Os Domínios Naturais

Domínio Amazônico.

• Conceito: O domínio amazônico é situado em grande parte na região Norte do Brasil e é uma área composta de planaltos, depressões, planícies e uma vegetação de folhas largas, muito rica em madeira também.
• Relevo: O relevo do domínio amazônico tem como característica principal a predominância de depressões, dando origem a planícies aluviais e planaltos baixos.
• Clima: O clima predominante da região é o equatorial, sendo um clima quente e úmido. As temperaturas variam de 24ºC até 27ºC. A diferença de temperatura entre os meses mais quentes e frios é muito baixa, mas os índices pluviométricos são altos. Há chuvas praticamente todo o ano.
• Hidrografia: Existe uma grande diversidade na hidrografia regional e o que predomina é a bacia amazônica. O rio Amazonas coleta a água das chuvas e possui como afluentes o Negro, Jari, Japurá, Madeira, Tapajós, etc. Isso explica o fato desse rio ter grandes períodos de cheias. Além disso, o rio Amazonas é navegável e pode ser utilizado como potencial hidrelétrico. A pesca também é bastante utilizada.
• Solo: Os solos do domínio amazônico são pouco férteis, sendo mais utilizados nas áreas de solos de várzea e terra preta.
• Vegetação: A floresta Amazônica é o grande destaque da vegetação do local, possuindo características: folhas grandes e grandes, grande variedade de espécies, sempre verde porque não perde as folhas no inverno e com vegetais que se adaptam ao clima úmido.

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Cerrado.

• Conceito: Depois da Floresta Amazônica, o cerrado é a formação vegetal brasileira que mais se espalhou, predominando no planalto Central, mas aparecendo também como manchas esparsas em outros pontos do país, recobrindo mais de 20% do território nacional.

• Relevo: Apresenta extensos chapadões e chapadas.
• Clima: O clima predominante é o Tropical sazonal, de inverno seco. A temperatura média anual fica em torno de 22-23ºC. Em geral, a precipitação média anual fica entre 1200 e 1800 mm. Ventos fortes e constantes não são comuns, geralmente a atmosfera é calma e o ar fica muitas vezes quase parado.
• Hidrografia: A rede hidrográfica dos Cerrados apresenta características bastante diferenciadas, em função da sua localização, extensão territorial e diversidade fisiografia. Situada sobre o grande arqueamento transversal que atravessa o Brasil Sudeste e Central, a região abrange um grande divisor de águas, que separa os maiores sistemas hidrográficos do território brasileiro.
• Solo: os solos são geralmente profundos, de cor vermelha ou vermelha amarelada, porosos, permeáveis, bem drenados e, por isto, intensamente lixiviados. Em sua textura predomina, em geral, a fração areia, vindo em seguida a argila. Sua capacidade de retenção de água é relativamente baixa. O teor de matéria orgânica destes solos é pequeno. São bastante ácidos.
• Vegetação: É bastante diversificada, apresentando desde formas campestres bem abertas, como os campos limpos de cerrado, até formas relativamente densas, florestais, como os cerradões.

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Caatinga

• Conceito: O domínio da caatinga corresponde à região da depressão sertaneja nordestina. É uma extensa região do nordeste brasileiro, que ocupa mais de 70% de sua área (11% do território brasileiro)

• Relevo: Planaltos (chapadas) e Depressões.

• Clima: Tropical semiárido. Médias térmicas elevadas acima de 26º C. Médias pluviométricas entre 800 e 300 mm. Encontro de sistemas atmosféricos.

• Hidrografia: Rios temporários com exceção do Rio são Francisco

• Solo: Desenvolve-se em solos quase rasos e salinos. A falta de água impõe múltiplas adaptações aos vegetais na caatinga, que vão desde a perda das folhas na estação mais seca até o aparecimento de longas raízes, em busca de lençóis subterrâneos de água.

• Vegetação: É uma vegetação esparsa, que se espalha pelos maciços e tabuleiros, por onde correm rios, em geral intermitentes. Entre as principais espécies de árvores, estão o juazeiro, o angico, a barriguda, e, entre os arbustos, as cactáceas, como o xiquexique e o mandacaru.  

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Mares de Morros.

• Conceito: Esse domínio acompanha a faixa litorânea do Brasil desde o Nordeste até o Sul do País. É assim chamado por causa de sua forma, oriunda da erosão, gerada principalmente pela ação das chuvas.
• Relevo: planície litorânea, largamente devastada, onde ainda se destacam as dunas, os mangues e as praias, e serras elevadas, como a Serra do Mar, a Serra do Espinhaço e a Serra da Mantiqueira.
• Clima: Apresenta predominantemente clima tropical quente e úmido.
• Hidrografia: Apesar de seu imenso potencial hidráulico, a maior parte dos rios que aparecem no domínio dos mares de morros apresentam graves problemas, como a contaminação por resíduos industriais devido a concentração dos complexos energéticos.
• Solo: Sofreu grande degradação em consequência da forte ocupação humana, Sofre intenso processo erosivo, com deslizamentos frequentes e formação de voçorocas. No litoral do Nordeste, encontra-se o solo de massapê, excelente para a prática agrícola, sendo historicamente ligado à monocultura latifundiária da cana-de-açúcar.                                                                              .
• Vegetação: Caracterizado pela floresta latifoliada tropical, que, na encosta da Serra do Mar, é conhecida como Mata Atlântica.

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Araucárias

• Conceito: Estados da Região Sul do Brasil e nos pontos de relevo mais elevado da Região Sudeste. Também é conhecida como Mata dos Pinhais. Apenas 1,2% de sua cobertura original encontram-se preservada

• Relevo: É encontrada principalmente em planaltos mais elevados.

• Clima: Predomínio do clima subtropical (verões quentes e invernos rigorosos), apresentando as menores temperaturas do país e em determinadas localidades, ocorre precipitação de neve.

• Hidrografia: Embora o Paraná apresente um regime tropical, com cheias de verão, a maior parte dos rios desse domínio possui regime subtropical, com duas cheias e duas vazantes anuais, apresentando pequena variação em sua vazão, por causa do regime de chuvas, distribuído durante todo o ano.

• Solo: Os solos em que se desenvolve, são mais férteis que os das áreas tropicais o que explica a grande devastação sofrida por essa vegetação para o aproveitamento agrícola.

• Vegetação: A cobertura vegetal é formada por pinheiro-do-paraná, além da erva-mate e o cedro. Árvores com altitudes que podem variar entre 25 e 50 metros e troncos com 2 metros de espessura. As sementes dessas árvores, conhecidas como pinhão, podem ser ingeridas. Restrita ocorrência de flores, provenientes das baixas temperaturas.

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Pradarias

• Conceito: Na Europa e na Ásia, recebem o nome de “estepe”. Na América do Norte, são chamadas de “pradarias”. Na África do Sul, recebem o nome de “veld”. E, na América do Sul, recebem o nome de “pampa”.

• Relevo: Relevo baixo, com suaves ondulações (coxilhas) e coberto pela vegetação herbácea das pradarias (campos)

• Clima: Assim como o domínio das Araucárias, há o predomínio do clima subtropical (verões quentes e invernos rigorosos), apresentando as menores temperaturas do país e em determinadas localidades, ocorre precipitação de neve.

• Hidrografia: A drenagem existente é perene com rios de grande vazão, como o rio Uruguai, o Ibicuíe o Santa Maria

• Solo: apresenta uma grande diversidade florística presente em solos altamente férteis.

• Vegetação: É formado por vegetações (herbáceas) rasteiras e gramíneas.

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Faixas de Transição.

Faixa de transição morfoclimática são áreas intermediárias entre as regiões naturais, muitas vezes agrupam características de dois ou mais domínios morfoclimáticos.

Um exemplo de faixa de transição é a região do Pantanal, que ocupa partes do sudoeste do Mato Grosso e oeste do Mato Grosso do Sul. O Pantanal possui uma vegetação bastante diversificada, composta por florestas, cerrados e até mesmo espécies típicas da Caatinga.

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