A Educação Grega

A educação grega estava,portanto,centrada na formação integral-corpo e espírito-embora,de fato,a ênfase se desloca-se ora mais para o preparo militar ou esportivo,ora para o debate intelectual conforme a época ou lugar.

Os filósofos gregos,que eram os educadores da época,voltavam-se para uma formação que desenvolve-se o processo de construção consciente,permitindo ao individuo ser “constituído de modo correto e sem falha,nas mãos,nos pés e no espírito”.

A educação visava à formação militar do nobre,embora tivesse o debate intelectual. O conceito de virtude possui, nesse período, o sentido de força e coragem, atributos do “guerreiro belo e bom”, aos quais se acrescentam a prudência, a realidade, a hospitalidade, bem como a honra, a glória e o desafio a morte.

A concepção homérica tem a imagem do homem como um ser guerreiro, heróico, ou seja, similar aos deuses, com uma única diferença que ele é um ser mortal.

Em Esparta ela assume um papel de preparação para a guerra. Entretanto, em Atenas

assume um papel mais intelectual.

A Grécia foi o local onde fluiu a sofistica, mesmo que, não tenha sido a Grécia o local de origem da sofistica. Os sofistas tiveram grande importância na profissionalização da educação. Além disso, a Grécia é considerada como o berço da pedagogia.

Os mestres da Antiguidade grega foram: Fênix (mestre de Aquiles), Mentor (mestre de Telêmaco), Ulisses “mestre da palavra” e Ájax “homem de ação”.

Aristóteles considerava a família, como se constituía na época, o núcleo inicial da organização das cidades e a primeira instância da educação das crianças. Para ele o Estado tinha o dever de regular e vigiar o funcionamento das famílias para garantir que as crianças crescessem com saúde e obrigações cívicas. Por isso, o Estado deveria também ser o único responsável pelo ensino. Na escola, o princípio do aprendizado seria a imitação. Segundo ele, os bons hábitos se formavam nas crianças pelo exemplo dos adultos. Quanto ao conteúdo dos estudos, Aristóteles via com desconfiança o saber "útil", uma vez que cabia aos escravos exercer a maioria dos ofícios, considerados indignos dos homens livres.