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A REVOLUÇÃO URBANA LEFEBVRE

Por:   •  19/10/2020  •  Resenha  •  250 Palavras (1 Páginas)  •  322 Visualizações

A crítica da vida cotidiana efetuada por Lefebvre chama a atenção para o predomínio do valor de troca na cidade, em detrimento do valor de uso (aliás, esse é um argumento - chave em suas análises). No mundo moderno, as ricas subjetividades possíveis do cotidiano tornam-se objeto de uma organização social: “o cotidiano deixou de ser sujeito para se tornar objeto. Lefebvre vai conceituar o cotidiano como “...lugar social de uma exploração refinada e de uma passividade cuidadosamente controlada.

O conhecimento da prática social dominada pelo poder político, demonstra a necessidade de conhecer as estratégias políticas para podermos exercer o poder de decisão, propondo um melhoramento de técnicas podendo transformar as relações sociais do cotidiano.

A “ilusão urbanística” existe porque o urbanista não compreende o urbano ou torna-se cínico, fazendo a troca da práxis por suas próprias representações do espaço, e suas relações cotidianas sociais, não compreendendo as lógicas ali representadas. Ela dissimula o sentido das estratégias capitalistas no espaço urbano: a reprodução das relações de produção. Somos alvos dos promotores imobiliários, almejamos por estilos de vida luxuosos, nos envolvemos na visão do Estado e dos tecnocratas, pois absorvemos ideologias e vivemos através de suas leis.

Há ainda a ilusão filosófica, onde o filósofo exprime toda a realidade dentro de uma teoria, sua relação com urbanismo se resume quando se define como sistema. A ilusão estatista, o Estado acredita estar no controle de todos os processos e de todos, sua relação com o urbanismo é o fato dele se impor, ao preencher espaços.

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