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Os modos de ser da informalidade

Por:   •  26/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  302 Visualizações

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Avaliação de Sociologia Geral
Prof. Gustavo Villela

Carlos Magno de Sousa Silva
Everthon Cosme de Sousa

São Gonçalo
2016

Urbano – Ricardo Antunes

Os modos de ser da informalidade.

As novas formas de valorização do trabalho trazem a ‘’mais-valia’’ de forma absoluta e extinguem uma infinidade de trabalhos que se tornam sobrantes, aumentando o desemprego, caindo ainda mais as remunerações.
Muitas funções são substituídas por máquinas e novas tecnologias, ou por diversos modos de precarização; como terceirizado, cooperativado e ‘’trabalho voluntário’’, todos com uma enorme gama de variedades. Acarreta-se um ciclo de mudança social nos trabalhadores, em conseqüência de suas realidades, o que podemos chamar
de concepção materialista da história.

Além do excesso de carga horária abusiva nos empregos gerando uma informalização do trabalho, um exército de desempregados e a grande acumulação de capital classificam os trabalhadores em: estáveis - com o mínimo de conhecimento profissional, pedreiro, costureira, etc./ e Instáveis – trabalhos ‘’sem’’ qualificação, como  carregadores, carroceiros, etc. A partir disto, identifica-se um processo de precarização estrutural do trabalho e das leis, um desmonte da legislação. Paralelamente a isso, na relação entre homem/trabalho nos serão apresentadas transformações em consequência do modo que são vividos os dias de hoje, pois "ao mudar a base econômica, revoluciona-se mais ou menos rapidamente, toda a imensa superestrutura erigida sobre ela''. – Karl Marx (Zur Kritik der politischen Ökonomie)

Uma nova forma de produzir entra em jogo, com materiais baratos e até introduzindo a obsolencia programada que é fabricar produtos com curta validade para forçar novas compras, praticamente inegáveis graças ao fetiche da mercadoria e necessidade de consumo existente na sociedade de hoje. Estamos frente à nova era de desconstrução do trabalho sem precedentes, no movimento pendular do trabalho, enfatizando a informalidade em seus distintos níveis e a precarização estrutural do trabalho em escala global, ao mesmo tempo em que novas tecnologias, máquinas e modernizações ocupam esse espaço.

Rural – Camponeses Brasileiros

A ação politica, o êxodo rural, a nova legislação e a luta de classes fizeram que hoje a palavra ‘’morador’’ signifique pouco mais que trabalhador rural, sendo levado a ser uma espécie qualquer e alienada, um resíduo de uma situação passada.  Cientistas sociais querem ver a história do segmento social tendo uma desvinculação total de todas as relações entre proprietário de terra e morador, introduzindo a ideia de ingenuidade do morador. Para o morador, morar significa ligar-se ao engenho, ou seja, sua moradia é onde está o seu trabalho. O morador ao procurar por emprego, não procura especificamente o emprego, procura primeiro uma casa, a moradia, vendo vantagens como sítios ou uma casa maior para sua família.

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