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ANÁLISE DO PLANO DE MANEJO DA RESERVA PARTICULAR DE PATRIMÔNIO NATURAL DO SESC PANTANAL

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Por:   •  9/4/2014  •  4.826 Palavras (20 Páginas)  •  530 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O plano de manejo analisado é resultado de trabalhos desenvolvidos na Reserva Particular de Patrimônio Natural SESC Pantanal iniciados em 1998, por meio de pesquisas científicas técnicas e operacionais, como um reflexo de uma visão atualizada do presente e do futuro da RPPN reunindo os conhecimentos e as experiências adquiridas ao longo desses anos de pesquisa. O trabalho objetiva vigorar por vários anos, a fim de tornar mais eficazes as atividades de manejo na área de RPPN e em seu entorno imediato.

De acordo com o Conselho Nacional do SESC, este documento é a marca da transparência das atividades na RPPN e que sua divulgação propicia a oportunidade para críticas e comentários, que são recebidos como contribuição para seu aperfeiçoamento. Esta é a segunda edição do Plano de Manejo da RPPN SESC Pantanal, que traz as alterações propostas e observadas pelo ICMBio, sendo um documento técnico que determina o zoneamento da unidade de conservação, caracterizando suas zonas e propondo seu desenvolvimento físico, de acordo com suas finalidades, estabelecendo diretrizes básicas para o manejo da Unidade.

O objetivo é além de divulgar a preservação e a recuperação de áreas expressivas do bioma Pantanal, estabelecer uma metodologia mais flexível e dinâmica que permita dar continuidade ao processo de planejamento em um número maior de unidades de conservação proporcionando a estas um instrumento que irá progressivamente evoluindo em conhecimento e ações por meio do processo contínuo dos planos de manejo.

2. A ANÁLISE DO PLANO DE MANEJO DA RPPN SESC PANTANAL

2.1. Diagnóstico

A área esta sendo analisada levando em consideração as influências sofridas pela mesma de outras localidades, pois:

Em planejamento ambiental, quase sempre é necessário realizar aproximações sucessivas de escalas e áreas de trabalho, pois deve haver correspondências entre os fenômenos e suas dimensões e grandezas. Não se pode, por exemplo, avaliar, dentro da mesma escala e espaço as características geológicas, os riscos de escorregamentos ou a identificação dos seres vivos ameaçados de extinção p. 43

E também segundo o IBAMA, após elaboração de documento para incluir RPPNs como unidades de conservação. O plano de manejo para uma RPPN abrangerá três níveis distintos, que são:

a) área da RPPN propriamente dita;

b) área da propriedade, quando a RPPN está inserida em um imóvel maior, não sendo a sua totalidade;

c) área do entorno, compreendida neste roteiro como aquela dos municípios de inserção da RPPN e/ou que influenciam o seu funcionamento.

Para a elaboração do plano também é necessário um levantamento bibliográfico de materiais e informações já disponíveis na literatura, em instituições locais, regionais e nacionais, e junto a técnicos e pesquisadores, com isso verifica-se que este plano usou dessa fase, pois cita varias informações de outros autores em seu diagnóstico, onde caracteriza o clima, a vegetação, a hidrografia, enfim um montante da área, bem como o seu entorno, sendo essas informações que contribuirão para a definição de objetivos, zoneamento e gestão da RPPN.

Em relação ao clima e hidrografia da área também esta de acordo com os pré-requisitos estabelecidos para o referido documento. Faz uma boa caracterização da vegetação, destacando sobre se há ou não espécies endêmicas e fazendo correlações com o entorno da área. Pois segundo o IBAMA as especificidades de uma vegetação de um plano de manejo devem conter:

• comparações com classificações locais ou regionais;

• dentro do possível, descrever a vegetação, sua distribuição, variação ao longo do ano, espécies mais comuns, bioindicadoras, endêmicas, de importância econômica, raras, ameaçadas de extinção, invasoras, exóticas, espécies que sofrem pressão de extração e coleta, estado de conservação, ocorrência de especificidades como: mata de galeria, encostas, campo rupestre, campo de altitude etc.

Dessa forma segue o mesmo padrão para demonstrar a fauna da RPPN, destacando uma correlação entre espécies faunísticas e florísticas: por exemplo, a porção frugívora da dieta do lobo-guará na Reserva é dominada por frutos de quatro plantas: jenipapo (Genipa americana), coco-babão (Syagrus flexuosa), cumbaru (Dypteryx alata) e fruta-de-veado (Pouteria ramiflora).

2.2. Aspectos históricos e fatores culturais

Os aspectos históricos e culturais estão em desacordo com o que segundo o IBAMA deve conter nesse item, pois esta apenas direcionado à historicidade do local bem como quem foram os primeiros ocupantes do local, como foi a sua ocupação após a vinda de outros habitantes e outros dados. São dados sem duvida importantes porem segundo o IBAMA esse item deve conter: uma relação dos sítios históricos, paleontológicos e/ou arqueológicos encontrados na RPPN, com uma avaliação de sua importância científica, caso estas informações estejam disponíveis; e identificar áreas utilizadas para práticas místicas e religiosas e outras manifestações culturais.

2.3. Visitação

O grande desafio de uma RPPN (Reserva Particular Patrimônio Natural) é conservar sua unidade e conseguir captar recursos financeiros para subsidiar a RPPN. Em função disso, foi elaborado um plano de manejo para a RPPN SESC Pantanal. Em 2004 as RPPNs de todo o Brasil passam a contar com um roteiro metodológico para a elaboração de um planejamento ambiental elaborado pelo IBAMA. O potencial turístico do pantanal é conhecido desde 1940, mas alavancou somente em 1980, que surgiu devido à crise da pecuária e um melhoramento na infraestrutura (rede hoteleira), desenvolvendo um ecoturismo importante na conservação dos “recursos” naturais bem como uma alternativa econômica para população local visando à integração das populações envolvidas com a RPPN.

O complexo SESC Pantanal possui um plano de manejo com importantes ações para o planejamento ambiental com programas no interior e no entorno da RPPN, que comtempla uma infraestrutura que proporciona ao visitante uma interpretação e uma educação ambiental como o (CIA) Centro de Interpretação Ambiental, em anexo ao centro multimídia os visitantes podem observar um borboletário que propicia um contato entre os visitantes e as borboletas da região, existem também um formigueiro de saúvas vivas.

A visitação da reserva tem como eixo o rio

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