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Hidrografia

Por:   •  21/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  787 Visualizações

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Geografia do Brasil

Hidrografia

        - Introdução

  • Hidrologia: é a ciência que estuda a gênese, as características e a distribuição espacial das aguas.
  • Existem na natureza três formas de se originar um rio: ou ele nasce de um lado, ou do degelo ou pelas aguas da chuva.
  • O curso de um rio possui uma trajetória, ele corre da montanha para o vale, para a planície e dai para o mar, oceano ou outro rio. O trecho próximo as nascentes é chamado de montante e o trecho próximo à foz e chamado de jusante; aos lados dos ruis temos as margens.
  • A rede hidrográfica brasileiras demonstra as altas condições de umidade da maior parte do território, sendo considerada a mais complexa e densa do globo. Suas principais características são:
  • O Brasil apresenta uma rede hidrográfica abundante em rios, mas pobre em lagos (origem glaciaria ou origem tectônica);
  • Os rios brasileiros são alimentados basicamente por um regime pluvial, ou seja, dependente de chuvas. Somente o rio Amazonas depende parcialmente do derretimento de neve;
  • Os rios brasileiros apresentam características perenes (nunca secam totalmente). Outros rios são chamados de intermitentes (secam em alguns períodos do ano);
  • O padrão de drenagem dos rios brasileiros é o exorreico (desaguam no mar). Não existe no Brasil rios com drenagem endorreica (desaguam em depressões no interior do continente), nem de drenagem arreica (rios que filtram no subsolo).
  • A hidrografia brasileira é muito utilizada como fonte de energia –hidrelétrica- e pouco utilizada para navegação.

- Aproveitamento das bacias hidrográficas – Produção de energia elétrica

  • Bacia amazônica:
  • É a maior bacia hidrográfica do mundo. O rio Amazonas possui regularidade nas suas cheias, por receber agua de dois hemisférios, apresenta um regime complexo. Os afluentes do rio Amazonas nascem no Planalto das Guianas e no Planalto Brasileiro, possuindo o maior potencial hidroelétrico do país. Ao desaguarem na bacia sedimentar, tornam-se rios navegáveis.
  • Com relação à utilização da bacia amazônica para a produção de energia elétrica, destaca-se a construção da usina hidroelétrica de Balbina, no rio Uatumã. Construída para suprir a demanda energética da capital amazonense, foi um verdadeiro fracasso.
  • Balbina foi o maior desastre da historia da eletricidade do país. Tecnicamente incorreta cara e causadora de inúmeros problemas ambientais, Balbina não atende sequer a demanda regional.
  • O projeto do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira é composto por duas usinas de grande porte, Jirau e Santo Antônio. Estes dois empreendimentos esbarram com problemas relacionados com a nova legislação ambiental e a falta de experiência em obras deste porte na região. Os dois empreendimentos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
  • Elevado impacto do uso agrícola, soja e bovinos.
  • Bacia platina
  • Seus três rios principais – Paraná, Paraguai e Uruguai – formam o rio Prata, ao se encontrarem em território argentino. A bacia do Paraná apresenta o maior potencial hidrelétrico instalado do país, além de trechos importantes para navegação, com destaque para hidrovia do Tiete. A bacia do Paraguai é amplamente navegável, já a bacia do Uruguai tem importância econômica apenas regional.
  • Elevado uso  para abastecimento: residencial, industrial e agropecuário.
  • Com a relação ao aproveitamento dessa bacia para a geração de energia elétrica, deve-se destacar a construção da hidroelétrica de Itaipu.
  • Integração do Mercosul.
  • Bacia do são Francisco
  • O rio São Francisco, que nasce em MG, atravessa o sertão semi-árido mineiro e baiano, possibilitando a sobrevivência da população ribeirinha de baixa renda, com a irrigação em pequenas propriedades e em grandes projetos agroindustriais e criação de gado. O são Francisco é um rio bastante aproveitado para a produção de hidroeletricidade.
  • A intenção do governo federal de iniciar as obras de transposição do rio São Francisco reacendeu o debate sobre a eficácia do projeto no combate a seca no Nordeste e os possíveis riscos ambientais.

  • A polemica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0.3% da população do semiárido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetara intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco. Há também o argumento de que essa transposição ajudara somente os grandes latifundiários nordestinos, pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados. O principal argumento da polemica dá-se sobre tudo pela destinação do uso da agua: os críticos do projeto alegam que a agua será retirada de regiões onde a demanda por agua para o uso humano e dessedentacão animal é maior quer a demanda na região de destino e que a finalidade ultima da transposição é disponibilizar agua para a agroindústria.

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