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Tempos Modernos

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Por:   •  23/10/2013  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  286 Visualizações

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FILME: TEMPOS MODERNOS

TRABALHO, IDEOLOGIA E ALIENAÇÃO

Notamos que por meio do trabalho, o homem vende a sua “força de trabalho” em troca do dinheiro (capital) e assim, no filme é retratado a Era da Indústria e do Capitalismo, ao qual as pessoas deixam o trabalho que era desenvolvido anteriormente no campo e vão para as cidades em busca de emprego nas indústrias.

Evidenciamos no filme que o Carlitos como operário da fábrica, desenvolve uma função rotineira e alienada, ao qual procura adaptar-se, habituar-se com a situação, que norteia na exploração do trabalhador e do trabalho, greves e crises sindicais.

A produção em massa se torna cada vez mais acelerada, onde o personagem Carlitos se vê em uma situação desesperadora, ao qual a máquina o engole e ele se torna uma pessoa doida, repetindo os movimentos que estava habituado a fazer na linha de produção, mesmo não trabalhando mais, caracterizando um estado de alienação.

Por outro lado, tem o patrão que se contradiz nas suas ações, pois ao mesmo tempo que ele fica em sua sala lendo jornal, ele também vigia e controla os seus funcionários por meio de um monitor, ou seja, ele não participa do processo de montagem do produto, porém, desenvolve uma posição autoritária em cobrar dos operários grande quantidade de peças feitas com muita rapidez em um tempo mínimo.

Chaplin ele apertava as roscas sempre, porém, não tinha nenhuma informação “ do por que estava fazendo aquilo”; “ qual a finalidade daquele trabalho”, ou seja, estava alienado do trabalho escravo que desenvolvia, pois a única finalidade era receber o dinheiro em troca de seu esforço no final do mês.

Podemos dizer, que isso acontece com a realidade atual, os trabalhadores de fábricas, fazem atividades repetitivas, sem conhecer o produto final que estão montando, com isso, esse trabalho desvaloriza o funcionário e a sua capacidade para tal função, ao ponto que, ele trabalha apenas para obter um salário para satisfazer as suas necessidades, assim, o modelo capitalista traz alienação ao trabalhador.

Com isso, o trabalhador limita-se ao seu mundo, não indo além da função de apertar os parafusos e a capacidade que possui para desenvolver suas habilidades e mostrar seu potencial fica estagnado.

A exploração faz com que a atividade do operário seja desumanizada, pois o empregado produz grande quantidade de determinado produto ao final do mês, porém, recebe apenas uma parte disso em forma de seu salário para sobreviver, o que muitas vezes, não permite nem ao menos ele obter uma peça do que foi produzido por ele, assim, temos nitidamente um modo de vida diferente do operário da fábrica em relação aos que compram e consomem o produto final. A pessoa que fez o produto, no caso o operário, não se atenta para a exploração que está sendo submetido, tornando-se um círculo vicioso dentro da era que vivemos: o capitalismo.

O tempo dentro do capitalismo é caracterizado como dinheiro e a cada minutos que desperdiçamos, retrata perda de dinheiro.

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