia substancial sujeita à constituição de 1987. O ramo legislativo do governo é a Assembleia Nacional, que consiste de 51 membros, eleitos de cinco em cinco anos. A Assembleia Nacional elege o chefe do ramo executivo, o presidente, através de uma maioria de dois terços. Se nenhum candidato atingir essa maioria, o presidente é eleito pela Assembleia do Povo, uma instituição de 340 membros que é composta pelos membros da Assembleia Nacional e por representantes regionais. O Suriname é um dos principais produtores mundiais de bauxita, tendo sua modesta economia baseada na exploração e no beneficiamento desse minério, do qual se produz alumínio. A Amazônia surinamesa, pouco explorada, é a fornecedora de matéria prima à indústria madeireira. No setor primário, as principais culturas são as de arroz e cana-de-açúcar. A utilização da extensa rede hidrográfica do país gera aproximadamente 50% de sua energia elétrica.

Diferente de outros países da América Latina que tiveram governos militares nas décadas de 60 e 70, o Suriname sofreu com um golpe de estado em 29 de fevereiro de 1980 dado pelo General Desi Bouterse, declarando o país como uma República Socialista. No dia seguinte o Primeiro-Ministro foi afastado por decisão do Conselho Militar Nacional (CMN) que fez um apelo aos líderes da oposição para governar o país, momento no qual vários líderes esquerdistas tomaram as rédeas do governo.

Nos primeiros anos o governo estabeleceu relações com Cuba, enfrentando oposição interna e externa vinda principalmente dos Estados Unidos e dos Países Baixos. Em 8 de dezembro de 1982 jornalistas, intelectuais e líderes sindicais contrários ao governo de Bouterse foram presos, torturados e assassinados, provocando a suspensão de todos os acordos de cooperação assinados entre os Países Baixos e sua ex-colônia (desde agosto de 2008 Bouterse aguarda julgamento no Suriname por estes crimes).

Em um esforço para reduzir o isolamento do Suriname, o governo aderiu à Comunidade do Caribe (CARICOM), como observador, restabelecendo relações com países como Granada, Nicarágua, Brasil e Venezuela.

Em 29 de novembro de 1986, mais uma vez a violência do governo de Bouterse foi direcionada contra os opositores em um ataque efetuado por uma unidade militar à aldeia de Moiwana. A casa do chefe da oposição armada, Ronnie Brunswijk, foi incendiada e 35 pessoas foram sumariamente executadas, principalmente mulheres e crianças. A repressão foi tanta que quando as investigações do caso foram reabertas em 1990, o inspetor-chefe encarregado do novo inquérito, Herman Gooding, foi assassinado, sendo seu corpo jogado na frente dos escritórios de Bouterse.

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