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GÊNESE E DESENVOLVIMENTO DO CAPISTALISMO NO CAMPO

Por:   •  8/6/2017  •  Resenha  •  953 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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GÊNESE E DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO CAMPO BRASILEIRO

— RESUMO —

INTRODUÇÃO

Falar do capitalismo agrário é se referir a uma modificação na forma de viver dessa população. Ao acontecer seu desenvolvimento, ocorrem grandes transformações no campo brasileiro gerando mudanças não apenas no modo de produzir e se organizar no espaço, mas também em suas formas de se relacionar no ambiente de trabalho, o que resulta em desigualdade, exclusão, desapropriação territorial, além de domínio por parte daqueles que são maiores detentores de terras.

Esse texto mostra as origens da questão, discutindo como se deu o processo de surgimento do capitalismo no meio agrário brasileiro e as consequências desse para o camponês.

RESUMO DE:

GÊNESE E DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO CAMPO BRASILEIRO

O texto em questão se refere a um estudo teórico, com base em diversos estudos já realizados, em que o autor faz uma análise sobre o processo de surgimento e desenvolvimento do capitalismo espaço rural do Brasil.

E, para tal, define o capitalismo como sendo o "modo de produção em que os operários assalariados, despossuídos de meios de produção e, juridicamente, livres, produzem mais-valia; em que a força de trabalho se converte em mercadoria...''.

O autor apresenta que os processos que contribuem para a formação do capitalismo são a acumulação de mercadoria não originária do modo de produção capitalista; Mão de obra livre; Divisão social do trabalho e propriedade privada.

É  importante ressaltar que o capitalismo no Brasil se formou a partir do feudalismo, tendo sido trazido pela própria colonização portuguesa no século XVI; de maneira clara, a origem do capitalismo brasileiro pode ser situada a partir do modo de produção escravista colonial.

O capitalismo brasileiro está relacionado ao fim da escravidão e ao processo de surgimento do setor industrial fabril e, mesmo após o fim do escravismo brasileiro, a agricultura se manteve, a qual, posteriormente, foi também considerada como pré-capitalista.

"Tanto a plantagem canavieira quanto a cafeeira (Pernambuco e São Paulo), precisaram fixar certo número de trabalhadores dentro do estabelecimento, a fim de garantir o trabalho no curso do ano e contar com um núcleo de mão de obra na fase de pico da colheita".

Tal fato do surgimento do capitalismo no espaço rural, se relaciona à falta de renda originária do trabalho na terra. "No Brasil pós-abolicionista, era, de chofre, impraticável uma remuneração inteiramente monetarizada da mão de obra agrícola, sobretudo porque faltava ainda um exército industrial de reserva no campo, ou um exército rural de reserva. Sem ter esse exército de desempregados flutuantes, o aumento da demanda de braços elevaria os salários e frearia a viabilidade da plantagem nas novas condições pós-escravistas".

Modo de produção dos pequenos cultivadores não escravistas (baseados na economia natural e com um grau variável de mercantilização, portanto, baseados na pequena propriedade ou na pequena posse de terra).

"Ambos, o morador nordestino e o colono paulista de café, eram remunerados com uma economia autônoma; ambos recebiam terra para cultivar gêneros de subsistência, que consumiam e cujo excedente podiam vender; ambos recebiam terreno de pastagem para animais; ambos recebiam moradia gratuita; e ambos tinham direito à lenha e à água. E ambos recebiam um salário...".

Mesmo nas plantações de café, com o surgimento das rendas originárias da terra, sobrevive o escravismo.

Então, cita-se que existem duas vias de desenvolvimento agrário no Brasil, as quais são:

  1. Linha de latifúndio permeado de formas camponesas (plantagem ou latifúndio pecuário).
  2. Linha da pequena exploração de caráter camponês-familial independente (sitiantes, posseiros, pequenos arredatários e parceiros autônomos).

Foi a partir de 1970 que houve uma política que com investimentos dos estados e de multinacionais, que acentuou o crescimento do capitalismo, uma vez que essas beneficiam diretamente as grandes empresas imperialistas; privilegia as regiões economicamente mais poderosas; torna a agricultura brasileira pouco rentável.

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