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Ocupacao E Povoamento No Amazonas

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Por:   •  30/5/2014  •  1.183 Palavras (5 Páginas)  •  841 Visualizações

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Ocupação e povoamento do Amazonas

Século XV:

- Ocupação tardia do território, devido às grandes extensões territoriais, floresta de difícil acesso e conflitos com os nativos.

- Primeiros a entrar neste território foram os espanhóis, devido o tratado de Tordesilhas.

- Os europeus conseguiram apropriar-se dessas terras graças à sua superioridade militar e a ingenuidade dos índios, que ainda viviam no período neolítico.

Século XVI:

- Expedição de Vicente Yanéz Pinzon, percorrendo as costas do litoral amazônico, dando o nome de Rio Grande de La Mar Dulce, ou Rio Marañon.

1541- Expedição do capitão Francisco de Orellana associado ao governador de Quito (Equador), Gonzalo Pizarro. Frei Gaspar de Carvajal relatou essa viagem, principalmente a descoberta do “Encontro da águas”.

1561- Expedição de Pedro de Ursua subindo o Rio Negro até chegar ao Rio Orenoco pelo canal natural de Cassiquiare.

- Descobrimento das Drogas do Sertão.

- Os portugueses passam a se preocupar com a expansão e defesa do território, organizando-se militarmente.

Século XVII:

- 1580 a 1640= União Ibérica: Expansão e defesa do território.

- Os Índios passam aos colonizados conhecimentos vitais sobre a região.

- Estabelecimento de fortificações militares e missões religiosas.

- Expedição de Pedro Teixeira subindo o Rio Amazonas até Quito (Equador), marcando a presença portuguesa na região.

1637- Felipe IV da Espanha separa o Brasil em dois governos administrativos, a parte norte fica conhecida como Estado do Maranhão, com sede em São Luiz. Criação da capitania do Cabo do Norte, através de uma carta régia.

1657- “Expedição punitiva” liderada pelo cabo Bento Maciel Parente (O Benito), acompanhado dos padres Francisco Veloso e Manoel Pires, com o objetivo de punir e catequizar os índios que começavam a se receber.

Foi a primeira tropa a se fixar nos arredores do atual município de Manaus.

1669- Criação de um pequeno forte pelo capitão Francisco da Mota Falcão, acompanhado pelo capitão Angélico de Barros. Neste forte reuniram-se várias tribos formando o primeiro núcleo povoado chamado de Aldeia de São José do Rio Negro ou São José da Barra, mais tarde Lugar da Barra.

Os missionários se tornam “ameaça” aos colonos por querer controlar a escravização dos índios.

1686- Os missionários conseguem controlar a força de trabalho indígena através do Regimento das Missões. Como proprietários das missões religiosas localizadas em pontos estratégicos, estes dificultaram o avanço dos pretensos invasores (espanhóis, holandeses, franceses e ingleses).

1750- Portugal e Espanha firmam o tratado de Madri dando direito de posse (UTI possíveis) aos portugueses.

1751- Os portugueses criam o Estado do Grão-Pará e Maranhão, com sede em Belém.

1755- O governador Mendonça Furtado sugere ao Rei D. José I e este aceita e através da carta régia, cria a capitania de São José do Rio Negro, que foi administrada por Mendonça até 1758.

1757- Sebastião José de Carvalho (Marquês de Pombal), ministro de D. José I baixa uma série de medidas que afetam diretamente a região, acabando com a escravidão de nativos.

1758- Criação da Vila de Mariuá (Barcelos), Joaquim de Melo e Póvoas assumem como primeiro governador da capitania de São José do Rio Negro. Esse governo teve como missão organizar a administração segundo o diretório dos Índios e substituir os missionários por civis no governo das vilas povoadas. Também foram criadas por Melo e Póvoas as vilas de Barcelos, Coari, Silves, Moura, Itacoatiara e Tefé entre outras.

1786- Lobo D’Almada assume o governo da Capitania e em 1791 transfere a sede da Capitania de Mariuá (Barcelos) para o lugar da Barra (atual Manaus).

1798- A sede da capitania volta para Barcelos.

Século XIX:

Os espanhóis invadem o território, não respeitando o tratado de Santo Ildefonso, criado em 1777.

1808- A sede da capitania volta definitivamente para a Barra, no governo de José Joaquim Vitório da Costa. A corte portuguesa transfere-se para o Brasil.

Durante a permanência da família real no Brasil, a administração da capitania foi feita por juntas governamentais com intervenções militares, causando grande descontentamento na população, que aumentou ainda mais com a Proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I. Os representantes amazonenses esperavam que a capitania se tornasse província, como todas as outras, mas passou apenas a condição de Comarca do Alto Amazonas, subordinada a Província do Grão-Pará.

Religiosos, civis e militares revoltados com a situação de miséria

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