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Trabalho de Geomorfologia

Por:   •  28/11/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.291 Palavras (6 Páginas)  •  135 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA

DISCIPLINA: FH-04114 TÉCNICAS DE CAMPO E LABORATÓRIO EM GEOGRAFIA FÍSICA, CH: 60 horas

Prof.ª Carmena Ferreira de França e Prof.ª Dr.ª Márcia Aparecida da Silva Pimentel

ATIVIDADES PRÁTICAS: Técnicas de laboratório em Geomorfologia

CARACTERIZAÇÃO MORFOMÉTRICA COM BASE EM MAPA PLANIALTIMÉTRICO NA ESCALA DE 1:100.000

ATIVIDADE 1: 19 e 26/03/2019

I – LEVANTAMENTO DE DADOS TOPOGRÁFICOS COM BASE EM CARTA PLANIALTIMÉTRICA NA ESCALA DE 1:100.000 (IBGE)

1.º) Fixar a carta planialtimétrica sobre a mesa;

2.º) Identificar os elementos da carta planialtimética: (a)  nome da carta e índice de nomenclatura; (b) coordenadas geográficas; (c) escala numérica e gráfica; (d) equidistância das curvas de nível;

3.º) Identificar as diferentes altimetrias das formas de relevo;

4.º) Identificar áreas de relevo abrupto (curvas de nível próximas entre si) e de relevo aplainado (curvas de nível afastadas entre si);

5.º) Identificar fundos de vale (curvas côncavas) e interflúvios (curvas convexas);

6.º) Traçar os transectos A-B, C-D, E-F

7.º) Elaborar uma planilha de levantamento de dados topográficos para cada transecto:

Pontos de levantamento

Cota dos pontos (m)

Distância entre os pontos (m)

Distância acumulada (m)

P0

P1

P2

P3

Etc

ATIVIDADE 2: 02 e 09/04/2019

I – CONFECÇÃO DE TRÊS PERFIS TOPOGRÁFICOS A-B, C-D, E-F EM PAPEL MILIMETRADO

1.º) Traçar o eixo cartesiano;

2.º) No eixo das abscissas, inserir os valores de extensão acumulada com base em uma escala horizontal pré-definida (sugestão 1:50.000);

3.º) No eixo das ordenadas, inserir os valores de cota topográfica com base em uma escala vertical pré-definida (sugestão 1:4.000);

4.º) Marcar os pontos levantados de acordo com a cota e a distância acumulada relativas a cada um deles;

5.º) Unir os pontos com uma linha, formando curvas.

ATIVIDADE 3: 16/04/2019

I – CLASSIFICAÇÃO DOS PADRÕES DE FORMAS SEMELHANTES (UNIDADES MORFOLÓGICAS) COM BASE NOS PERFIS TOPOGRÁFICOS

1.º)  Identificar, ao longo de cada perfil, os fundos de vale (fv), as vertentes (V) e os interflúvios ou topos de vale (t);

2.º) Classificar os padrões de formas semelhantes (unidades morfológicas) com base na legenda abaixo:

Padrões de Formas Semelhantes

(Unidades Morfológias)

Formas de topos e de vertentes

Classes

Padrão de formas em cristas, morros e serras

Forma de topo aguçado e vertente retilínea

DtaVr

Forma de topo aguçado e vertente convexa

DtaVc

Forma de topo aguçado e vertente côncava

DtaVcc

Forma de topo convexo e vertente retilínea

DtcVr

Forma escarpada

De

Padrão de formas em colinas convexas com vales aprofundados (>80 m)

Forma de topo convexo e vertente convexa

DtcVc

Forma de topo convexo e vertente côncava

DtcVcc

Padrão de formas em colinas baixas com vales pouco entalhados (<80 m)

Forma de topo convexo e vertente convexa

DtcVc

Forma de topo convexo e vertente côncava

DtcVcc

Padrão de formas em colinas amplas, pouco convexas com vales de entalhamento variado

Forma de topo convexo e vertente convexa

DtcVc

Forma de topo convexo e vertente côncava

DtcVcc

Padrão de formas tabulares

Forma de topo tabular e vertente retilínea

DttVr

Forma de topo tabular e vertente convexa

DttVc

Forma de topo tabular e vertente côncava

DttVcc

Padrão de formas planas

Dp

Fonte: adaptado de Ross (1990; 2005)

ATIVIDADE 4: 23/04/2019

II - CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE DISSECAÇÃO DO RELEVO, DO PADRÃO DE DISSECAÇÃO DO RELEVO, DO TIPO DE RELEVO E DO GRAU DE FRAGILIDADE COM BASE NOS PERFIS TOPOGRÁFICOS

1.º) Em cada perfil topográfico, medir a distância horizontal entre os topos de vale em metros (dimensão interfluvial); extrair a média aritmética (dimensão interfluvial média);

2.º) Em cada perfil topográfico, medir a distância vertical entre os fundos e os topos de vale em metros (amplitude altimétrica ou entalhamento dos vales); extrair a média aritmética (amplitude altimétrica média ou entalhamento médio dos vales);

3.º) Aplicar os dados no Quadro 1 e classificar o índice de dissecação, o padrão de dissecação (padrão de formas de denudação), o tipo de relevo e o grau de fragilidade do relevo diante dos processos erosivos conforme os quadros abaixo:

Obs.: associar o índice de dissecação ao padrão de dissecação, por exemplo, DtaVr 43, DttVc 12, etc

Quadro 1 – Padrões e índices de dissecação do relevo aplicáveis a escalas médias (1:250.000 e 1:100.000), segundo Ross e Fierz (2005).

[pic 1]

Fonte: ROSS, J. L. S.; FIERZ, M. S. M. Algumas técnicas de pesquisa em geomorfologia. In: VENTURI, L. A. B. (Org.). Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório em geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. p. 69-84.

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