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Ética: Socrates, Aristoteles E Epicuro

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Por:   •  26/10/2014  •  2.141 Palavras (9 Páginas)  •  11.042 Visualizações

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Sócrates

Sócrates (Atenas, c. 469 a.C. - Atenas, 399 a.C.)1 foi um filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga. Creditado como um dos fundadores da filosofia ocidental, é até hoje uma figura enigmática, conhecida principalmente através dos relatos em obras de escritores que viveram mais tarde, especialmente dois de seus alunos, Platão e Xenofonte, bem como as peças teatrais de seu contemporâneo Aristófanes. Muitos defendem que os diálogos de Platão seriam o relato mais abrangente de Sócrates a ter perdurado da Antiguidade aos dias de hoje.

Através de sua representação nos diálogos de seu estudante, Sócrates tornou-se renomado por sua contribuição no campo da ética, e é este Sócrates platônico que legou seu nome a conceitos como a ironia socrática e o método socrático (elenchus). Este permanece até hoje a ser uma ferramenta comumente utilizada numa ampla gama de discussões, e consiste de um tipo peculiar de pedagogia no qual uma série de questões são feitas, não apenas para obter respostas específicas, mas para encorajar também uma compreensão clara e fundamental do assunto sendo discutido. Foi o Sócrates de Platão que fez contribuições importantes e duradouras aos campos da epistemologia elógica, e a influência de suas ideias e de seu método continuam a ser importantes alicerces para boa parte dos filósofos ocidentais que se seguiram a ele.

Nas palavras do filósofo britânico

Martin Cohen, Platão, o idealista, oferece "um ídolo, a figura de um mestre, para a filosofia. Um santo, um profeta do 'Deus-Sol', um professor condenado por seus ensinamentos como herege."

(http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates#Biografia)

Contexto Histórico

No século V em que Sócrates viveu, a Grécia vivia uma época de grande esplendor cultural. A despeito da rivalidade existente entre Atenas e Esparta e apesar das várias guerras enfrentadas, a Grécia beneficiou-se, durante o período de 446-429, especialmente, da influência do notável estadista Péricles, que empreendeu a reconstrução da cidade e atraiu para ela muitos artistas, filósofos e intelectuais. Heródoto veio a Atenas recitar a sua História; Anaxágoras apresentou a primeira descrição científica do sol e das estrelas; Ésquilo, Sófocles e Eurípedes fizeram a glória do drama grego.

Sócrates viveu de 469 a 399 a. C., precisamente na época em que a arte da retórica era muito prestigiada pelos jovens, que vinham de todas as partes em busca de aprendê-la. Procuravam para tal seus maiores especialistas -- os sofistas, cujos maus argumentos, ou sofismas, foram tenazmente rebatidos por Sócrates.

Perseguido e submetido a julgamento, Sócrates foi condenado a beber cicuta e morreu com a idade de 71 anos. Platão, o mais notável de seus discípulos, prosseguiu sua obra, desenvolvendo-a a um ponto de inigualável brilhantismo. Até a

idade de 80 anos, ensinou na Academia, escola que fundou aos pés da Acrópole, em um bosque dedicado à memória do herói grego Academo. Platão escreveu 13 epístolas e 35 diálogos. Sua primeira obra foi a A República e a última, As Leis.

Após a morte de Platão, a Grécia e a maior parte do mundo oriental, sucumbiu ao império macedônico e foi reduzida à condição de mera província. Ao contrário de outras literaturas antigas, que não sobreviveram à fogueira das perseguições, a maior parte das conversações socráticas foi cuidadosamente preservada e pode-se encontrar hoje, nas bibliotecas e livrarias do mundo inteiro, esse tesouro admirável, que o mundo filosófico reconhece como o acontecimento mais importante que antecedeu o Cristianismo.

(https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20121010140755AAg3QPW)

Pensamento e Obra

Obras

Não escreveu nenhuma obra, porque atribuía pouco importância à escrita. A única coisa em que acreditava era no diálogo, através de perguntas e respostas como meio de atingir a verdade, o bem e a justiça.

(http://afilosofia.no.sapo.pt/10socrates.htm)

Pensamento

Sócrates, orientado por um oráculo que lhe teria dito: “conhece-te a ti mesmo”, usava o diálogo para “parir” as ideias de seus interlocutores a respeito de temas como a virtude e o amor. Acreditava que nada sabia, e que o verdadeiro saber é o autoconhecimento.

Frase

“É sábio o homem que pôs em si

tudo que leva à felicidade ou dela se aproxima”;

“O princípio dos raciocínios é constituído pela essência das coisas do mundo”

(http://educarparacrescer.abril.com.br/pensadores-da-educacao/socrates.shtml)

Pensamento Ético

Para Sócrates, o homem se torna objeto de investigação do ponto de vista ético. Ele é investigado perante suas ações. Sócrates deixa de acreditar no modelo homérico de virtude, onde heróis e deuses com atitudes e ações moralmente corretas são sempre modelos a serem seguidos. O que Sócrates queria propor é que o homem pudesse utilizar a razão para encontrar novos paradigmas éticos que o direcionassem a boas ações. Cabe somente ao homem ter controle sobre suas ações para torná-las moralmente boas. Segundo esse pensamento, a nossa alma ou intelecto seria a motivadora de nossas ações. Porém, existe uma tripartição da alma, e ela teria uma parte apetitiva a qual inclinaria o homem aos prazeres da vida. Essa busca pode enganá-lo, fazendo-o acreditar que muitas vezes que o falso seja verdadeiro. Para resolver este problema, Sócrates recorre à teoria das Formas ou das Ideias. Faz-se necessário uma ideia una das coisas, ou seja, o conhecimento das Ideias que levaria o homem ao conhecimento do Bem e das boas ações e isso dá porque o homem usa a parte intelectiva da sua alma.

Para que o homem não caia no erro, ele deve usar a parte intelectiva da alma para

agir bem, ou seja, ser o que é, racional. As ações do homem não dependeriam mais da vontade dos deuses, não estariam sujeitas ao acaso das contingências do mundo nem tão pouco dependeriam dos impulsos da parte apetitiva da alma. Para o homem ser bem orientado ele não pode deixar-se guiar por

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