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Africa Do Sul

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Por:   •  27/8/2014  •  2.717 Palavras (11 Páginas)  •  266 Visualizações

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Comidas Típicas da África do Sul

A cultura da África do Sul recebeu influências dos colonizadores, pois fazia parte da rota marítima que ligava o Oriente e o Ocidente. Além dessas, as tribos indígenas africanas também deixaram sua participação, principalmente, na comida da região.

Desde a época da Idade Média, os sul-africanos tiveram contato com o cardápio dos países árabes, quando escravos aprenderam a prepará-lo e, ao retornar ao país, divulgaram suas receitas para outras pessoas, tornando-as comuns.

Nas comidas sul-africanas também são preservados costumes da cultura inglesa, que foram aprendidos por escravos que trabalharam para essas famílias.

Como tudo no país, as riquezas europeias e da época da colonização podem ser encontradas até hoje, em razão da preservação desses costumes. E a alimentação é uma delas.

Os pratos da culinária sul-africana são exóticos: comem-se grilos fritos, por exemplo.

Muito presentes, as carnes vermelhas são utilizadas, pois os pratos apresentam fortes sabores.

O cozinheiro-chefe que preparava as comidas de Nelson Mandela afirma que o prato preferido do ex-presidente do país é o bobotie, um cozido de carne moída, pão, leite, cebola, castanhas, passas, damascos, curry, etc.

Existem algumas curiosidades no preparo dos alimentos. Normalmente as mulheres ficam por conta do preparo de doces; enquanto as carnes são exclusivamente preparadas pelos homens. Alguns eventos comprovam que essas práticas são bem determinadas, como o acontecimento social de nome Braai, onde são feitas carnes grelhadas.

A variedade dos alimentos é muito grande, arroz colorido, espetos, linguiças de fazendas, carnes exóticas e de cortes especiais, além das quitandas, como tortas, pães, doces, etc.

Koeksisters é o nome de um doce popularmente conhecido e encontrado no país, de origem indígena. As principais tribos que influenciaram a cultura alimentar da África do Sul foram: Khoisan, Xhosa e Sotho.

Religiosa

Igreja em Graaff-Reinet.

De acordo com o censo nacional de 2001, os cristãos representavam 79,7% da população do país. Isso inclui cristãos zion (11,1%), pentecostais (carismáticos) (8,2%), católicos romanos (7,1%), metodistas (6,8%), holandeses reformados (6,7%), anglicanos (3,8%); membros de outras igrejas cristãs representavam outros 36% da população. Os muçulmanos representam 1,5% da população, hindus cerca de 1,3%, e judeus 0,2%. 15,1% não tinha qualquer filiação religiosa, 2,3% tinha outra religião e 1,4% não estavam especificados.

Igrejas Indígenas Africanas eram os maiores entre os grupos cristãos. Acredita-se que muitas das pessoas que alegaram ter nenhuma afiliação com qualquer religião organizada, respeitam as religiões tradicionais indígenas. Muitos povos têm práticas religiosas sincréticas, combinando influências cristãs e indígenas.

Não há nenhuma evidência de que o islã tenha tido contato com os povos zulu, swazi ou xhosa da costa leste, antes da era colonial. Muitos sul-africanos muçulmanos são descritos como mestiços, nomeadamente na província de Cabo Ocidental, especialmente aqueles cujos ancestrais vieram como escravos do arquipélago indonésio (os malaios do Cabo). Outros são descritos como indianos, nomeadamente em KwaZulu-Natal, incluindo aqueles cujos antepassados vieram como comerciantes do sul da Ásia; eles têm sido acompanhados por outros povos de outras partes da África, assim como brancos ou negros naturalizados sul-africanos. Sul-africanos muçulmanos afirmam que sua fé é a religião que mais cresce em conversão no país.

A população hindu foi primeiramente estabelecida durante o período colonial britânico, mas depois as ondas de imigração da Índia, também têm contribuíram para o aumento dessa população. A maioria dos Hindus são etnicamente do Sul da Ásia. Outras religiões minoritárias na África do Sul são sikhismo, o jainismo e a Fé Bahá'í.

Climas

A África do Sul tem, em geral, um clima temperado, em parte por estar rodeada pelos oceanos Atlântico e Índico em três lados, pela sua localização climaticamente mais leve no hemisfério sul e devido à altitude média, que sobe de forma constante em direção ao norte (em direção ao equador) e mais para o interior. Devido a esta topografia variada e pela influência oceânica, o país tem uma grande variedade de zonas climáticas.

Praia de Camps Bay, na Cidade do Cabo A cordilheira Drakensberg, a mais alta cadeia de montanhas da África do Sul.

As zonas climáticas variam, desde o deserto do Namibe no noroeste ao clima subtropical no leste, ao longo da fronteira com Moçambique e com o Oceano Índico. Do leste, a terra sobe rapidamente sobre uma escarpa de montanha em direção ao planalto interior conhecida como Highveld. Embora a África do Sul seja classificada como semiárida, há uma variação considerável no clima, bem como na topografia.

O extremo sudoeste têm um clima muito semelhante ao do Mediterrâneo, com invernos chuvosos e verões quentes e secos, que acolhe o famoso bioma Fynbos de pastagem e mata. Essa área também produz a maior parte do vinho na África do Sul. Esta região também é particularmente conhecida por seu vento, que sopra intermitente por quase todo o ano. A força deste vento torna o Cabo da Boa Esperança especialmente traiçoeiro para os marinheiros, causando muitos naufrágios. Mais a leste, na costa sul, a precipitação é distribuída mais uniformemente ao longo do ano, produzindo uma paisagem verde. Esta área é conhecida popularmente como a Rota dos Jardins.

A província de Estado Livre é particularmente plana devido ao fato de estar centralizada no planalto. No norte do rio Vaal, o Highveld torna-se melhor regado e não experimenta extremos de calor subtropical. Joanesburgo, no centro do Highveld, está em 1.740 metros e recebe uma precipitação anual de 760 milímetros. Os invernos nesta região são frios, embora a neve seja rara.

As altas montanhas Drakensberg, que formam a escarpa sudeste do Highveld, oferecem oportunidades limitadas de esqui no inverno. O lugar mais frio na África do Sul é Sutherland, no oeste das montanhas Roggeveld, onde as temperaturas de inverno podem alcançar -15 °C. O interior profundo tem a temperaturas mais elevadas: a temperatura de 51,7 °C foi registrada em 1948 no Cabo

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