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A Chegada Da Corte E O Estabelecimento Da Academia Belas Artes

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Por:   •  28/10/2014  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  331 Visualizações

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Em 1807, Acontecia uma luta travada entre França e Inglaterra, onde sem sucesso Portugal tentava se manter neutro. A Espanha, sendo aliada da França começava a sofrer ataques dos Ingleses. A corte de Portugal já entrava em alerta: “se atendesse a Napoleão certamente perderia o Brasil; se optasse pela sua tradicional aliada, a Inglaterra, seria invadido” . Fazia-se necessário optar entre Portugal invadido e o Brasil intacto” . Governava em Portugal D. João, como príncipe regente. A corte embarcou por meios escondidos e vieram refugiados ao Brasil. Alguns Navios dispersaram de sua rota, uns se dirigiam para a Bahia, onde um dele conduzia o príncipe regente , e outros se dirigiram para o Rio de Janeiro.

Assim a Família real chegava dia 19 de janeiro de 1808 na Bahia. E um mês depois Rio de Janeiro recebia o Regente e sua família, que desembarcavam na cidade para nela fixar sua residência. Mas a idéia de Transmigração da corte não era algo novo, D. João considerava a Colônia como eventual refugio, se algo acontecesse.

Com a chegada da Família Real, muitas coisas aconteceram, sendo elas de grandes relevâncias ou não. Houve melhoramentos nos edifícios públicos, O palácio do vice rei foi modificado e aumentado edifício do Carmo, cuja igreja foi transformada em capela real sobre a proteção de São Sebastião. Junto com a corte veio a Biblioteca da corte. Tempos depois houve a missão Francesa no Brasil, entre outras coisas. Com a chegada da corte, logo depois ouve um grande numero de portugueses que vieram se hospedar no Brasil, o que obrigou o governo a criar uma lei, onde forçava o proprietário a alugar suas casas a pessoas designadas pelo governo.

O estabelecimento da Academia Belas-Artes, se deu pela vinda missão francesa ao Brasil, que vieram a convite de Conde da Barca.

Pela visão de Lílian Moritz Schwarcz, “O convite nunca existiu, e a tal "missão" francesa, que chegou ao Brasil em 1816, foi antes uma reunião fortuita de artistas” . Onde também se refugiavam do estabelecimento de Napoleão em seu país.

Com a missão francesa, vieram a bordo vários franceses, artistas de profissão, arquitetos, músicos, entre outros. Logo, “Marquês de Marialva, embaixador português da corte de França, estendeu-se, em 1815, com o senhor Conde da Barca, ministro das Relações Exteriores no Rio de Janeiro, no sentido de criar uma academia de Belas-Artes, no modelo da França” . A academia teria por finalidade, implementar artes úteis ao país, surgindo também, “a necessidade básica de formar uma sociedade culta e ilustrada, ao redor da nova corte, alem de aperfeiçoar o aparelho central da coroa portuguesa em terras americanas, despertando a antiga colônia para uma modernização segundo padrões europeus” . Não devia, portanto, formar burocratas, mas indivíduos aptos a desenvolverem a “subsistência, comodidade e civilização dos povos”. Aos artistas franceses, concedia-se, mesmo antes da abertura da Escola, uma pensão anual e estabelecia-se um contrato de pelo menos seis anos.

Após Apresentação dos artistas, que iriam trabalhar no Brasil, para a Corte, o Conde da Barca encomendou ao arquiteto Grandjean o projeto de um palácio para o estabelecimento da Academia de Belas-Artes, projeto que foi aceito pelo Rei, confiado a proteção especial do ministro das Finanças Barão de São Lourenço. Aonde na academia iam se estabelecer aulas de pintura, desenho, escultura e gravuras, arquitetura, mecânica, botânica e química.

A construção da Academia, foi sendo construída muito lentamente, onde durou dez anos. Em 1826, somente o andar térreo estava acabado, quando de acordo com o projeto deveria ter dois andares, mas por motivos de economia o edifício foi reduzido apenas a um simples andar térreo. “O prédio, porém, somente foi inaugurado em 1826, com o nome de Imperial Academia de Belas-Artes. No entanto, desde 1823, há solicitações de Jean-Baptiste Debret ao Imperador e ao ministro do Império para usá-lo, uma vez que se encontrava pronto e sem destinação, a fim de que ele pudesse ensinar e formar técnicos que pudessem fazer prosperar as artes” .

Durante a construção do palácio da academia, os artistas, que vieram para a missão, dedicaram-se a obras particulares. Debret foi um dos pintores, que pintou vários quadros, muitos deles para a corte.

Neste período da construção do palácio das Belas-Artes, houve muitas intrigas pessoais e internas. Privados os artistas, de seu diretor, ficaram apenas com o apoio do ministro das finanças, pois em geral os outros membros do governo pouco se interessavam por um estabelecimento que não existia em Portugal, e sim, apenas na França.

Assim, “começam

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