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Bacia Hidrográfica dos Rios Atlântico sul trecho leste

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Por:   •  11/7/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.584 Palavras (7 Páginas)  •  890 Visualizações

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Bacia Hidrográfica dos Rios Atlântico sul trecho leste

A área da bacia do Atlântico – trecho Leste está localizada entre as latitudes 10º e 23º S e longitudes 37º e 46º W. Abrange parte dos territórios dos seguintes estados: São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Sergipe e os territórios dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Esta bacia compreende a área de drenagem dos rios que deságuam no Atlântico, entre a fóz do rio São Francisco, ao norte, e a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, ao sul. Possui uma vazão média anual de 3.690m3/s, volume médio anual de117 Km3 em uma área de drenagem calculada em 569.000Km2.

Essa região Hidrográfica tem fragmentos dos Biomas Floresta Atlântica, Caatinga, pequena área de Cerrados e, evidentemente, biomas Costeiros e Insulares. É nesta região hidrográfica que se observa uma das maiores evoluções da ação antrópica sobre a vegetação nativa - a caatinga foi devastada pela pecuária que invadiu os sertões; o Recôncavo Baiano e a Zona da Mata foram desmatados para a implantação da cultura canavieira; e as matas úmidas do sul da Bahia foram substituídas pelas plantações de cacau. Ainda hoje, o extrativismo vegetal, principalmente para exploração do potencial madeireiro, representa uma das atividades de maior impacto sobre o meio ambiente.

Cerca de 25,6 milhões de pessoas habitam a região (15,1% da população do País), sendo que 89,7% da

população vivem em áreas urbanas. Outras características demográficas marcantes da região são os significativos adensamentos populacionais, onde se destacam a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com mais 3.000 hab/ Km² e picos de 12.835 hab./Km² em São João de Meriti. Além da Região Metropolitana, do Rio, destacam-se a Região Metropolitana de Vitória e a Região Metropolitana da Baixada Santista.

Em relação ao uso e à ocupação do solo, um dos principais problemas se refere à ocupação irregular de encostas, áreas ribeirinhas e de mananciais, estimulada em grande parte pela especulação imobiliária. Devido ao intenso e desordenado processo de uso e ocupação, podem ser encontrados ao longo dos rios apenas pequenos trechos com vegetação ciliar e geralmente em mau estado de conservação.

Bacias do Atlântico Sul

A partir da divisa do Rio de Janeiro com São Paulo começa o trecho Sudeste-Sul, com 10 sub-bacias: rios Ribeira do Iguape, Itajaí, Mampituba, Jacui, Taquari, Jaguarão e a bacia do arroio Chuí, incluindo a lagoa dos Patos e a lagoa Mirim, no Rio Grande do Sul.

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Ao longo do litoral brasileiro, existem pequenas e médias bacias hidrográficas denominadas bacias do Atlântico Sul divididas em três trechos: Norte-Nordeste, Leste e Sudeste-Sul.

O trecho Norte-Nordeste é formado por rios localizados ao norte do rio Amazonas e por aqueles situados entre a foz do rio Tocantins e a foz do rio São Francisco. Compreende 10 sub-bacias, iniciando pela sub-bacia do rio Oiapoque, no extremo Norte, e passando pelo rio Araguari ambos no Estado do Amapá. Compreende também as áreas de drenagem dos rios Guamá, Pindaré, Parnaíba, Jaguaribe, Açu e Paraíba. No rio Calçoene, Amapá, o tarpão (pirapema ou camurupim) ocorre em grandes quantidades dentro dos lagos, gerando condições especiais para a pesca esportiva dessa espécie.

O trecho Leste corresponde aos rios costeiros localizados entre a foz do rio São Francisco e a divisa do Rio de Janeiro com São Paulo. Também compreende 10 sub-bacias, abrangendo as áreas de drenagem dos seguintes rios: rio das Contas, Jequitinhonha, Paraíba do Sul e rio Doce.

A partir da divisa do Rio de Janeiro com São Paulo começa o trecho Sudeste-Sul, com 10 sub-bacias: rios Ribeira do Iguape, Itajaí, Mampituba, Jacui, Taquari, Jaguarão e a bacia do arroio Chuí, incluindo a lagoa dos Patos e a lagoa Mirim, no Rio Grande do Sul.

Nos trechos Leste e Sudeste-Sul, a truta arco-íris foi introduzida nos rios que despencam das regiões serranas (Serra do Mar, Serra da Mantiqueira, Serra da Bocaina, Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul), apresentando uma ótima adaptação. Esses rios correm em terrenos acidentados e pedregosos, possuem águas frias, bastante oxigenadas e livres de poluição e são excelentes áreas para a pesca com mosca (fly fishing). Vale ressaltar, que a região dos Campos de Cima da Serra e a região correspondente em Santa Catarina, dada às condições geográficas, podem ser consideradas a "Patagônia" brasileira. Nessa região os rios não são encaixados, o que permite a pesca de mosca em todas as suas técnicas.

Região Hidrográfica Atlântico Sul

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Fonte: Brasil das Águas

Área de Abrangência

Área Total: 185.856 km², 2% do País

Países: Brasil (100%)

Estados: Paraná (3,6%),Santa Catarina (20,2%),Rio Grande do Sul (76,2%)

Municípios: – 451 municípios -

Clima

Tipo Climático: Tropical chuvoso sem estação seca e sem geada

Temperatura: As temperaturas médias anuais mais altas ocorrem no norte da região, passando de 22ºC no Paraná, para 18º C nas unidades hidrográficas do Rio Grande do Sul.

Precipitação: A precipitação anual média é de 1.573 mm e diminui de norte para sul, passando de 1.749 mm (unidade hidrográfica Litoral de Santa Catarina) a 1.381 mm (unidade hidrográfica Litoral do Rio Grande do Sul).

Evapotranspiração: A evapotranspiração anual varia entre 731 e 998 mm, com média de 872 mm Disponibilidade e Usos da Água: Apresenta uma vazão média anual de 4.129 m³/s, que representa 3% da produção hídrica do País. A vazão específica média da região é de 22 L/s/km² com forte influência do regime pluviométrico. De uma forma geral, observa-se uma tendência de diminuição das vazões específicas médias anuais no sentido norte-sul, variando desde cerca de 26,7 L/s/km², no norte, unidade hidrográfica do Litoral do Paraná, a 20,6 L/s/km², na unidade hidrográfica do Litoral do Rio Grande do Sul, no extremo sul da região.

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