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Resumo de Aula Sobre Geopolítica

Por:   •  9/6/2021  •  Relatório de pesquisa  •  1.189 Palavras (5 Páginas)  •  134 Visualizações

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As Caravanas de migrantes da América Central, também conhecidas como Via Crúcis do Migrante - se refere ao trajeto que foi percorrido por Jesus carregando a cruz desde Pretório até ao Calvário onde faleceu, a chamada Via Sacra - são caravanas de migrantes centro-americanos, em sua maioria organizadas por Povo sem Fronteiras, que visam percorrer o caminho a pé que separa os países do Istmo centro-americano e chegar até os Estados Unidos, após cruzar o México, em busca asilo humanitário em face da violência que existe em seus países de origem. E essas caravanas costumam ser organizadas desde 2010 pelos próprios migrantes, que geralmente partem durante a Semana Santa. E dentre esses países da América Central, Honduras é um dos países mais pobres e violentos. O país sofreu um golpe de Estado em 2009 e é um dos países mais desiguais do mundo, para se ter uma noção, a taxa de pobreza era de 64,3% em 2018. A seca é também uma das causas da migração. A população, entre a pobreza extrema e a ultraviolência, cada vez mais escolhe fugir de seu país, movida pelo desespero mais extremo. Inclusive tem um político hondurenho, que não me recordo o nome agora, de oposição considera que os migrantes "não correm atrás do sonho americano, fogem do pesadelo hondurenho". Um grupo de cerca de 700 migrantes começou a marchar da cidade de Tapachula, em direção ao norte, começando no Domingo de Ramos, 25 de março de 2018. A caravana havia crescido para cerca de 1.200 até 1º de abril, Páscoa. Domingo, data em que havia chegado em Matías Romero, Oaxaca. Em meados de abril, 500 migrantes continuaram para o norte a partir da Cidade do México, onde a caravana como um todo havia feito sua última parada oficial, em direção a Tijuana, em grupos separados, montados em cima de vagões de carga. Dois ônibus dos migrantes chegaram a Tijuana, na Baixa Califórnia, em 25 de abril. Mais quatro ônibus estavam vindo de Hermosillo, Sonora. Depois de mais de um mês cobrindo 2.500 milhas pelo México, a caravana dos migrantes de 2018 chegou ao fim em 29 de abril de 2018, em Tijuana, no Friendship Park, na fronteira dos EUA com o México. Mais de 150 imigrantes preparados para pedir asilo a funcionários de imigração dos Estados Unidos. O Procurador Geral dos EUA chamou a caravana de "uma tentativa deliberada de minar nossas leis e sobrecarregar nosso sistema". Em 30 de abril de 2018, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou acusações criminais contra 11 pessoas por atravessarem ilegalmente a fronteira. Em 12 de maio de 2018, o norte-americano Scott Warren, agente humanitário e professor e conferencista da Unicversidade do Arizona, foi preso horas depois de divulgar um relatório acusando a Patrulha de Fronteira dos EUA de adulterar fontes de água para migrantes que atravessavam o deserto do Arizona. Em 12 de outubro de 2018, migrantes de Honduras, Guatemala e El Salvador se reuniram em San Pedro Sula, a segunda maior cidade de Honduras e uma das mais violentas do mundo. A caravana começou no dia seguinte, pretendendo chegar aos Estados Unidos para fugir da violência, da pobreza e da repressão política. A caravana começou com cerca de 160 migrantes, mas rapidamente reuniu mais de 500 participantes durante as marchas de Honduras. Bartolo Fuentes, um ex-congressista hondurenho e um dos coordenadores da marcha, afirmou que o objetivo da caravana era encontrar segurança nos números ao viajar para o norte. No mesmo dia em que saiu, o vice-presidente estadunidense, Mike Pence, instou os presidentes de Honduras, El Salvador e Guatemala a persuadirem seus cidadãos a ficarem em casa. O presidente hondurenho, Juan Orlando Hernández, aconselhou seus cidadãos a voltarem para casa e "não se deixarem usar para fins políticos". Povo sem Fronteiras não organizou a caravana de outubro, mas expressou sua solidariedade a ela. Irineo Mujico, o diretor do Povo Sem Fronteiras, não recomendou outra caravana aos Estados Unidos, aconselhando seus membros a procurar asilo no México. Quando a caravana passou pela cidade guatemalteca de Chiquimula, Fuentes foi preso pela polícia e deportado. Outros hondurenhos, viajando em ônibus, tiveram seus documentos apreendidos ou foram presos, forçando os migrantes a viajar a pé. Ao entrar em Tecún Umán em 18 de outubro de 2018, a caravana contava com cerca de 5 mil, mas começou a encolher devido à velocidade de partes da caravana e

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