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A Criação do plástico

Por:   •  13/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.046 Palavras (9 Páginas)  •  251 Visualizações

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Ciclos Bioquímicos, Industrialização e Riscos ambientais das

Vasilhas de Plástico

  1. Introdução

Os plásticos são amplamente empregados para armazenar alimentos e bebidas. Estes usos incluem tanto recipientes descartáveis ou não. O plástico é prático, leve, inquebrável e relativamente barato. Entretanto, pode proporcionar riscos ambientais seu emprego generalizado.

  1. Nome do Produto

Vasilha de Plástico (Polipropileno)

  1. Composição

A palavra “plástico” vem do grego plastikos, que significa “próprio para ser moldado ou modelado”. Os plásticos são originados a partir de resinas derivadas do petróleo e pertencem ao grupo dos polímeros, longas cadeias moleculares. Existem tipos diferentes de plásticos que são determinados pela extensão e estrutura dos polímeros (CERRI, 2015).

O plástico é formado a partir do petróleo, que é constituído por uma mistura de compostos orgânicos, principalmente hidrocarbonetos (ricos em carbono e hidrogênio).

O processo se dá da seguinte forma: nas refinarias, o petróleo cru é destilado e tem como resultado algumas frações: o gás liquefeito, a nafta, a gasolina, o querosene, o óleo diesel, as graxas parafínicas, os óleos lubrificantes e o piche. Para compor o plástico, é necessário submeter as substâncias da fração nafta a um processo de craqueamento térmico (aquecimento na presença de catalisadores). Feito esse processo, são formados os petroquímicos básicos, como etileno e propileno. Depois de outro processo de refinamento, os petroquímicos básicos se transformam em petroquímicos finos, como polietileno, polipropileno, policloreto de vinila, entre outros (CERRI, 2015).

O polipropileno origina-se de uma resina termoplástica produzida a partir do gás propileno que é um subproduto da refinação do petróleo. Em seu estado natural, a resina é semi-translúcida e leitosa e de excelente coloração, pode posteriormente ser aditivado ou pigmentado. O polipropileno tem uma excelente resistência química, por isso, conserva o aroma e é resistente a mudanças de temperatura. Brilhante, rígido e inquebrável, é normalmente usado para acondicionamento e embalagem de alimentos.

Como tem um elevado ponto de fusão, é ideal para produzir vasilhames resistentes a líquidos quentes. Ele é encontrado em embalagens flexíveis e rígidas, em fibras de tecidos e carpetes, em grandes peças moldadas para a indústria automotiva e produtos de consumo. Como outros plásticos, o polipropileno tem grande resistência à água, sal e soluções ácidas que são destrutivas para os metais. As aplicações mais comuns incluem garrafas de ketchup, embalagens de iogurte, embalagens de medicamentos e baterias de automóveis. Produtos cosméticos, tampas de refrigerante, potes para freezer, garrafões de água mineral, produtos hospitalares descartáveis, tubos para água quente, autopeças, fraldas e absorventes higiênicos também são feitos deste plástico.

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Figura1 – Estrutura química do polipropileno. Fonte: www.crq4.org.br/quimicaviva_plasticos

  1. Origem nos Ecossistemas

O petróleo é uma das fontes de energia não renováveis mais abundantes e sua distribuição se dá de forma desigual no mundo. É uma substância oleosa, inflamável, com cheiro característico e em geral, menos denso que a água e com cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje se tem como certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio. Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas, tais como protozoários, celenterados e outros - causados pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo(DEP, 2015).

Ao contrário do que se pensa o petróleo não permanece na rocha que foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar. Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas (DEP, 2015).

  1. Processo de Transformação /extração

Petróleo

Os plásticos são subprodutos da indústria de petróleo, derivados tanto do óleo, pela extração de matérias-primas durante o processo de refino do petróleo bruto, quanto do gás natural. O chamado “óleo de pedra” é, em nosso tempo, a principal fonte de energia do mundo. Aindústria petrolífera não vende o óleo bruto diretamente extraído do subsolo. Ele precisa passar por um processo chamado refino, que consiste em retirar suas impurezas. Com o refino são obtidos os produtos comerciais da indústria do petróleo que adquirimos e as matérias-primas de muitos outros.

[pic 2]

Figura 2–Refino do petróleo.

Fonte: http://edukatu.org.br/cats/4/posts/84

No refino, durante o aumento da temperatura, o óleo atinge determinados níveis em que começam a ser extraídos os diferentes tipos de derivados. O primeiro é o gás, que é obtido quando o óleo bruto está ainda com menos de 40°C. Na faixa entre 60°C e 100°C, aproximadamente, recolhe-se a nafta que, além de matéria-prima para a gasolina, é também o material essencial da produção de plástico. Após a obtenção da nafta, o processo de refino do petróleo continua com a obtenção de querosene, diesel e óleos lubrificantes. E na etapa final do processo se obtêm ceras e base de asfalto.

Os materiais que serão utilizados para a obtenção de produtos plásticos: Nafta e Parafina. Para a produção dos plásticos, o mais comum é a utilização de nafta. A nafta passa por um processo chamado “craqueamento”. Como diz o termo, originado da palavra em inglês cracking, a nafta tem suas moléculas complexas divididas em moléculas mais simples, com a “quebra” de algumas ligações químicas. Estas moléculas mais simples são denominadas monômeros e a obtenção de vários tipos delas é que define o futuro plástico. Entre os monômeros mais utilizados estão o eteno e o propeno.

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