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A GEOGRAFIA ESCOLAR NO BRASIL DE 1549 ATÉ A DÉCADA DE 1960

Por:   •  27/3/2022  •  Resenha  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  141 Visualizações

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No artigo “a geografia escolar no brasil de 1549 até a década de 1960” os autores

trazem uma análise sobre o ensino da geografia no brasil através de fatos históricos e

sociais que influenciaram esse processo.

No começo do artigo os autores abordam que há uma confusão generalizada a

respeito da relação entre a produção da universidade, ou seja, das pesquisas realizadas no

campo da geografia, e o trabalho dos professores de geografia do Ensino Básico. No que

se refere os conteúdos de ensino há uma generalização da concepção de que a escola deve

trabalhar com a simplificação da ciência, para tanto é preciso uma ampliação da discussão

no desenvolvimento de pesquisa sobre o ensino da geografia no Brasil.

Segundo eles, acredita-se que no Brasil seja necessário o desenvolvimento do

campo de pesquisa a respeito do ensino de geografia para que seja ampliada a discussão

dos fenômenos relativos à geografia escolar. Sendo assim, foi desenvolvido os trabalhos

no campo de estudo da história das disciplinas escolares.

O artigo trouxe visões de autores como Chervel (1990) que busca investigar as

finalidades do ensino escolar e esclarecer por que a escola ensina o que ensina. Sua

abordagem privilegia a disciplina escolar como produtora de conhecimento. Desse modo,

o papel da escola não se dá apenas ao exercício das disciplinas escolares, senso elas uma

parte da educação escolar. Para tanto, as finalidades da educação escolar estão colocadas,

de certa forma, em uma posição antagônica entre o lado lei, da prescrição institucional e

o das práticas concretas que são desenvolvidas no cotidiano. Além disso o autor

estabelece que a escola possui liberdade para definir sua pedagogia e seu conteúdo.

Desse modo de acordo com os autores, a disciplina escolar inclui a expressão do

conhecimento de referências e métodos de ensino, sendo que, na escola, foi consolidada

através do processo de associação entre os currículo explicito e formal e o currículo oculto

e informal.

De acordo com Fourquin, além dos aspectos relacionados à herança do passado, os

fatores conjunturais também devem ser enfatizados, pois desempenham um papel

importante no processo de seleção na composição do currículo escolar.

Ao tratar o conhecimento da história geográfica como disciplina, buscou contribuir

para o esclarecimento da ligação entre a ciência de referência e os métodos de ensino.

Essa conexão ocorre no contexto de ensino e permeia o ambiente dinâmico da sala de

aula, elaborando e reafirmando a partir do conhecimento do senso comum, as

representações de professores e alunos.

No brasil a educação começou com a chegada dos jesuítas no ano de 1549 que tinha

como objetivo catequizar os índios e colonos, no entanto, somente no ano de 1920 a

geografia foi inserida nos currículos escolares, na Universidade e do movimento da escola

nova. Nessa época, as contribuições de ordem geográfica vinham dos trabalhos dos

cronistas coloniais que produziam vários ensaios literários sobre temas diversos, e alguns

tratavam de temas ligados à geografia.

O sistema elaborado e dirigido pelos jesuítas e solidificado pelo Ratio Studirum só

foi modificado pelas Reformas Pombalinas. Essa mudança permaneceu no pais até 1808,

quando começou a ser divulgado o método do “ensino mútuo”, que se tornou oficial em

1827, e consistia em regras rígidas e na utilização dos alunos mais adiantados como

monitores para os demais, todos supervisionados pelo professor. No entanto, mesmo com

essas grandes mudanças no que tange a organização e os métodos de ensino, o

conhecimento geográfico ainda era restrito a instituições públicas e a exploradores,

chegando às escolas apenas imagens vagas do que seria o território brasileiro.

No campo educacional, na segunda metade do século XIX emerge no Brasil o

chamado método intuitivo idealizado por Pestalozzi, que inovou as ferramentas de ensino

que dariam subsídio à orientação do professor para os alunos. Além disso, esse método

baseia-se no oferecimento de experiências para os alunos para que, orientados pelo

professor, possam ser intuídos sobre a origem e funcionamento das coisas. O método

intuitivo foi referência até a década de 1920, quando surge o movimento Escola Nova.

A formação

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