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A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL CPJ

Por:   •  31/1/2023  •  Resenha  •  2.841 Palavras (12 Páginas)  •  55 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

FACULDADE DE GEOGRAFIA

DISCIPLINA: QUESTÃO AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO RURAL

DISCENTES:

GEISE POÇA TAVARES

WUDSON ALAN DA SILVA CARDOSO

RESENHA

(A QUESTÃO AGRÁRIA)

Oeiras do Pará

2023

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

FACULDADE DE GEOGRAFIA

DISCIPLINA: QUESTÃO AGRÁRIA E DESENVOLVIMENTO RURAL

DISCENTES:

GEISE POÇA TAVARES

WUDSON ALAN DA SILVA CARDOSO

RESENHA

(A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL)

Atividade avaliativa apresentado à disciplina: Questão agrária e desenvolvimento rural do curso de Licenciatura em Geografia na Universidade Federal do Pará como exigência para aprovação da disciplina.

Orientador: Prof. Dr. Rosivanderson Baia Correa

Oeiras do Pará

2023

REFERÊNCIA DA OBRA

PRADO JR., C. A questão agrária no Brasil. 2 ed. São Paulo: editora brasiliense, 1978.

BIOGRAFIA DO AUTOR

        Caio Prado da Silva Junior nasceu no dia 11 de fevereiro de 1907 em São Paulo. Foi um sociólogo, historiador, geógrafo, escritor, filósofo, político e editor brasileiro. Considerado um dos principais pensadores sobre a formação da sociedade brasileira contemporânea, o polímata formou-se em Direito e dedicou-se a entender como o Brasil tornou-se o país que era no século XX. Dono de uma vasta obra sociológica, econômica e historiográfica, o pensador atuou no meio político de seu país, sendo um dos articuladores da Revolução de 1930, foi livre-docente em Economia Política pela Universidade de São Paulo e fundou, junto a Arthur Neto, Maria José Dupré e Monteiro Lobato, a Editora Brasiliense. É considerado um dos grandes intérpretes do Brasil.

INTRODUÇÃO

        Caio Prado Junior, historiador e intelectual, sempre teve uma ótica bastante crítica no que se refere a formação agrária brasileira. O autor teve uma perspectiva muito inovadora sobre o pensamento marxista no Brasil renovando as categorias marxistas, tomando como ponto de partida a realidade do país e, relacionando as consequências herdadas desde o período colonial até ao seu presente naquele momento histórico. 

        O autor estudou com bastante intensidade sobre a formação social brasileira e sua estrutura iniciando, historicamente, com uma análise aprofundada sobre as bases agrárias que haviam se instalado no Brasil desde o processo de colonização. Suas abordagens sobre esse estudo, foram publicadas pela primeira vez na revista brasiliense, no qual destacou tal assunto como: “Contribuição para a análise da questão agrária no Brasil”. Nessa pesquisa, Caio Prado Júnior constrói seus ideais sobre a questão agrária brasileira a partir de uma visão crítica da lógica do desenvolvimento capitalista e o relaciona com os problemas intrínsecos a esse modo de produção que se instalou e desenvolveu-se no Brasil.

 

RESUMO DA OBRA

CAPÍTULO 1

O primeiro capítulo da obra de Caio Prado Junior é intitulado como “Contribuição para a análise da questão agrária no Brasil”, nele é abordado diversas considerações no que se refere à estrutura agrária brasileira. De início, no primeiro momento de sua “Contribuição”, Caio Prado Jr. tem como alvo de sua crítica a excessiva abundância fundiária que determina a formação agrária do Brasil. É a partir da estrutura fundiária que ele busca deixar explícito a questão agraria brasileira. Por sua ótica crítica, faz-se logo necessário apontar todas as consequências econômicas, sociais e políticas, resultantes de um grau altíssimo de concentração de terras.

        O autor apresenta uma grande ênfase referente a reforma agrária que se instalou como uma herança resultante do período da colonização brasileira e reconhece que desde o período colonial até o Brasil do momento em que se tratava decorreu um extenso momento histórico, e com isso, diversas modificações à primordial e elementar organização colonial. Caio Prado ainda diz que, “essa nova e tão mais complexa estrutura social brasileira, apesar das consideráveis diferenças que a separam do passado, não logrou ainda superar inteiramente esse passado, e ainda assenta, em última instância, nos velhos quadros econômicos da colônia, com seu elemento fundamental que essencialmente persiste, e que vem a ser a obsoleta forma de utilização da terra e organização agrária que daí resulta.”. A partir dessa ideia, CPJ tem a percepção de que esse modelo de desenvolvimento está mais voltado para o exterior e que com a instalação da reforma agrária no país, houveram pouco avanços nesse período tempos desses anos até aos dias atuais.

Caio Prado Jr. ressalta também que o fato de que a convergência no mercado de trabalho rural acaba beneficiando somente o empregador rural, esse dado não chega a atingir o devido efeito que as relações sociais de elaboração atuam perante a remuneração do trabalho rural, que infelizmente tem um progresso ao empobrecimento e remanesce em condições literalmente precárias. Condições essas que apresentam uma grande vantagem ao grande proprietário, que consequentemente inferioriza os níveis salariais devido à grande oferta de mão-de-obra pelos trabalhadores que prejudicados e acabam sendo forçados a aceitar os baixos salários que são oferecidos a eles.

Vale ressaltar também que Caio Prado Júnior destaca uma determinada confusão que há entre as “categorias de pagamento” e ao panorama histórico firmado das relações sociais de produção. Portanto, nesse primeiro capítulo Caio Prado Junior discutiu bastante sobre questões da alta concentração fundiária, em que havia muitas terras nas mãos de poucos e que essa concentração de terra não abarca melhores condições de vida para quem trabalha diretamente no campo. Temáticas sobre a insuficiência da mão de obra, as vantagens que os proprietários possuem e a perspectiva do pagamento em espécie, também são questões bastantes discutidas nesse capítulo por Caio Prado Junior.

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