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Cinema Na Globalização

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Por:   •  21/8/2014  •  1.092 Palavras (5 Páginas)  •  674 Visualizações

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1) Globalização

É um processo econômico, social, cultural e político que estabelece uma integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam ideias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.

2) O Cinema

Cinema entende-se hoje de forma dupla: por um lado é entendido como uma das artes mais importantes da humanidade, e por outro lado, também é visto (especialmente filmes americanos) como o porão de pedra de uma das maiores indústrias em todo o mundo. Assim, o cinema torna-se um fenômeno de grande relevância para a sociedade de hoje sendo, um artefato cultural criado por determinadas culturas que nele se refletem e que, por sua vez, as afetam. É uma arte poderosa, fonte de entretenimento popular e, destinando-se a educar ou doutrinar, pode tornar-se um método eficaz de influenciar os cidadãos. É a imagem animada que confere aos filmes seu poder de comunicação universal. Dada a grande diversidade de línguas existentes, é pela dublagem ou pelas legendas, que traduzem o diálogo para outras línguas, que os filmes se tornaram mundialmente populares.

2.1 O cinema na globalização

No que diz respeito à globalização, o cinema é a verdadeira face da evolução e interação de pessoas, filmagens são feitas simultaneamente em dois países, personagens gravam uma mesma cena, um na China e outro no Brasil, sem a perda da originalidade e da emoção. Pessoas podem viver culturas diferentes, em minutos. A evolução é tamanha, que grandes produções, podem ser vista em tempo real, não precisamos mais esperar para assistir um filme que foi lançado nos Estados Unidos a meses, a internet é prova concreta disso. As grandes estreias acontecem paralelamente nas grandes metrópoles.

Outro fator que contribuiu para que o cinema se transformasse em meio de comunicação de massa, foi a possibilidade de se fazer várias cópias de um mesmo negativo original. Cópias que seriam exibidas simultaneamente, atingindo um público muito maior do que espetáculos de teatro - que exigem a presença dos atores no palco, em cada uma das apresentações.

2.2 Influências norte-americanas no cinema brasileiro

A ascensão do cinema feito pelos EUA ocorreu em 1918, quando, aproveitando que as produções nos países europeus estavam paradas por causa da I Guerra Mundial, um grupo de produtores cinematográficos instalou-se no povoado de Hollywood. Em 1920, o modelo Fordista, que defendia a produção em série, influenciou as produções cinematográficas, gerando os filmes “enlatados”. Mas foi definitivamente com a disputa de poder e território durante a guerra fria que se consolidaram os filmes com o valor mercadológico, já que os EUA, ao contrário da URSS, criaram estratégias para difundir o capitalismo e uma delas foi o investimento em uma máquina ideológica.

Para o historiador Haroldo Lossolli, além de os EUA terem saído vencedores desse episódio, outro fator que contribuiu para a influência do país no Brasil foi a mudança de século e de regime pela qual os brasileiros estavam passando. “Nós queríamos fazer parte da modernidade”, diz. Ele frisa que não foi só o cinema que foi utilizado como instrumento para a influência. Toda a parte cultural foi explorada. “Hollywood foi a maneira que eles encontraram para divulgar o American Way of Life, mas eles não esqueceram de utilizar a propaganda, o jornalismo e a arquitetura para propagar o modo de vida americano”, fala.

A interferência de Hollywood na cultura brasileira e no modo de fazer cinema no Brasil é percebida, por exemplo, na edição do mês passada da principal revista brasileira de cinema, a Set. Um leitor enfurecido enviou uma carta declarando “Sou leitor assíduo e acompanho todas as transformações nesses dezoito anos e o que tem me chamado a atenção é a americanização da Set. Fiz um apanhado das edições 206 a 216 e nessas onze revistas apurei resenhas, críticas, comentários com relativo destaque: 456. O resultado

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