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Porto Alegre, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro

Tese: Porto Alegre, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/7/2013  •  Tese  •  678 Palavras (3 Páginas)  •  497 Visualizações

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O Brasil passou recentemente por uma série de manifestações populares por todo o país que surgiram, inicialmente, para contestar os aumentos das tarifas do transporte público nas cidades de Porto Alegre, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro.

Tais movimentos ganharam um grande apoio da população devido à exagerada repressão que foi promovida pelos policiais militares contra a passeata.

Início:

As manifestações tiveram o início em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, e começaram antes mesmo do aumento da tarifa de ônibus de R$2,85 para R$3,05, e das lotações de R$4,25 para R$4,50, no dia 25 de março.

Em Goiânia as manifestações se iniciaram no dia 16 de maio, antes do anúncio do aumento da tarifa. Houve um acréscimo de R$2,70 para R$3,00. Nesta manifestação quatro ônibus foram destruídos, dois incendiados e dois depredados. Cerca de 13 veículos sofreram algum tipo de dano. Na ocasião 24 estudantes acabaram detidos por vandalismo e desobediência. Depois de tanto tumulto as tarifas voltaram ao seu preço inicial, R$2,70, por conta da liminar do Juiz Fernando Mello Xavier.

Expansão das Manifestações:

No mês de junho as manifestações se tornaram nacionais, tendo várias cidades da nação abraçando a causa. Podemos dividí-las em duas fases, de características distintas, mas que tiveram a internet como fator fundamental para serem organizadas, principalmente via a rede social Facebook.

Na primeira fase, organizada principalmente pelo Movimento Passe Livre, notamos que a mídia não apoiou o movimento, não tendo também à comoção da população. É importante dizer que nessa fase a manifestação era exclusiva na questão do valor do transporte.

Houve três manifestações que foram tomando corpo no mês de junho, dia 6,7 e 11, que foram marcadas pela forte repressão policial, levando ao ferimento alguns manifestantes e até mesmo membro da polícia.

Mudança de discurso da mídia:

A partir daí a mídia começou a noticiar sobre o que chamavam de “vandalismo”. Como resposta a toda insatisfação causada, no dia 13 de junho, os protestos se espalharam para mais cidades do Brasil. Em São Paulo, especialmente, houve uma represália muito grande por parte dos policiais, o que causou o ferimento de muitos manifestantes e jornalistas.

Como membros da imprensa também foram atacados, podemos perceber uma mudança de discurso. Agora a imprensa brasileira passou apoiar o movimento e noticiar a postura policial.

A segunda fase destes movimentos é marcada majoritariamente pelas manifestações pacíficas com uma grande cobertura da mídia, com um grande apoio popular e, principalmente, novo exigências por parte da população, não ficando restrito apenas a redução da tarifa de ônibus.

Marcado para dia 17 de junho, uma segunda feira, cerca de 300 mil pessoas saíram às ruas em diversas cidades brasileiras para protestar.

Não são só 20 centavos:

Protesto transporte público Por volta do dia 20

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