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Fichamento de introdução a geomorfologia

Por:   •  30/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.759 Palavras (8 Páginas)  •  431 Visualizações

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                  UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE[pic 1]

               CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

               DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

                 CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Discente: Chagas

Fichamento - PS: O fichamento será da seguinte maneira: citações e páginas

             In:

Torres, Fillipe Tamiozzo Pereira. Introdução à geomorfologia. São Paulo:Cengage, 2013. (p. 3-18).

Capítulos

N.ͣ  da pag,

                         Citações

 1. Introdução ao estudo da geomorfologia

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“Etimologicamente, a geomorfologia é a ciência que se ocupa do estudo das formas da Terra. Constitui um conhecimento especifico sistematizado, que tempo objetivo analisar as formas do relevo buscando compreender os processos pretéritos e atuais, surgindo de disciplinas que descreviam a superfície terrestre no século XIX.”

É obrigatório que antes que se faça um estudo de uma determinada área, se ter o conhecimento sobre a evolução de seu relevo. Sendo assim, é preciso compreender sobre evolução geológica, e os processos pelo qual esse relevo foi oriundo.

 

“O campo de estudo geomorfológico é, de acordo com penteado (1980), uma superfície de contato, que une a parte solida do globo (litosfera), com os seus invólucros (hidrosfera, biosfera atmosfera). Como toda superfície de contato, a superfície é o reflexo de um equilíbrio móvel entre duas orças de natureza diferente.”

O campo de estudo da geomorfologia seria, portanto, a superfície terrestre, sendo mais especifica e “ousado” podemos dizer que seria o relevo, haja vista que aquilo que determina a forma da paisagem é o relevo, e que cada tipo de relevo do está ligado a cada tipo de “invólucros” (como cita o autor). Além disso, essa superfície ira se transformar a partir de “duas forças de natureza diferentes”: que seriam os processos endógenos exógenos, processos que ocorrem dentro e fora da Terra, respectivamente.

“A analise e o estudo dos fenômenos gerados dessa complexidade de ações devem ser feitos sob dois enfoques elementares: o estudo estático e dinâmico, para que possa atender ao duplo objetivo da geomorfologia.”

O autor cita o processo estático como se fosse a “anatomia”, pois iria apenas descrever a formas e a estrutura da superfície. Enquanto o processo dinâmico ele define como a “fisiologia”, pois seria um conjunto, é preciso nesse caso compreender todos os processos que acontecem entender todo o conjunto.

“[...] a moderna geomorfologia deve se ocupar de descrever, classificar e explicar racionalmente, com o auxilio de métodos e técnicas cada vez mais aprimorados por vez tomados de empréstimo de outras ciências naturais conexas.”

Deve-se ter uma descrição detalhada e quantitativa, para que possa ser submetido um meio de correlação entres os fenômenos que estão envolvidos em uma determinada área.

“De acordo com Saadi (1998), quaisquer que sem os objetivos perseguidos e consequentemente caminhos escolhidos, nenhum deles  poderia na lógica da realização de um trabalho completo, prescindir do uso das três abordagens fundamentais da  geomorfologia abordagem morfoestrutural abordagem morclimática e abordagem morfotectônica.”

Como cita o autor,  abordagem morfoestrutural foca no conjunto  de “elementos geológicos passivos, que seriam as rochas, o arranjo das camadas  da crosta e suas rupturas. A abordagem morfoclimática tem por objetivo mostrar como os agentes bioclimáticos na superfície.  A abordagem morfotectônica tem por objetivo completar os estudos geomorfológicos, estudando a movimentação da crosta.

 

“Segundo Casseti (2005), o relevo assume importância fundamental no processo de ocupação do espaço, fator que inclui as propriedades de suporte ou recurso, cujas formas ou modalidades de apropriação respondem pelo comportamento da paisagem e suas consequências.”

“Ao se apresentar um estudo integrado relevo, deve-se levar em consideração os três níveis de abordagem, sistematizados por Ab`Sabér (1969), e que individualizam o campo de estudo da geomorfologia: a compartimentação morfológica, o levantamento da estrutura superficial e o estudo da fisiologia da paisagem.”

  1. A compartimentação morfológica apontaria as características do relevo de uma região e indicaria seu grau de risco, e então indicaria a melhor forma de ocupação e uso de um espaço.
  2. A estrutura superficial é um importante elemento na definição do grau de fragilidade  do terreno, e ainda mostra a historia de sua evolução. Com por exemplo os tipos de solo e também a sua granulometria.
  3. A fisiologia da paisagem, objetiva mostrar os processos morfodinâmicos, centralizando o homem como seu principal modificador. O homem tem a capacidade de aceleração dos processos morfogênicos e morfodinâmicos, e essa intervenção humana é chamada de “morfologias antrópicas”. Temos o exemplo próximo do que aconteceu em Natal/RN, onde de tanto as pessoas subirem no morro do careca, localizado na praia de Ponta Negra, a vegetação foi acabando-se de tornando então o morro em uma duna móvel.

Por fim esses processos acabam se transformando de uma escala de tempo geológica para uma escala de tempo histórica ou humana.

“A incorporação de ideia de sistema enquanto referencial teórico-metodológico, não somente pela geomorfologia como também pela geografia física em geral, se deu um bojo de formulação e divulgação da Teoria Geral dos Sistemas (TGS) em 1937 pelo biólogo Ludwig Von Bertalanffy (BERTALANFFY, 1973), proposta sob a justificativa de iminente falência dos métodos científicos e das concepções filosóficos-epistemológica inerente a ciência moderna. Sumariamente, veio propor o estudo do todo em detrimento das partes.”

Os fenômenos então, a partir daí, passam a ser conceituados como sistemas, mas não se torna fácil o processo de segmentar um fenômeno, mas ao conseguir a sua repartição o seu maior atributo será conseguir focalizar em apenas um tema, ou temas que compõem um espaço. Os sistemas não atuam separadamente eles fazem parte de um grande conjunto maior. O autor denomina esse conjunto maior de “universo”, onde todos os sistemas interagem um com o outro. Dentro deste sistema, teremos os sistemas antecedentes que vem primeiro e os subsequentes, contudo, haverá uma hierarquia tudo vai depender do seu estudo, qual seu referencial que virá a priori.

“No estudo da composição dos sistemas, vários aspectos importantes devem ser abordados: a matéria, a energia e a estrutura.”

A matéria é o material, que será essencial no determinado sistema. O autor cita a agua e os detritos no sistema hidrográfico. A energia são as forças que fazem os sistemas funcionar. Além disso, a energia deve ser diferenciada entre energia potencial e cinética, onde a energia potencia é a força inicial que desencadeia o movimento do material, na medida em que o material se movimenta então temos a produção da energia cinética, entretanto, as duas forças se tornam indissolúveis. A estrutura do sistema é formada por elementos e suas relações. “Elemento é a unidade básica do sistema”.

“Três características principais das estruturas devem ser observadas”            

  1. Tamanho: “o tamanho de um sistema é determinado pelo numero de variáveis que o compõem.” Quando todos os elementos de um sistema se relacionam, o seu tamanho e complexidade são expressos por “espaço-fase” ou “numero de variáveis”.
  2. Correlação: a correlação expressa o modo de relação das variáveis de um sistema.
  3. Causalidade: a causalidade mostra certa “hierarquia” no sistema, pois mostra a variável que controla, e a dependente, dessa forma a ultima só ira sofrer modificação se a primeira se alterar.

“Depreende-se das discussões exposta que um sistema se manifesta em diversas escalas e possui atributos elementares que lhe conferem status de entidade sistêmica: interação entre seus elementos, organização interna, funcionalidade e relações de interdependência com os demais sistemas com do quais estabelece as trocas de matéria e energia.”

No âmago da geomorfologia, pode se identificar quatro sistemas antecedentes, primordiais para a compreensão das formas de relevo:

  1. Sistema climático que mantem o dinamismo dos processos por meio de calor, da humidade e dos movimentos atmosférico.
  2. O sistema biogeográfico, representado pela vegetação e pela vida animal que vive no espaço.
  3. O sistema geológico
  4. O sistema antrópico representado pela ação humana.

(os sistemas hidrológico e sedimentar seriam os sistemas subsequentes, nessa linha de estudo)

Temos além de tudo isso o mecanismo de “retroalimentação” onde o sistema geomorfológico ira atuar sobre eles também.

A geomorfologia torna-se uma espécie de ciência-ponte, por causa de seu objeto de estudo.

“os estudos de sedimentologia, nos estágios iniciais, colocam-se s0b a dependência estreita da geomorfologia. As características da rocha sedimentar são comandas pela origem dos materiais que a compõem, pela maneira como foram acumuladas e pala transformação que sofreram (diagênese, litogênese). Se a ultima fase escapa a geomorfologia e entra nas perspectivas geológicas, as duas primeiras fazem parte de (PENTEADO, 1980).”

“O relevo terrestre constitui o meio no qual se desenvolve os solos. É um dos fatores condicionadores da pedogênese.”

“De acordo com Casseti (2005), teoria geomorfológica, edificou-se com nítida vinculação aos campos de interesse da geografia e da geologia.”

 “[...] o autor compreende a geomorfologia como processo: de um lado, no contexto das geociências, devendo ser explorada em uma escala temporal de maior magnitude (escala geológica), e de outro, concentrando suas atenções nos fenômenos de duração temporal mais curta, valorizando os aspectos das derivações antropogênicas (escala humana ou histórica).”

“ao longo de mais de um século, a geomorfologia atravessa, conforme têm sido frisadas, diferentes fases e perspectivas de abordagens. Parte desse modelo exclusivista do Ciclo da Erosão de Willian Morris Davis e desemboca seus interesses na questão ambiental, impregnada pela abordagem sistêmica e adotando vieses pautados na Teoria do Caos, na abordagem fractal, na ideia  de sedimentação episódica, entre outras perspectivas. O desenvolvimento e evolução teórico-metodológica da geomorfologia, bem como seus aspectos epistemológicos, constituem importante tópico de discussão, para o qual fazemos remissão a Christofoletti (1989), Abreu (2001) e Vitte (2011) como referencias complementares.”

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