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GREECE VIRTUAL

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Por:   •  4/7/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.771 Palavras (8 Páginas)  •  195 Visualizações

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SANTUÁRIO VIRTUAL

Maria Luiza Tosold - Mentora da Igreja Holística Sagração da Natureza.

Durante a década de 90, participei de alguns grupos de estudo com pessoas de vários lugares do mundo que se encontravam uma vez por semana virtualmente. Escolhíamos um tema, dia e hora para realizarmos uma meditação, cada qual com sua técnica predileta e depois trocávamos relatórios e comentários sobre a experiência. Assim como no dia a dia, nossos encontros virtuais produziam efeitos energéticos imprevisíveis e invariavelmente, dissolvíamos o grupo com nossos campos energéticos abalados por aquelas interações.

Começamos a trabalhar com as leis da Egrégora, mas as restrições acabaram por afastar a maioria das pessoas. A palavra Egrégora provém do grego egrégoroi e designa o campo energético gerado pelo somatório de energias físicas, emocionais, mentais e espirituais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Se existe perigo em nos relacionar com nosso próprio universo interior, imagine as dificuldades que surgem ao mergulharmos no campo energético de um grupo de pessoas que sequer conhecemos pessoalmente. A egrégora acumula a energia de várias freqüências. Assim, quanto mais poderoso for o indivíduo, mais força estará emprestando a uma egrégora para que ela incorpore às dos demais. Mais cedo ou mais tarde, o grupo começa a sofrer uma disputa pelo poder que termina por inviabilizar o projeto.

Passei anos estudando e pesquisando várias técnicas de meditação, procurando por um espaço virtual totalmente seguro e protegido para voltar a realizar aquele tipo de interação voltada especialmente para o desenvolvimento espiritual.

O ponto de partida foi compreender que o ser humano está longe de entender e se relacionar harmoniosamente com sua mente consciente, porque vive o que podemos chamar de “Torre de Babel” com relação a sua própria linguagem simbólica pessoal. Nosso erro mais comum é acreditar que uma palavra possui o mesmo significado para todas as pessoas. Nosso sistema natural para a compreensão da realidade acontece através dos nossos sentidos. Podemos dizer que nós recebemos continuamente um fluxo de informações do Universo. Esse fluxo não é elétrico por natureza, nem é recebido apenas por nossos cinco sentidos reconhecidos. Este fluxo é o que podemos chamar de “energético na origem” e é recebido não apenas pelo nosso cérebro, mas pela amplidão do nosso campo energético. Quando as pessoas pensam sobre o mundo e tentam entender o fluxo de informações constantes que recebem, elas fazem isso através de palavras, imagens ou a combinação dessas duas coisas. Entretanto, não podemos esquecer que essas coisas são apenas TRADUÇÕES de algo maior que está no topo de tudo isto, ou seja, um fluxo auto gerado de energia que é de fato invisível e inaudível. Assim como por trás de um ícone na tela de seu computador existem milhões de linhas de código de programação, por trás de cada palavra que uma pessoa carrega na sua mente, por trás de cada pensamento, imagem, som, perfume, sensação, emoção; existem bilhões de “códigos” que são a verdadeira aparelhagem para o processamento da memória e do pensamento sobre o fluxo da pura energia, como a recebemos. Nós interpretamos este fluxo de energia a partir das nossas experiências anteriores com o mundo ao nosso redor: montanhas, céu e mar, outras pessoas, animais, casas, carros e assim por diante. As METÁFORAS surgem naturalmente quando o fluxo de informação é muito denso e complexo para ser colocado na linguagem bidimensional que é extremamente simples. A metáfora é um terceiro nível de abstração gerada pela tradução da energia recebida. Por exemplo, uma pessoa que diz estar sentindo “um aperto no coração”, normalmente quer dizer que está sentindo um conjunto de informações energéticas cuja melhor descrição é uma metáfora da sua experiência interior.

Resumindo, uma metáfora é uma representação simbólica de uma experiência interna intensa, causada pela recepção de um fluxo complexo de energia.

David Grove, criou uma terapia chamada Grovian Metaphor Therapy - GMT (Terapia por Metáforas Grovian), que foi uma etapa importante na criação do “Project Sanctuary” PS da Dra. Silvia Hartmann, nossa técnica de meditação escolhida. A GMT começa de forma simples a elucidar um sentimento, problema, bloqueio, doença ou sensação através dos seguintes procedimentos:

“Se este X (dor, problema, sentimento, desafio, limitação, bloqueio) tivesse uma cor, qual ela seria?”

“Se este X tivesse uma forma, qual ela seria?”

Para clarear a imagem, os dois primeiros atributos são agora repetidos:

“Então, isto é azul, triangular, e...” perguntamos então pelo próximo atributo, como peso, tamanho e localização, se for apropriado.

Se uma descrição metafórica ainda não for atingida, e temos apenas alguma coisa triangular, azul, pesada... você continua com a seguinte pergunta: “E o que mais você pode me contar a respeito disto?” o que pode eluciar mais e mais até que a metáfora surja finalmente: “É como uma enorme espada feita de aço azul...”

O segundo aspecto até mais útil do GMT é a forma como resolve o movimento para a frente no tempo quando ficamos empacados metaforicamente ou em situações reais, simplesmente fazendo a seguinte pergunta: “E o que acontece em seguida?”

Esta pergunta simples é profundamente útil quando nos encontramos congelados em um momento, mesmo que nos pareça final, assim como a morte de alguém. Empurrando para a frente com a pergunta: “E o que acontece em seguida?” (inclusive depois da decomposição...) obriga a evolução do problema para além dos estágios de medo, restaurando o fluxo contínuo de energia, que é o estado natural de saúde. E o que acontece depois do estágio de decomposição? O corpo se torna um com a terra e dissolve. O que acontece em seguida? Partes dele são absorvidas por outras formas de vida e integradas em seus sistemas. Se você quizer, pode levar isso adiante até o fim dos tempos e depois voltar, o que muda completamente a percepção do evento original, levando-o a ultrapassar aquele estado inicial que parecia ser o fim.

Existe um trecho do livro “Quem somos nós?” onde Mark Vicente descreve particularmente bem este “salto quântico” chamado threshold shift que buscamos com a técnica do Projeto Santuário:

“Descobri que fico particularmente estimulado ao perceber de repente que não tenho a resposta para alguma coisa. É como chegar à beira de um precipício

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