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GEOGRAFIA DO COMÉRCIO

Por:   •  11/7/2018  •  Bibliografia  •  4.854 Palavras (20 Páginas)  •  175 Visualizações

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GEOGRÁFIA DO COMÉRCIO

Mercados e Feiras: Locais que forneciam mercadorias, proporcionavam distrações e divertimentos (Econômico e Social)

Fóruns: Mercado de peixe, de cereais, fonte de água pública, moinhos para farinha, lojas e escritórios dos comerciantes, tavernas (bebidas, comidas), tintureiro, alfaiates, tecelões;

Atividades comerciais, recreação, lazer, espetáculos das representações, cerimonias, eventos, festas, lançamentos de “coisas” e de pessoas, circulação de ideias, produtos, notícias e recrutamento de mão-de-obra

Bazar: no coração das cidades islâmicas criavam uma atmosfera de sons, cheiros e imagens. Compostos por lojas estreitas que se abriam para a rua;

Ágoras: Espaços destinados a atividade varejistas da Grécia, surgiram como local de compras, conversas e encontros públicos. De formato irregular, passaram para forma retangular e em “u”, rodeada por colunas e lojas;

Segundo VARGAS (2001), até as últimas décadas do Sec. XVIII, o comercio varejista tinha função social de abastecer a população de suas necessidades básicas de sobrevivência que se ampliaram devido ao excedente de produção.

Séc. XIX: O comercio varejista caracteriza-se pela especialização comercial, redução da importância das feiras, fortalecimentos dos mercados, estabelecimento comercial fixo e a periodicidade do comercio se torna cotidiano.

Feiras: São eventos destinados a divulgação, promoção e comercialização de produtos e serviços, de realização temporária que congregam compradores e vendedores, de diferentes locais de origem, interessados em realizar negócios.

TIPOS DE FEIRAS: Férias multissetoriais, de segmentos (comercio, indústria e serviços), setoriais (informática, pecuária, têxtil), de mercados (saúde, educação, etc.) de relacionamento (franquias, subcontratação), de produtos de consumo de massa.

Origem das feiras: Formação de excedentes de produção dos produtores, acredita-se ser a principal causa das origens das feiras.

Uns tinham produtos sobrando, outro faltando. Com isso houve a necessidade de intercambio de mercadorias

A existência das feiras foi uma solicitação natural de um ambiente que congregasse todos os produtos que estivessem disponíveis para troca.

ORIGEM DAS FEIRAS NO BRASIL: Desde o período do Brasil Colônia, elas multiplicaram-se, assumindo importante papel, não apenas no abastecimento dos primeiros adensamentos humanos, mas como fundamental de elemento que estrutura a própria organização social e econômica das populações. Mesmo hoje, em plena sociedade da informação e da economia globalizada, as feiras persistem como um traço sociocultural que identifica regiões e realidades muito distantes.

AUTO SERVIÇO: Surgimento na década de 1920, nos EUA.

Modalidade comercial que surgiu na periferia das grandes cidades norte-americanas caracterizados por: utilização de carrinhos/cestas, self-service, balcão na saída das lojas com check-outs, prateleiras.

Esse sistema incentiva as compras, mercadorias possuem embalagens próprias (cores, formas), disposição nas gondolas, nos corredores centrais, na estrada da loja-satisfação das necessidades reais ou imaginarias (estratégias).

Em 1934 existiam 94 supermercados em 24 cidades dos EUA, em 1936 totalizavam 1200 unidades em 85 cidades; em 1955 o conceito já havia alcançado 52 países (Europa década de 1950);

CLASSIFICAÇÃO – ABRAS

Compacto – Com área de vendas de 250m²; mix em torno de sete mil itens; com dois a sete check-outs e com seção de mercearia, hortifrútis, açogue, frios, laticínios e bazar

Convencional – de 1001 a 2500m² de área de venda; média de 12000 itens; de oito a vinte check-outs, e com seção de mercearia, hortifrútis, açougue, frios, laticínios, peixaria, padaria e bazar.

Grande – 2000 a 5000m² de área de vendas; média de 20000 mil itens, de 21 a 30 check-outs; com seção de mercearia, hortifrútis, açougue, frios, laticínios, peixaria, padaria, bazar e eletroeletrônicos.

Hipermercado – Área de vendas superior a 5000m², mais de 50 check-outs, e comercializa, em média, 45 mil itens, dispostos em seção de mercearia, hortifrútis, açougue, frios, laticínios, peixaria, padaria, bazar, eletrônicos e têxteis.

Hipermercados: Surge na França, 1960; são grandes lojas periféricas que se dedicavam inicialmente a venda de mercadorias de conveniência localizada em entroncamentos viários, áreas afastadas dos adensamentos urbanos. Possuíam grandes áreas de estacionamento (10 a 50 mil m²), variedade de produtos (25 a 35 mil itens), utilizavam símbolos.

* Altas definições diferentes de supermercado e hipermercado dependendo do país. *

Lojas De Conveniência: A loja de conveniência teve a sua gênese nos EUA em 1927. Com o intuito de atender os seus clientes no horário que lhes eram mais convenientes. A loja Seven-Eleven passa a funcionar das sete da manhã até as onze da noite.

Características: localização, participação, rapidez e etc

Diversificação do capital, aumento do numero de carros nos últimos anos aumentou o consumo nessas lojas. Forma de aumentar o mercado consumidor.

Principais Características: Tamanho adequado, localização estratégica, estacionamento bem a porta do estabelecimento, horário de funcionamento, rapidez e praticidade. Os preços dos produtos são 10% maiores que os dos supermercados, mesmo assim, estes lugares não deixam de ser atraentes pelas suas características.

As lojas de conveniência são a sexta opção de alimentação fora do lar, com 22% de preferencia dos brasileiros, segundo dados da entidade do setor. Uma pesquisa do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) aponta que 47% dos públicos que opta por comprar nessas lojas faz isso a pé e tem como objetivo consumir alimentos e outros produtos.

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