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Geografia Escolar

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Por:   •  7/3/2014  •  7.233 Palavras (29 Páginas)  •  417 Visualizações

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DANIEL ARAUJO SOMBRA SOARES

ÉRIC AUGUSTO DE SOUZA MENEZES

JOÃO FRANCISCO DOS ANJOS ALBINO

MADSON JOSÉ NASCIMENTO QUARESMA

SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AO ENSINO DA GEOGRAFIA

Análise das ideias de M. M. Oliveira em “A Geografia Escolar: reflexões sobre o processo didático-pedagógico de ensino.”

Belém

2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA

CURSO DE BACHARELADO/LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

TURMA: 035020

Daniel Araujo Sombra Soares, Éric Augusto de Souza Menezes, João Francisco dos Anjos Albino e Madson José Nascimento Quaresma.

SEMINÁRIO DE INTRODUÇÃO AO ENSINO DA GEOGRAFIA

Análise das ideias de M. M. Oliveira em “A Geografia Escolar: reflexões sobre o processo didático-pedagógico de ensino.”

Trabalho apresentado à disciplina

Introdução ao Ensino da Geografia , como

requisito de avaliação orientado pelo

professor Clay Chagas.

Belém

2009

ÍNDICE

Resumo _____________________________________________________________ p. 03

Introdução ___________________________________________________________ p. 04

I – O Ensino crítico e manutenção dos problemas do ensino tradicional ___________ p. 06

II – O Ensino crítico: novos problemas _____________________________________ p. 08

III – A Escola: espectro do Estado ________________________________________ p. 13

IV – O Livro didático __________________________________________________ p. 17

V – Uma educação emancipadora _________________________________________ p. 19

Considerações finais ___________________________________________________ p. 20

Referências bibliográficas _______________________________________________ p. 22

Resumo

A presente análise tem como base as ideias centrais defendidas no artigo “A Geografia escolar: reflexões sobre o processo didático-pedagógico do ensino” de Marlene Macário de Oliveira (2006). Nosso objetivo não é simplesmente corroborar com as teses da autora, mas antes, provocar discussões com abordagens de outros autores com opiniões convergentes e divergentes a de Oliveira. Os questionamentos dizem respeito à função alienante do ensino da Geografia, tanto no “modo tradicional”, como na nova “forma crítica”; ao papel do livro didático, bem como da própria instituição Escola; e, principalmente, sobre o que se deve buscar para alterar este quadro insatisfatório.

Palavras-chave: Essência geográfica, (Des)alienação, Escola, Estado, Educação emancipadora.

03

Introdução

Há certa concordância entre os diversos autores consultados1 sobre a função historicamente destinada ao ensino da Geografia. Delineada no recém-criado Estado Alemão, à Geografia Escolar coube um papel ideológico de dissimulação, de ocultação da realidade. Um discurso classista com objetivos políticos, militares e econômicos bem definidos, travestido de prática pedagógica. Seu objetivo maior era impedir que as massas – a futura força de trabalho, encenada pelos alunos – tivessem acesso a informações – e a Geografia está repleta destas – as contribuíssem para um processo de emancipação do sistema pré-estabelecido. Esta temática já foi amplamente debatida e teve seu brilho maior na figura de Yves Lacoste, com seu famoso “A Geografia – Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra”.

As argumentações introduzidas neste debate por Marlene Macário de Oliveira mostram, entretanto, que o projeto educacional idealizado por Lacoste, Milton Santos, Massimo Quaini, Vesentini e outros, ao qual podemos chamar de “Geografia Escolar Crítica” não tem conseguido superar as limitações apontadas naquele ensino de outrora, o ensino tradicional. Ao contrário, o que a autora constata é que o ensino crítico nada mais fez que alterar a roupagem, ou, dito de modo mais claro, do que mudar a máscara.

Com outras características, mas em perder a essência herdada do ensino tradicional, a Geografia Crítica na Escola segue como um discurso alienante, fragmentado e incapaz de propiciar ao aluno o manuseio das armas libertárias presentes no Conhecimento Geográfico. A questão fundamental que, de algum modo está presente tanto no raciocínio de Lacoste, como no de Oliveira, vai muito além do ensino da Geografia. O fator mais importante permanece inalterado: a Escola permanece como uma instituição difusora das ideias mentalizadas pelo Estado, e este nada mais é do que o legítimo representante das classes hegemônicas, como bem nos mostrou Engels.

1- Consultar Referências Bibliográficas.

04

É claro que

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