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ENTENDA A CRISE DA ECONOMIA DOS EUA E SUA EXTESÃO

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Por:   •  10/6/2013  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  942 Visualizações

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Salvador

2013

Trabalho Individual –Entenda a crise da economia dos EUA e sua extensão – Resenha Critica-Apresentação ao Curso Bacharelado em

Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas. Teoria Econômica.

Prof.(s): Vânia Silva,

Regis Garcia,

Helenara Sampaio,

Monica Silva,

Marcelo Viegas,

Regina Malassise,

Rodrigo Trigueiro.

Salvador

2013

O IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NO MUNDO

Com o início do século XXI iniciou-se também uma crise econômica de caráter mundial, ainda insolúvel para muitos países.

A partir de 2001, o mercado imobiliário americano se expandiu muito rapidamente. O país adotou uma política de redução da taxa de juros e fornecimento de crédito a clientes com alto risco de inadimplência, os pertencentes ao segmento chamado subprime, visando estimular a economia e aumentando assim a procura por aquisição e hipoteca de imóveis em toda a América. As casas hipotecárias vendiam esses títulos de dívida da categoria subprime aos bancos, que tinham como certo os altos lucros no recebimento dessas dívidas. Antes mesmo de receberem os primeiros pagamentos dos clientes, os bancos já liberavam mais dinheiro a essas empresas. As instituições financeiras vendiam esses títulos a outros bancos, que também davam como certo o recebimento, e assim por diante. A dívida, portanto, ia mudando de recebedor final.

Entretanto, os clientes da categoria subprime, e os clientes que hipotecaram suas casas para pagar dívidas, não conseguiram pagar seus débitos imobiliários, gerando um ciclo de não recebimento pelos bancos e fazendo com que o mercado não adquirisse mais títulos dos clientes subprime e não liberasse mais crédito para estes clientes.

Os juros subiram, diminuiu-se a liberação de empréstimos o que aumentou a dívida e as prestações das hipotecas, levando a uma maior inadimplência. Em 2006, finalmente não havendo mais compradores, gerou-se uma alta oferta de imóveis, o que com a baixa demanda de clientes levou à queda do preço desses imóveis, desaquecendo assim o mercado imobiliário.

O problema é que a crise não ficou no mercado imobiliário somente. Com a diminuição da liberação de crédito, toda a economia americana entrou em processo de desaquecimento, pois não havendo crédito não havia dinheiro disponível para compra e, com a diminuição do consumo, as empresas diminuíram sua produção reduzindo a oferta de empregos, o que ciclicamente diminui o poder de compra da população. O governo norte americano congelou fundos para garantir o pagamento dos títulos de crédito subprime. Bancos faliram. As empresas, impossibilitadas de obterem empréstimos de bancos, quase fecharam as portas, aumentando o desemprego. O governo norte americano injetou recursos públicos nas empresas e nos bancos, aumentando seus gastos em um momento em que a economia encolhia , o que obviamente levou a um déficit público. Fatos como a guerra no Iraque, em 2003, e as perdas causadas pelo furacão Katrina em 2005 contribuíram severamente para o aumento dos gastos públicos.

Há uma grande fragilidade do sistema bancário americano e europeu desde então. Em 2011, houve grande preocupação com uma possível inflação mundial, entretanto o que se vê hoje é uma desaceleração da economia global. Praticamente todos os países do globo esfriaram suas atividades, incluindo o Brasil. Mesmo as economias que têm um crescimento positivo, apresentam uma taxa de crescimento diminuída pela recessão.

Em entrevista fornecida a Pedro Carvalho e Ilton Caldeira do Portal iG São Paulo, o professor-doutor do departamento

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