Bacias hidrograficas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ – ESTÁCIO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

AMANDA SANTOS

AUGUSTO SANTOS

FERNANDA DE SENNA BAQUEIRO

SUED MORAES

SUZI

VINÍCIUS SILVÉRIO

RELATÓRIO DE PESQUISA:

SURGIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA COM REFENCIAL TEÓRICO

Salvador

2015

1 INTRODUÇÃO

De acordo com Chiavenato “As constantes lutas e batalhas ao longo dos séculos fizeram com que os militares começassem a pensar antes de agir. A condução das guerras passou a ser planejada com antecipação.”

Na verdade, basta assistir um bom filme de guerra para ver claramente a estratégia aplicada. Este conceito sofreu uma série de refinamentos e hoje, podemos afirmar que uma empresa sem planejamento, está fadada ao fracasso. A elaboração de um planejamento estratégico aumenta a probabilidade de, no futuro, a organização estar no local certo e na hora certa.

Um plano estratégico oferece uma visão de futuro e indica a direção certa a seguir, independente do porte da organização.

Desde o principio da natureza humana, o homem sentiu a necessidade de se organizar em sociedade para alcançar, através de seus esforços, os seus objetivos. Dai surgiram as primeiras empresas tradicionais, da época dos assírios, babilônios, fenícios, etc. que trazem princípios administrativos básicos, os quais são utilizados até hoje pelos teóricos da administração. 

Pode-se observar que, antes do surgimento das grandes empresas, a história da administração baseou-se em uma historia de governos, cidades, exércitos ou organizações religiosas. As grandes empresas surgiram a partir da Revolução Industrial, que ocorreu no final do século XVIII, estendendo-se ao longo do século XIX e chegando ao começo do século XX. 

2 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A Revolução Industrial foi composta por duas fases.  A primeira de 1780 a 1860, marcada pela utilização do carvão como principal fonte de energia e do ferro como principal matéria prima. Teve inicio com o advento da máquina de fiar, do tear hidráulico e posteriormente do tear mecânico e do descaroçador de algodão, provocando a mecanização das oficinas e da agricultura. Tudo isso veio substituindo o trabalho do homem e do animal pela máquina, transformando o artesão em operário e a pequena oficina em fabrica ou usina. Essa evolução fez com que houvesse migrações, iniciando então a urbanização em torno das indústrias e trazendo uma revolução nos meios de transporte e nas comunicações: surgimento da navegação a vapor, da locomotiva a vapor, do telegrafo e do telefone. 

A segunda fase da Revolução Industrial ocorreu de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade, dos derivados de petróleo como novas fontes de energia e do aço como matéria prima. Foi marcada pelo surgimento da maquinaria automática e, consequentemente, a especialização do operário. Os meios de transportes e as comunicações evoluíram, surgindo as estradas de ferro, o automóvel, o avião, o telégrafo sem fio e o radio. Diante de tal desenvolvimento, o capitalismo se fortaleceu, surgindo então as grandes organizações multinacionais.

Depois de tudo isso, o mundo já não seria mais o mesmo, e com toda essa transformação, deu-se o surgimento da administração moderna em contrapartida ao crescimento acelerado e desorganizado das empresas e à necessidade de se organizarem para se tornarem competitivas. 

Com a necessidade das empresas produzirem mais e com maior eficiência para fazer face à intensa concorrência e competição do mercado, surgiram os primeiros métodos científicos trazidos pela publicação das experiências de dois engenheiros: o americano Frederick Winslow TAYLOR (1856-1915) e o francês, Henri FAYOL (1841-1925). Taylor,  desenvolveu a chamada Escola Da Administração Científica e Henri Fayol, foi responsável pela Teoria Clássica. 

3 TAYLOR E O MOVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA 

A passagem para o século XX marcou o início de um grande avanço para a administração, e o crescimento das empresas industriais exigiu métodos totalmente inovadores de gestão. Frederick Winslow Taylor foi o criador/participante com maior destaque no movimento da Administração Científica. Ele e seus seguidores transformaram a administração da eficiência em um corpo de conhecimentos com a vida própria. 

Nascido em 1856, na Pensilvânia, entre 1874 e 1878 Taylor trabalhou para uma  empresa fabricante de bombas hidráulicas, onde aprendeu o ofício de torneiro. Foi nessa empresa que começou a observar o que considerava má administração, ”corpo mole” dos funcionários e relações de má qualidade entre os trabalhadores e gerentes. Ao longo da sua carreira, procurou resolver esses e outros problemas que eram e continuam sendo comuns nas empresas. A partir das suas observações e experiências, começou a desenvolver seu próprio sistema de administração de tarefas, mais tarde conhecido como Sistema Taylor, Taylorismo e finalmente, Administração Científica. 

3.1 AS FASES DO MOVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

O movimento da Administração Científica desenvolveu-se em três momentos: primeira, segunda e terceira fase.

-Primeira Fase: Em 1895, Taylor apresentou à sociedade o primeiro trabalho da Administração Científica, chamado de Sistema de Pagamento por Peça, o qual considerava o tempo gasto por um homem para completar uma tarefa dando o melhor de si, tornando possível estabelecer um padrão de pagamento, de forma que o trabalhador se visse compelido a trabalhar para garantir uma remuneração razoável. Este exercício ficou conhecido como o estudo sistemático e científico do tempo, que consistia em dividir cada tarefa, cronometrando-a e registrando seu resultado final.

Entre as principais vantagens desse estudo, encontram-se: A eliminação de esforço e movimentos inadequados; A identificação da melhor maneira de executar tarefas e A seleção e treinamento de pessoal. O objetivo principal do estudo dos tempos era definir o valor dos salários, permitindo o aprimoramento do trabalho operacional, através da racionalização dos movimentos e consequentemente, aumentando o salário e diminuindo os custos de produção. Esse método se mostrou bastante eficaz ao reduzir os custos operacionais, aperfeiçoando a produção da fábrica. 

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