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A População Nordestina

Por:   •  5/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.509 Palavras (7 Páginas)  •  191 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas - IFAL[pic 1]

 

População da Região Nordeste

 

Giselle Vianei Soares Cavalcante da Silva

Kall Anne Luiza Elisete de Souza Barbosa

Larissa Emmely Gonçalves da Silva

Manuela Fônseca dos Santos

Vitor Rafael Nestor da Silva

Maceió – AL, 09/2019

Giselle Vianei Soares Cavalcante da Silva

Kall Anne Luiza Elisete de Souza Barbosa

Larissa Emmely Gonçalves da Silva

Manuela Fônseca dos Santos

Vitor Rafael Nestor da Silva

 

População da Região Nordeste

Trabalho escrito requerido pelo Professor Jackson Pinto da disciplina de Geografia, para a obtenção de nota parcial.

Maceió – AL, 09/2019

                                      Sumário

Introdução...................................................................4

Sub-regiões do Nordeste..............................................5

Aspectos humanos da região........................................6

População do Nordeste.................................................7

Cultura Nordestina........................................................8

Referências..................................................................10

Introdução

A Região Nordeste ocupa uma área de 1.554.291.607 km2, o equivalente a 18,27% do território brasileiro. De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 190.755.799 habitantes, dos quais 53.081.950 são nordestinos gerando uma densidade demográfica de 36,1 habitantes/km². Distribuídos de forma irregular por toda a região. Esse número faz com que o Nordeste seja a segunda Região mais populosa do país, superada somente pelo Sudeste.

O Nordeste é formado por noves estados litorâneos, são eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

                                Sub-regiões do Nordeste

A região Nordeste possui nove estados, sendo a maior do Brasil, e se divide em quatro sub-regiões: zona da mata, agreste, sertão e meio-norte. As sub-regiões apresentam climas e vegetações diferentes entre si, o que influencia a vida e atividades econômicas da população.

 A zona da mata é a sub-região mais populosa e urbanizada. É uma faixa que vai do litoral do Rio Grande do Norte ao litoral-sul da Bahia. Possui clima tropical-úmido e solo fértil por causa das chuvas regulares. Tem como vegetação nativa a Mata Atlântica, que foi devastada para o plantio de cana-de-açúcar e cacau, além de outros produtos. A região ainda é produtora de sal marinho.

 O agreste é a sub-região que se encontra entre a zona-da-mata do sertão. Apesar do clima semiárido o agreste é menos seco que o sertão por causa do Planalto de Barborema, onde se encontram as maiores altitudes do nordeste, fazendo com que massas de ar formem as chamadas chuvas ortográficas. O agreste possui muitas propriedades rurais chamadas de minifúndios onde há predominância na agricultura familiar. Os produtos mais cultivados são: algodão, café e o sisal. O artesanato é a principal atividade econômica, e os produtos são levados para grandes feiras e centros comerciais, como os das cidades de Caruaru (Pernambuco), Arapiraca (Alagoas), Feira de Santana (Bahia), Campina Grande (Paraíba) e Itabaiana (Sergipe).

 O sertão é a sub-região localizada entre o agreste e o meio-norte. É a maior das sub-regiões do Nordeste e possui clima semiárido, que é marcado por longos períodos de seca. A região possui muitos rios temporários, com exceção do Rio São Francisco, que banha algumas cidades da região e é importante para a agricultura e sustento da população. No sertão, existem os chamados brejos, que são áreas de terreno úmido que possibilitam o cultivo de alimentos como milho e feijão.

O sertão é visto como um lugar de miséria e fome causadas pela seca. No entanto, a miséria local não se deve somente pelo fator climático, mas principalmente pela concentração fundiária. Muitos analistas e estudiosos utilizam o termo Indústria da Seca, que designa a forma com que os empresários e políticos se aproveitam da seca para desviar recursos, pedir empréstimos e garantir votos, prometendo acabar  com a fome e miséria da região.

 O meio-norte ocupa o Maranhão e metade do Piauí, e é uma área de transição entre o Norte e o Nordeste do Brasil. A vegetação predominante é a Mata dos Cocais, mas ainda se encontram a Floresta Amazônica, a oeste do Maranhão, a Caatinga e o Cerrado, sendo a Mata dos Cocais uma zona de transição entre o Caatinga do sertão e a vegetação amazônica. A economia é baseada na produção agrícola com o cultivo de palmito, extraído do babaçu, do qual também se extrai sementes para produção de óleos para cosméticos e aparelhos. Também são cultivados: algodão, cana-de-açúcar e arroz. Outra atividade que se destaca é a mineração, com o Programa Grande Carajás, criado pela Vale do Rio Doce em 1980, impulsionou o desenvolvimento da região, pois a partir dele foram construídas muitas estradas. Contudo, o programa trouxe grande prejuízo ambiental pela poluição de rios e remoção da cobertura vegetal.

Aspectos Humanos da região

O Nordeste foi ocupado e colonizado pelos portugueses com o cultivo da cana-de-açúcar, o que lhes garantiu a posse dessa parte do território brasileiro. A cultura canavieira foi introduzida no século XVI, na chamada Zona da Mata Nordestina – área da Mata Atlântica que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia –, em grandes propriedades, que utilizavam o trabalho escravo de negros trazidos da África.

A sociedade nordestina, na época, era composta por um reduzido número de senhores de engenho e por uma grande quantidade de escravos. Além dessas duas camadas sociais, havia homens livres – pequenos lavradores –, feitores – que cuidavam da administração das propriedades –, comerciantes, religiosos e funcionários do governo português. As primeiras vilas – Salvador, Olinda e Recife – eram centros comerciais de exportação e importação.

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