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CHINA

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Por:   •  22/5/2013  •  Seminário  •  1.910 Palavras (8 Páginas)  •  275 Visualizações

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CHINA

Dados principais

Área: 9.536.499 km²

Capital: pequim

População: 1.336.718.015 (estimativa julho de 2011)

Moeda: iuan

Nome oficial: república popular da china (zhonghua renmin gongheguo).

Nacionalidade: chinesa

Data nacional: 1 e 2 de outubro (dia da pátria, proclamação da república popular da china).

Geografia da china:

Mapa da china

Localização: leste da ásia

Fuso horário: + 11 horas em relação à Brasília

Clima da china: de montanha (o e so), árido frio (n, no e centro), de monção (litoral s)

Cidades da china (principais): xangai, Pequim (beijing), tianjin; shenyang, wuhan, guangzou (cantão), nanquim

Região especial administrativa: hong kong

Composição da população: chineses han 92%, grupos étnicos minoritários 7,5% (chuans, manchus, uigures, huis, yis, duias, tibetanos, mongóis, miaos, puyis, dongues, iaos, coreanos, bais, hanis, cazaques, dais, lis), outros 0,5% (dados de 1990).

Idiomas: mandarim (principal), dialetos regionais (principais: min, vu, cantonês).

Religiões: sem religião (40,2%), crenças populares chinesas (28,9%), budismo (8,5%), ateísmo (8%), cristianismo (8,5%), crenças tradicionais (4,4%), islamismo (1,5) - dados do ano de 2005.

Densidade demográfica: 140,1 hab./km2 (estimativa 2011)

Crescimento demográfico: 0,493% por ano (estimativa 2011)

Taxa de analfabetismo: 7,8% (dados de 2008).

Renda per capita: Us$ 6.200 (estimativa 2011).

Idh: 0,699 (pnud 2012) - médio

Economia da china:

Produtos agrícolas: arroz, batata-doce, trigo, milho, soja, cana-de-açúcar, tabaco, algodão em pluma, batata, juta, legumes e verduras.

Pecuária: eqüinos, bovinos, búfalos, camelos, suínos, ovinos, caprinos, aves

Mineração: carvão, petróleo, chumbo, minério de ferro, enxofre, zinco, bauxita, asfalto natural, estanho, fosforito.

Indústria: têxtil (algodão), materiais de construção (cimento), siderúrgica (aço),

equipamentos eletrônicos.

PIB: US$ 8,28 trilhões ou 51,93 trilhões de iuanes (2012) crescimento de 7,8% em 2012 - incluindo Hong Kong e Macau.

Exportações (2011): US$ 1,90 trilhão

Importações (2011): US$ 1,66 trilhão

RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

Banco Mundial, FMI, Apec, OMC, ONU

A China possui atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. A média de crescimento econômico deste país, nos últimos anos é de quase 9%. Uma taxa superior a das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil. O Produto Interno Bruto (PIB) da China atingiu US$ 8,28 trilhões ou 51,93 trilhões de iuanes em 2012 (com crescimento de 7,8%), fazendo deste país a segunda maior economia do mundo (fica apenas atrás dos Estados Unidos). Estas cifras apontam que a economia chinesa representa atualmente cerca de 15% da economia mundial.

Vejamos os principais dados e características da economia chinesa:

Entrada da China, principalmente a partir da década de 1990, na economia de mercado,ajustando-seaomundoglobalizado;A China é o maior produtor mundial de alimentos: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos;

- É o maior produtor mundial de milho e arroz;

- Agricultura mecanizada, gerando excelentes resultados de produtividade;

- Aumento nos investimentos na área de educação, principalmente técnica;

- Investimentos em infra-estrutura com a construção de rodovias, ferrovias, aeroportos e prédios públicos. Construção da hidrelétrica de Três Gargantas, a maior do mundo, gerando energia para as indústrias e habitantes;

- Investimentos nas áreas de mineração, principalmente de minério de ferro, carvãomineral e petróleo;

- Controle governamental dos salários e regras trabalhistas. Com estas medidas as empresas chinesas tem um custo reduzido com mão-de-obra (os salários são baixos), fazendo dos produtos chineses os mais baratos do mundo. Este fator explica, em parte, os altos índices de exportação deste país.

-Abertura da economia para a entrada do capital internacional. Muitas empresas multinacionais, também conhecidas como transnacionais, instalaram e continuam instalando filiais neste país, buscando baixos custos de produção, mão-de-obra abundante e mercado consumidor amplo.

- Incentivos governamentais e investimentos na produção de tecnologia.

-Participação no bloco econômico APEC (Asian Pacific Economic Cooperation), junto com Japão, Austrália, Rússia, Estados Unidos, Canadá, Chileeoutrospaíses;

- A China é um dos maiores importadores mundiais de matéria-prima.

- No ano de 2012, com o crescimento do PIB em 7,8%, a economia da China demonstrou que sofreu abalo da crise econômica mundial (iniciada em 2008), porém conseguiu manter seu crescimento num patamar elevado em comparação asoutrasgrandeseconomiasdomundo.

- O forte crescimento econômico dos últimos anos gera emprego, renda e crescimento das empresas chinesas. Porém, apresenta um problema para a economia chinesa que é o crescimento da inflação.

- Em 2011 a balança comercial chinesa foi positiva em US$ 240 bilhões com exportações de US$ 1,90 trilhão e importações de US$ 1,66 trilhão.

PIB da China em 2012

No ano de 2012, o PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu 7,8%. O PIB chinês atingiu 8,28 trilhões de dólares ou 51,93 trilhões de iuanes. Com estes dados, a China continua sendo a segunda maior economia do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Desaquecimento?

Embora seja grande em comparação aos outros países, o crescimento econômico chinês em 2012 apontou um desaquecimento da economia. É o menor crescimento desde 1999. Vale lembrar que o PIB chinês cresceu 10,4% em 2010 e 9,4% em 2011.

Portanto, economistas explicam que a economia chinesa foi afetada pela crise econômica européia. Porém, a expectativa de grande parte dos economistas é de que para os próximos anos a economia chinesa volte a crescer em patamares próximos a 9% ao ano. Isso só não aconteceria caso ocorresse um desaquecimento do comercio mundial com o aprofundamento da crise européia. O próprio governo chinês já esperava, no início de 2012, um crescimento econômico em torno de 7,5%. Essa foi a alta fixada pela Assembléia do Partido Comunista, realizada em março de 2012.

Os fatores que influenciaram na desaceleração do crescimento do PIB da China em 2012:

- Medidas tomadas pelo governo chinês para segurar a crescente inflação. Dentre estas medidas a que mais impactou foi a redução de investimentos e gastos públicos;

- Enfraquecimento do comércio global com a crise econômica européia.

Crescimento do PIB da China nos últimos anos:

2007 - 13%

2008 - 9%

2009 - 8,7%

2010 - 10,4%

2011 - 9,4%

2012 - 7,8%

Exportações Brasil x China

As relações comerciais entre Brasil e China cresceram assombrosamente nos últimos anos.

O Brasil fornece à China carros, aviões, soja e minério de ferro principalmente. Este por sua vez, adquire dos chineses aparelhos eletrônicos e de telecomunicações, carvão, matérias primas químicas, motores e integrados.“O relacionamento tem tudo para ser mais rico e ir além de trocas comercias para atingir os campos político e o de investimentos”, declarou o representante do Itamaraty Geraldo Miniuci.

Segundo a reportagem de Ariel Kostman, Cobras e Dólares, publicada na VEJA de 22 de outubro de 2003, p. 132, “em apenas um ano, de 2001 a 2002, a China saiu da sétima para a segunda posição na lista dos maiores compradores de produtos do Brasil”. Para Paul Liu, presidente da CBCDE, em entrevista ao site www.cbcde.org.br/pt/home/institucional. php, é preciso aprofundar este relacionamento, quebrar as barreiras culturais, chamar o empresariado a conhecer mais a China e mostrar quais os caminhos para entrar naquele mercado, e este é o papel da Câmara Brasil-China.

Crise abre caminho para investimento chinês na Europa

Os investimentos chineses na Europa foram multiplicados por sete desde o início da crise financeira mundial, em 2008, e vêm se acelerando nos últimos meses, após o agravamento da crise na zona do euro, segundo dados de organizações internacionais. Os chineses vêm acelerando seus investimentos no Velho Mundo nos últimos anos em setores variados. Já adquiriram ou compraram participação, por exemplo, em vinhedos na França, companhia de energia em Portugal, fábrica de máquinas na Alemanha e montadoras de veículos na Suécia e Grã-Bretanha. O perfil variado, incluindo indústrias de alta tecnologia, contrasta com a forte concentração de investimentos chineses no Brasil, bem como na América Latina, em setores como mineração, petróleo e gás. De acordo com a Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento), o volume de recursos chineses investidos na Europa, em fusões ou aquisições de empresas, além da compra de participações acionárias, foi de US$ 876 milhões em 2008. Em 2010, últimos dados disponíveis na Unctad, o montante foi de US$ 6,76 bilhões.

Apesar de expressivos, os números da Unctad são apenas um dos indicadores da tendência de avanço dos investimentos chineses na Europa. "Esses números estão subestimados, porque se referem somente à China continental, e não incluem Hong Kong", disse à BBC Brasil Guoyong Liang, do escritório de assuntos econômicos da Unctad.

Hong Kong é uma importante plataforma para investimentos chineses no exterior, mas o governo chinês não divulga o destino, por país, dos investimentos provenientes da região administrativa especial da China. A entidade americana Heritage Foundation tenta superar esse obstáculo na obtenção dos dados acompanhando os investimentos no momento em que são anunciados e confirmados.

Segundo a entidade, em 2011, os investimentos em 13 países europeus teriam atingido cerca de US$ 15 bilhões.

Aceleração

Inúmeros anúncios de aquisições de empresas (ou também de participação no capital de companhias europeias) por investidores chineses têm sido feitos nos últimos meses. Um dos negócios mais comentados, em razão do montante, ocorreu no final de dezembro: a China Três Gargantas comprou, por US$ 2,7 bilhões, a fatia de 21,35% que o governo português detinha na Energia de Portugal (EDP), afastando da disputa o grupo alemão e.ON e as brasileiras Eletrobras e Cemig. A recente compra em Portugal é exemplo de uma tendência observada pela Heritage Foundation de aceleração de investimentos em países fortemente afetados pela crise na zona do euro.

A China, segundo a Heritage Foundation, não havia investido nada na Espanha entre 2005 e 2008, por exemplo. De 2009 até 2011, o fluxo de capitais chineses para o país atingiu US$ 1,5 bilhão. A situação em Portugal é mais emblemática. Ainda de acordo com a Heritage Foundation, a China não teria investido nada no país entre 2005 e 2010. Apenas em 2011, quando Portugal entrou no olho do furacão da crise das dívidas soberanas, o fluxo de investimentos chineses para o país atingiu US$ 3,5 bilhões. "Após o início da crise, em 2008, houve um grande aumento dos investimentos chineses na Europa. Mais recentemente, a crise na zona do euro passou a representar uma oportunidade para comprar ativos mais baratos", afirma Liang, da Unctad. Ele diz que a maior parte dos negócios na Europa começou a ocorrer desde meados do ano passado.

Na Alemanha, um dos países que mais receberam investimentos chineses em 2009 e 2010, o interesse é pela indústria mecânica, que produz maquinário de alta tecnologia com reputação mundial, diz o economista da Unctad. Segundo ele, os investimentos chineses também são significativos na Grã-Bretanha porque o país reúne sedes de várias empresas importantes do setor de energia e também bancário. As empresas chinesas também têm investido em infra-estrutura na Europa, com concessões para operar nos portos dos Pireus, em Atenas, e de Nápoles, na Itália. Montadoras europeias, como a britânica Rover (que estava em concordata em 2005) ou ainda a sueca Volvo, em 2010, também foram compradas por grupos chineses, que tentaram ainda adquirir no ano passado a sueca Saab. Mas a operação foi vetada pela General Motors, proprietária da marca sueca de automóveis, que acabou pedindo concordata em dezembro.

Na França, além de setores como o da energia, as companhias chinesas têm investido em segmentos ligados à imagem da França no exterior: marcas de moda de luxo e vinhos.

A grife Cerruti foi adquirida por chineses em 2010 e, em fevereiro passado, foi a vez do fundo Fung Brands, de Hong Kong, comprar 80% do capital da marca de prêt-à-porter de luxo Sonia Rykiel. Investidores chineses também estão multiplicando as aquisições de vinhedos em Bordeaux com o objetivo de exportar para a China, que se tornou o primeiro importador mundial de vinhos dessa região francesa.

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