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EUA X MÉXICO

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Por:   •  27/4/2014  •  2.055 Palavras (9 Páginas)  •  229 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ALPHAVILLE

GEOPOLÍTICA

TEMA: GUERRA ESTADOS UNIDOS E MEXICO

PROFESSOR: CRISÓSTOMO

ANA CLAUDIA DA SILVA - RA: B776EE-8

JESSICA LOURENÇO DA SILVA - RA: B6304H-4

JOSEANE CARVALHO BRAYM - RA: B776EH-2

LUCIMARA RIBEIRO DOS SANTOS - RA: B61442-0

SANTANA DE PARNAIBA

2014

INTRODUÇÃO

A declaração de guerra por parte dos Estados Unidos da América ao México foi condicionada pela necessidade de expansão dos norte-americanos provocada entre outras pela pressão migratória e necessidade de novos territórios, e também pelas riquezas que a Califórnia parecia poder dar a quem a dominasse.

Entre as principais consequências da guerra está à separação da Califórnia, onde é criado um movimento independentista fictício, e criada à República da Califórnia, república que se separa do México, pedindo o apoio dos norte-americanos para lutar contra os mexicanos.

Para somar aos problemas no norte, os norte-americanos organizam uma operação em que desembarcam em Vera Cruz, no centro do México dirigindo-se diretamente para a capital do país (cidade do México) seguindo a mesma rota de Cortez.

A batalha é vencida pelas forças norte-americanas que embora inferiores em número (8.500 contra 12.000) estavam em muito melhor estado que as forças mexicanas, que combateram após terem percorrido centenas de quilômetros em marcha forçada.

Estados Unidos

O Destino Manifesto e

A Guerra contra o México

(1846-1848)

A ideologia do Destino Manifesto, que fazia dos americanos uma espécie de novo povo eleito, desde que se difundiu entre eles a partir da metade do século XIX, agiu como um poderoso elemento mobilizado da energia do país e dos indivíduos para a conquista de novos territórios ao oeste e sul do continente. Foi um verdadeiro elixir do expansionismo e do intervencionismo norte-americano, que, depois de ter anexado o Texas em 1836, engoliu a metade do território do México na guerra de 1846-48.

"A pura raça anglo-americana está destinada a estender-se por todo o mundo com a força de um tufão. A raça hispano-mourisca será abatida.” New Orleans Creole Courier, 27.01.1855.

O constante avanço da colonização para o Oeste e para o Sul da América do Norte fez brotar em meio àquela sociedade em formação a ideologia do Destino Manifesto, que expressava um dogma de autoconfiança e ambição supremas - a idéia de que a incorporação aos Estados Unidos de todas as regiões adjacentes, mesmo que estivessem bem afastadas de Washington, constituía a realização virtualmente inevitável de uma missão moral assinalada à nação pela própria Providência. O Destino Manifesto era de certa forma, uma adaptação americanizada da ideologia do imperialismo providencialista que começava a surgir na Europa e que teve, posteriormente, no poeta Rudyard Kipling, sua forma literária mais acabada, explicitada na frase "o fardo do homem branco", na qual o europeu era visto vagando pelo mundo primitivo dos demais continentes encarregado de civilizar os nativos. E, sob o ponto de vista teológico, uma versão secularizada, adaptada aos americanos, da idéia bíblica do povo eleito, escolhido pelo Todo-Poderoso para açambarcar toda a Terra da Promissão.

A questão texana, que se iniciou em 1836, foi um poderoso fator de mobilização nacional para a concretização de mais uma etapa do Destino Manifesto.

O território do Texas, que inicialmente pertencia ao império mexicano (proclamado em 1823), é tão vasto quanto à França. Colonos americanos haviam lá se estabelecidos tanto clandestinamente como aceitando o convite do Imperador Augustin I (Itubirde) para ali se fixarem como "empresários". Durante os onze primeiros anos, eles possuíam relativa autonomia, sendo que S. F. Austin governava a região Praticamente sem fazer consultas à capital mexicana. Assim, estes colonos nem tomaram conhecimento quando, em 1825, o Congresso mexicano votou a abolição da escravatura no território nacional, e não emanciparam os seus servos. Os atritos aumentaram quando, depois do império ter sido abolido, o general Santa Anna resolveu instituir uma constituição centralista que suprimia com os particularismos e com as assembléias locais. Os colonos texanos, vendo-se ameaçados, se amotinaram e expulsaram a guarnição mexicana de San Antonio.

A resposta não tardou. O general Santa Anna, marchando para o norte, dizimou uma centena de fronteiriços, aventureiros americanos, em Los Alamos (6 de março de 1836), onde cinco mil mexicanos cercaram e mataram todos os 144 sitiados, comandados pelo coronel Travis e pelo aventureiro David Crockett e seus caçadores do Tennessee - num episódio que foi celebrado como a Tróia dos texanos -, mas terminou fragorosamente derrotado na batalha de San Jacinto, quando Sam Houston, o general emchefe dos texanos, não só destroçou as forças mexicanas como capturou o próprio comandante-em-chefe: o general Santa Anna, em trajes civis, em pessoa (21 de abril de 1836). Os texanos ratificaram sua nova constituição, legalizaram a escravidão e elegeram Sam Houston presidente. Logo trataram de obter o reconhecimento dos Estados Unidos bem como encaminharam uma solicitação de anexação pela União. Se for Jackson quem reconheceu a república do Texas, coube ao presidente Tyler admiti-la na União em caráter definitivo em fevereiro de 1845.

A guerra mexicana

A anexação do Texas implicava praticamente numa declaração de guerra ao México, que até então não havia reconhecido a sucessão do seu território. O presidente James Polk, recém-empossado em 1845, aproveitou-se da ocasião não apenas para confirmar a integração do Texas à União como também estender seus interesses para as regiões do Novo

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