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Resumo Sintético: Identidades e diferenças: o caso da guerra civil na antiga Iugoslávia.

Por:   •  30/1/2022  •  Resenha  •  598 Palavras (3 Páginas)  •  160 Visualizações

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Resumo Sintético: Identidades e diferenças: o caso da guerra civil na antiga Iugoslávia.

Inicialmente, Aguilar e Mathias (2012) apresentam conceitos de cultura, identidade e diferenças culturais e partir desses conceitos passa a salientar questões culturais, identidades e diferenças que foram construídas e desconstruídas conforme se deu o estabelecimento e a ruptura do Estado iugoslavo.

Os autores apontam que durante séculos a região do Balcãs sofreu divisões de impérios, filosofias e teologias que influenciaram na formação da Iugoslávia com diferentes povos e culturas. Segundo Aguilar e Mathias essas diferenças teriam sido por vezes exaltadas e em outros momentos abafadas, mas que foram levadas ao extremo na guerra civil em 1990.

A federação iugoslava formou-se ao final da 1ª Guerra Mundial e uniu os territórios que pertencia ao império austro-húngaro ao Reino da Sérvia e Montenegro. Esses territórios conforme nos relatam os autores tinham sido constituídos ao longo dos séculos com identidades culturais próprias, sendo bem diferentes entre si.

Durante a 2ª Guerra a Iugoslávia foi invadida por forças alemãs, italianas, búlgaras e húngaras. Ao final da guerra foi governada pelo Marechal Tito até 1980. No início dos anos de 1990 a Iugoslávia era um país com dois alfabetos, três línguas, quatro religiões, cinco nacionalidades e seis repúblicas.

Marechal Tito manteve os povos unidos até sua morte, em 1980, usando um misto de opressão e liberdade. Embora tenha facilitado as condições para o exercício da religião, reconhecido a macedônia como nação e reconhecido a etnia, e nacionalidade, mulçumana, por outro lado, reprimiu os movimentos nacionalistas.

Quando Tito um novo nacionalismo aflora. Os movimentos prol independência, a crise econômica de 1980, a falta de um líder e de uma ideologia que conseguisse manter a união da federação serviram para fomentar as diferenças étnicas, sociais, culturais e religiosas.

Diferentes projetos de grandeza territoriais surgiram nesse período. Esses projetos promoveram a exaltação das diferenças e da percepção de ameaças, fazendo com que as diferentes etnias passassem a se sentir desprotegidas, afetando o país como um todo. Foi nesse quadro que ocorreu p evento mais traumático para a Europa na década de 1990, a desintegração da terra dos eslavos do Sul.

A medida em Eslovênia, Krajina, Croácia e Bósnia declaram independência inicia-se também nesses territórios uma série de guerras civis.  No final de 1995, o Acordo de Dayton pôs fim à guerra na Croácia e na Bósnia.

No entanto, o governo sérvio manteve uma série de restrições na sua província do Kosovo, de maioria albanesa como proibição do uso da língua e a perda de liberdades individuais que resultou em ações armadas por parte de guerrilheiros albaneses contra as forças nacionais.

Os autores afirmam que o Estado iugoslavo foi construído artificialmente e que se manteve apenas por conta de medos do exterior e de acontecimentos internos passados. Segundo os autores, os diversos problemas econômicos e políticos no interior do Estado, a falta de uma liderança, a luta por manter a estrutura de poder e a gerência dos recursos resultaram no fortalecimento da identidade dos diferentes grupos e na sua coesão interna ao mesmo tempo em que se acentua as diferenças em relação aos demais grupos.

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