Petroleo

Petróleo

O petróleo, combustível fóssil mais utilizado atualmente, vem se tornando cada vez mais preocupante não só para o meio ambiente, mas agora também, para o bolso do consumidor.

No ano anterior, houve uma queda de 40% do preço do barril do petróleo, o que causou um grave abalo nos países exportadores do produto. Durante este ano, o preço se manteve, e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deu ordens para que a produção não diminuísse, o que agravou ainda mais o caso, fazendo com que o preço do barril, em Londres, chegasse a menos de 70 dólares, o que não era visto desde 2009. Tal queda, é resultado de uma oferta elevada, marcada por picos de produção na Rússia, no Iraque e nos Estados Unidos, e demanda comprimida pela lentidão das economias da China, Japão e países europeus.

 A Arábia Saudita, maior exportadora e dona da maior capacidade de produção de petróleo do mundo, não se mostra preocupada com a situação, pois mesmo abalada, tal cenário afeta mais o seu país rival, o Irã.

Já no Brasil, a Petrobrás reduziu sua produção em 1,4 %, mas mesmo assim, a produção do mês de março foi 10,4 % maior do que a do ano de 2014. Tal redução, deveu-se a parada temporária da plataforma P-58, paralisada para manutenções preventivas e melhoras na eficiência operacional de alguns sistemas.

Com o aumento da gasolina no país, o consumo diminui cada vez mais, causando para a OPEP uma perspectiva nada otimista para o futuro, diante de uma economia fraca e com a manutenção dos preços mais elevadas dos combustíveis.

Apesar do cenário menos otimista para o consumidor final, o volume da produção brasileira de petróleo não deve mudar substancialmente até o fim do ano, mantendo uma média de 3,1 milhões de barris por mês.

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