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SÍNTESE SOBRE GENOCÍDIO AMERICANO: A GUERRA DO PARAGUAI (JULIO JOSÉ CHIAVENATTO, 1987).

Por:   •  6/4/2015  •  Resenha  •  1.696 Palavras (7 Páginas)  •  1.146 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – FECILCAM / CAMPUS CAMPO MOURÃO

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

CURSO DE GEGORAFIA

PROFESSORA DR. ELOISA DE PAULA PAROLIN

DISCIPLINA DE HISTÓRIA DO BRASIL

SÍNTESE SOBRE GENOCÍDIO AMERICANO: A GUERRA DO PARAGUAI (JULIO JOSÉ CHIAVENATTO, 1987).

INGRITH VALIATI RAIFUR

LUCIANA TOMAZZONI DA SILVA

CAMPO MOURÃO.

NOVEMBRO, 2013.

Genocídio Americano: A Guerra do Paraguai (Julio José Chiavenatto, 1987).

INTRODUÇÃO: A guerra do Paraguai teve três povos envolvidos, sendo eles o império do Brasil e a Argentina, e o Uruguai de contrapeso, dependentes de capital inglês.

A consequência da Guerra do Paraguai foi por motivos econômicos, em que teve como vista o interesse do capital inglês, mas não deixou de descuidar do lado politico e militar. Politico, onde o Brasil e todos os territórios que geraram a guerra no território do Paraguai. Militar, é que o exercito militar paraguaios utilizavam suas técnicas de lutas e ainda fabricavam totalmente suas armas. As questões politicas, estas que foram oriundas das econômicas, no qual utilizaram razões ideológicas que serviram para propagar a guerra, e que acusou o governo de López como ditador e tirano.

No século XIX o Paraguai possuía uma Republica, no qual substituiu oligarquias presentes na década de 1810 por políticas voltadas para todo o seu povo, estes que eram pobres eram defendidos por Francia (El Supremo). Em 1840 quando morre Francia e assume o poder Carlos Antônio López, um advogado que cria a estrutura socioeconômica deixada por Francia, ou seja, cria-se um Paraguai moderno. Surgem fabricas, produzem mais navios nos estaleiros, traz engenheiros e técnicos da Europa para modernizar o Paraguai e manda para o exterior jovem paraguaios para se especializarem. Morrem em 1862 e quem assume o poder é seu filho, Francisco Solano López, este que se dispõe a continuar a obra iniciada por Francia, aperfeiçoada por seu pai, e este foi o principal fruto no novo governo.

PARAGUAI: Em 1810, o Paraguai possuía uma Republica que era voltada para todo o seu povo, no qual o seu povo pobres eram defendidos por Francia (El Supremo), no qual perseguia os mais favorecidos como os mais ricos, confiscando suas propriedades e torna insuportável a vida dos oligarcas que eram privilegiados pela Espanha, criando assim, um governo popular.

Em 14 de maio de 1811 o Paraguai se liberta da colônia espanhola, Francia (El Supremo) assume o poder e exerce uma ditadura peculiar: patriarcal, usa o absolutismo como método de governo em beneficio do povo, desenvolveu o Paraguai, para tanto exerceu uma ditadura rigorosa, com incrível capacidade de retaliação dos inimigos políticos, perseguindo-os até o extermínio. Sua primeira atitude ao assumir o poder foi acabar com a influencia do poder econômico estrangeiro, que poderia agir contra seu governo.

O Paraguai não possui saída para o mar, no qual utiliza a Bacia do Plata para exportar seus produtos para a Europa, o Uruguai é estrategicamente fator decisivo para a sobrevivência econômica do Paraguai, sendo que as negociações paraguaias com a Europa eram realizadas em Montevidéu, Sendo assim o Uruguai e Paraguai assinaram um acordo em 1850 em que uma nação protegerá a outra em caso de guerra.

A principal medida do governo de Francia foi o isolamento do país, pois fechou as fronteiras, tornou-se hostil, eliminando todas as relações com o exterior, ao falecer em 1840 Francia deixa um país florescente e que Carlos Antonio López vai aperfeiçoar, ampliando o sistema econômico, negociando politicamente o trafico da bacia de la Plata e Rio Paraná para a livre passagem dos seus barcos, este  utiliza métodos britânicos para promover o progresso do Paraguai sem precisar de capital estrangeiro. Deste modo, ele traz do exterior alguns técnicos para suas escolas paraguaias, e posteriormente manda seus jovens para o exterior para aprender outras técnicas que o país precisa para implantar o desenvolvimento industrial, cultural e o ensino superior no país.

O país estava evoluindo economicamente aumentando sua produção. Pois toda essa riqueza era exportada, apesar das espoliações impostas por Buenos Aires e seu porto controlado por uma alfandega a serviço do mercantilismo inglês. Segundo Chiavenatto (1987, p. 31) “toda essa riqueza, em mãos do Estado, obtida em regime de produção comunitária, numa espécie de cooperativismo socializado, que já por si estimula a cobiça internacional, ainda é apenas um aspecto de infraestrutura econômica do Paraguai”.

O Paraguai chega a uma estabilidade política jamais alcançada pelo Império do Brasil, e da Argentina; isto fez com que o Paraguai se transformou em um incomodo para o imperialismo inglês. Assim Inglaterra influencia o Brasil e Argentina contra a nação paraguaia para destrui-la.

No dia 10 de setembro de 1862 morre Antonio Lópes, deixando um país estruturado com indústria de base e sem dívida externa e interna. Herda o poder do país, seu filho Francisco Solano Lópes em 16 de outubro de 1862.

A formação política de Solano Lópes é herdada de seu pai, onde seguiu os passos dele. Segundo Chiavenatto (1987, p. 58) “começa a maior tragédia americana, no qual nasce o maior líder de povos da América: Francisco Solano Lópes, herói da resistência popular ante o avanço do imperialismo colonizador”.

O Paraguai em 1864, ano de inicio da guerra, era um país com uma sólida estrutura econômica, com uma nascente força industrial, com poucos analfabetos, havia uma justa distribuição das terras entre os paraguaios, trabalho digno, o povo era bem alimentado, este país era administrado pelo presidente ditador Francisco Solano López.

Em 1862 havia rumores da necessidade de uma guerra ao Paraguai, porém teriam que passar por uma intervenção no Uruguai, no qual o presidente Uruguaio Bernardo Berro não apoiaria esta guerra por estar comprometido no acordo de 1850.

Era preciso encontrar uma forma de justificar a guerra perante a sociedade, onde utilizarão de calunias e difamações, o presidente Francisco Solano López era acusado de tirano, sátiro, selvagem, louco, de matar famílias inteiras e também as moças que se recusavam ir para a cama com ele, um Átila Americano, prestes a esparramar a morte sobre as Américas, que ele pretendia coroar-se Imperador da América do Sul, aos soldados paraguaios eram atribuídos todos os tipos de crimes como degola de prisioneiros, saques nas cidades, violentavam mulheres e crianças, eram estas as noticias que os jornais brasileiros e argentinos divulgavam a população que através destas mentiras criou-se um sentimento humanitarismo na opinião pública, no qual a intervenção militar no Paraguai seria a libertação do povo das garras do tirano cruel.

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