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Guerras de petróleo

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Por:   •  1/9/2014  •  Artigo  •  758 Palavras (4 Páginas)  •  224 Visualizações

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O Primeiro Choque Em 1973, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP*), fundada em 1960, diminuiu a produção e o preço do produto disparou. O objetivo era pressionar os países ocidentais a reduzir ou retirar o apoio ao Estado de Israel, devido a este ter vencido a Guerra do Yom Kippur. O barril(**) do petróleo tipo Brent, referência do mercado livre, sofreu um aumento de 1000%, passando de US$ 3 para US$ 12. (*)Países membros da OPEP, Arábia Saudita ( maior reserva e maior produtor mundial ), Irã, Iraque, E.A.U., Kuwait, Quatar, Nigéria, Líbia, Argélia, Venezuela( país fundador da OPEP ) e Indonésia, respondem por um terço do consumo de petróleo do planeta. (**) O termo barril é tradicionalmente usa do pela indústria petrolífera para expressar a movimentação física do petróleo. Na realidade o velho barril de 190 litros, há muito tempo , não é mais usado. Arma Política Na época (1973), o petróleo passou a ser grande arma política. Em represália ao apoio americano aos israelenses na guerra contra os árabes ( Yom Kippur ), o Oriente Médio embargou todo o petróleo destinado aos Estados Unidos. O racionamento foi a saída imediata para enfrentar a estratégia do cartel do petróleo. Racionamento Com o fim dos estoques no mundo ocidental, a crise chegou ao auge em 1974. A maior parte dos países, proibiu a circulação de carros aos domingos. Os Estados Unidos baixaram o limite de velocidade dos carros nas estradas e passaram a racionar combustível para os automóveis, os aviões e a calefação das residências. Fontes Alternativas Seguindo a tendência mundial, o Brasil optou por explorar outra fonte de energia, com o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, assinado em 1975. No Governo Geisel ( 1974-1979 ), veio o Programa do Álcool. O Segundo Choque Em janeiro de 1979, estourou outra crise mundial. A Revolução Islâmica no Irã, um dos maiores exportadores de petróleo, tirou do poder o xá Reza Pahlevi, aliado do Ocidente no Mundo Árabe, subindo ao poder o aiatolá Khomeini levando a uma instabilidade política. Resultado: novo choque, duas vezes maior que o anterior. Recessão Em pouco mais de um ano, um leilão internacional elevou o preço do barril de US$ 16 para US$ 35. A economia americana experimentou uma recessão de 4%, com inflação de 14%. Novas Regiões A situação obrigou o mundo a usar oa recursos energéticos com mais eficiência e forçou os países a investirem em tecnologia para detectar petróleo em regiões antes não cogitadas. A partir da década de 80, a Petrobrás intensificou perfurações na Amazônia. O Alasca passou a ser o alvo dos Estados Unidos. Árabes Divididos Com os desentendimentos entre os países árabes, que diminuíram a força do cartel da OPEP, o preço do barril de petróleo caiu no mercado internacional. Também contribuiu para a queda a descoberta de novas tecnologias e o aprimoramento de outras fontes de energia. No fim dos anos 80, o preço do Brent, que chegou a US$43,20 em 1981, recuou para menos de US$ 100. O Terceiro Choque Em agosto de 1990, o Iraque invade o Kuwait. Eclode a Guerra do Golfo. Com a possibilidade de que o ditador iraquiano Saddam Hussein ao dominar o Kuwait passaria a controlar também parte das reversas mundiais de petróleo. As economias do Oriente Médio ficam abaladas por uma década. Quarto Choque Em setembro de 2000, um grupo de países dentro da OPEP reduz a oferta de petróleo. A Arábia Saudita força o aumento

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