TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho Universitário: A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/10/2014  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

Página 1 de 5

1 INTRODUÇÃO

Vivemos numa sociedade onde as referências à educação tem sido uma constante. Nunca se falou tanto sobre a importância da educação num mundo globalizado e cada vez mais competitivo. Um exemplo disso é quando falamos de inclusão social, ela já é uma realidade na educação atual. Inicia-se, a partir do momento em que crianças e adolescentes considerados portadores de necessidades especiais estão sendo encaminhados às escolas regulares. Como exemplo dessa nova realidade, descrevo abaixo a experiência de uma professora do Colégio Santo Américo, em São Paulo com alunos do ensino fundamental I, com idades que vão de 7 a 10 anos e deficiência mental, física e auditiva.

Foi diante dessa diversidade de características de alunos que Mara Albregard Cassas começou a repensar e questionar o seu trabalho. Como atender a todos em geral e a cada um particularmente.

O seu trabalho foi feito com o objetivo de proporcionar atendimento individualizado, sempre que possível, para que cada uma dessas crianças pudesse ter um desenvolvimento pleno dentro das suas possibilidades. Havia crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e alunos com problemas de Processamento Auditivo. É o caso de um aluno que apresentava alguns comportamentos diferenciados do padrão esperado. Ela compreendeu que a necessidade do aluno era de se movimentar continuamente pela classe, mesmo sabendo que eram inadequadas, deixou que o mesmo praticasse esses movimentos. Pois, após liberar essa energia o aluno se acalmava e conseguia se concentrar o suficiente para realizar as atividades pedagógicas propostas. Durante esse processo observou que esse aluno apresentou um avanço pedagógico e permitiu que ele superasse a fase crítica de seu problema.

Devido ao seu trabalho com essa diversidade de dificuldades encontradas na classe a escola propôs que ela trabalhasse com a inclusão de um aluno de 9 anos portador de Síndrome de Down na segunda série do ano de 2003.

Esse aluno no inicio da fase da inclusão apresentava diversas peculiaridades como: preferia brincar a estudar; cansava-se facilmente das atividades da classe; em classe circulava muito, mexia com todos os colegas e era resistente às regras, entre outras. A professora Mara conseguiu com que o aluno terminasse o ano totalmente diferente da fase da inclusão como: estava sempre presente em todas as atividades do grupo dentro e fora da classe; realiza todas as atividades sem a ajuda do adulto e não circulava mais entre os colegas. E ainda dizia que "Se eu não fizer como vou aprender?"; aceitava trabalhar em grupo; lia com maior desenvoltura; elaborava frases orais e as registrava; entre outras. O aluno terminou o ano fazendo parte plenamente do grupo e tendo o respeito de todos.

Para Mara trabalhar com a inclusão de um aluno portador de necessidades especiais dentro de uma classe regular foi, um grande desafio. A única certeza que ela tinha é que acreditava na inclusão e que esta deveria acontecer.

2 DESENVOLVIMENTO

A Educação Inclusiva atenta quanto à diversidade inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades especiais de alunos portadores de algum tipo de deficiência, seja ela mental, visual, auditiva ou motora, inserindo-os em salas de aulas comuns, num sistema de ensino denominado regular, com o intuito de promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos, inclusive os não portadores de deficiência.

O que caracteriza a educação inclusiva é o fato de que é preciso que todas as crianças tenham a mesma oportunidade de acesso, permanência e aproveitamento na escola, isto independente de qualquer característica específica que o educando possua. Sendo detectadas as deficiências, os educandos necessitam do apoio técnico, acessibilidade e contato com recursos pedagógicos que auxiliem no desenvolvimento das atividades de forma que aprendam, cada um a seu tempo, as tarefas que são comuns aos demais alunos da classe.

O esforço pela inclusão social e escolar de pessoas portadoras de necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a segregação dessas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Nas últimas três décadas e mais recentemente tem se falado muito sobre educação inclusiva. Longe de ser considerada uma moda efêmera, ela objetiva garantir constitucionalmente o direito de todo cidadão frequentar a escola. Na última década a escola especial que abrigava esses alunos está sendo substituída pela escola regular, que acolhe a todos, apresentam meios e recursos adequados e oferecem apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem.

Essa nova proposta aponta para a transformação de toda uma sociedade, ampliando a participação de todos os estudantes, inclusive aqueles portadores de necessidades especiais, por tratar-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.

Nessa perspectiva da Educação, entende-se que a participação inclusiva dos alunos facilita

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com