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A Atuação Pedagógica Inclusiva Do Professor

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Por:   •  2/6/2014  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  361 Visualizações

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Introdução

Este trabalho apresentará a temática da inclusão. Principalmente no que diz respeito, a inclusão de crianças deficientes no ensino regular e, a atuação pedagógica nesse processo.

Inclusão é algo que ainda enfrenta muitos desafios, principalmente para uma sociedade que em geral, precisa ser reeducada e restruturada, e de fato, iniciativas educacionais  são imprescindíveis para o cumprimento desta etapa, preparando cidadãos para  o mercado de trabalho competitivo, estabelecendo assim, uma real condição de igualdade.

Luciana Paula Lima Goulart, trabalha como pedagoga desde 2001 na Escola Municipal Antônio Santiago, que se localiza na rua Coronel Antônio Santiago, na cidade de Teresópolis, estado do Rio de Janeiro. A escola Antônio Santiago e considerada um exemplo quando se aborda o assunto de inclusão de crianças com necessidades especiais no ensino regular. Para a pedagoga Lucina Paula, a finalidade da educação inclusiva é trazer para o convívio social, práticas baseadas na valorização da diversidade humana, no respeito pela diferença. Ela relata também, que sua convivência diárias com os alunos é uma experiência única, um aprendizado de vida. Luciana Paula comenta sobre a dificuldade do reconhecimento do professor, do seu trabalho, da sua atuação em sala de aula. Relata a dificuldade de se conseguir verbas, parcerias... e, diz que falta muito, muito para que a inclusão aconteça sem por cento no Brasil. Ainda existe muito preconceito no assunto.

Em sua conclusão ela cita um pensamento muito sábio de Paulo Freire, que diz: “Educação não transforma o mudo, educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”.

Desenvolvimento

Educação inclusiva é o processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus. Ela favorece a diversidade na medida em que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. Há, entretanto, necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de todos os alunos.

A educação inclusiva aponta para a transformação de uma sociedade inclusiva e é um processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular.

Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade dos alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos a inserção social de todos.

        Grande parte dos professores da escola comum afirma não estar preparada para trabalhar com pessoas portadoras de deficiências e com pessoas com necessidades educacionais especiais. Outros professores não estão abertos a esta preparação ou não querem aprender, afirmando que existem professores especializados em educação especial.

            O papel do professor é se fazer especializado em aprendizagem e dominar o “especial” necessário para que o comum da aprendizagem aconteça na rotina da escola para todos, com respeito às diferenças individuais. O professor, portanto, não deverá transferir toda a responsabilidade do processo de aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, para as mãos dos médicos, psicólogos e terapeutas, mas realizar um trabalho em parceria com estes profissionais.

            Para que essa “especialização” do professor aconteça é necessário primeiro que ele queira atuar com um olhar diferente na sala de aula, como alguém capaz de encontrar-se com outros, de estar junto, de acolher e conviver de forma harmoniosa e fraterna

Autores como Solé (1999) e Carlini (2004) identificaram estratégias que chamaremos de gerais, que podem ser utilizadas por qualquer professor para atingir todos os alunos, tais como: planejamento da aula, apresentação de idéias, aula expositiva, debates, dramatização, pesquisas, projetos, estudo dirigido, estudo do meio, seminários, trabalhos em grupo e ainda atividades em dupla.

Outros autores como Stainback e Stainback (1999) trouxeram estratégias específicas, que poderiam ser usadas pelo professor

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