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A Evolução Histórica do Islão

Por:   •  20/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.172 Palavras (13 Páginas)  •  107 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho a que nos dispomos realizar orientado pelo docente sob o tema Islão e sua expansão no mundo, vimos ser um tema actual e de partida delimitamos pelas seguintes hipóteses, o que é o islão? Quem é o seu percursos? Como se difundiu no mundo? Qual é o percentual de fieis no mundo todo? Qual é a sua representatividade no continente Africano?

Para realização do trabalho distinguimos os seguintes objectivos gerais e específicos:

Os objectivos gerais é conhecer uma das religiões monoteístas o islão, descrever os países em que esta religião esta presente.

Os objectivos específicos elencados são aprender sobre a religião islâmica, destrinçar o islamismo de outras religiões, extrair mais conhecimentos sobre a cultura islamita e a cultura dos países que ela se faz presente.

O trabalho foi desenvolvido da seguinte forma, inicialmente fizemos uma incursão histórica sobre as origem do islamismo, como religião monoteísta, falando do seu percurso ou Profeta Maomé, e dos primeiro anos do islão.

Finalmente, a segunda parte deste trabalho versaremos sobre a expansão do islão no mundo, como esta distribuído pelos países do mundo; um capitulo abre-se aqui de forma particular só para falar do islão em África, como está rapidamente a se propagar por África à dentro, começou inicialmente na região do Sahara, Magreb e vai descendo pelas regiões à da África subsariana e tem sido o motivo de vários conflitos étnicos e religiosos nestas regiões.  

 

 

ISLÃO E SUA EXPANSÃO NO MUNDO

Evolução Histórica do Islão:

A civilização islâmica floresceu no século VII d.C., na Península Arábica, e expandiu-se, inicialmente, por toda a região do Oriente Médio e, em seguida, em direcção ao norte da África, ao sul da Europa e ao centro do Império Bizantino, na Anatólia (actual Turquia). Esse processo inicial da expansão islâmica, entretanto, só se tornou possível com a unidade e a disciplina proporcionadas pela doutrina elaborada pelo profeta Maomé. Com a morte de Maomé em 634, seus sucessores ficaram encarregados de continuar a propagação da fé islâmica. Foi nesse contexto que apareceram as dinastias Omíadas e Abássidas.

O título para “sucessor do profeta” era khalifat rasul Allah, literalmente “sucessor do profeta de Deus”. O khalifat (Califa), portanto, estava investido da legitimidade política e religiosa para governar o povo muçulmano. Os primeiros quatro califas foram Abu-BéquerOmarOtman e Ali. No início do processo de sucessão dos califas, sobretudo com Abu-Béquer e Omar, houve uma nítida aceitação da autoridade deles pelas tribos árabes – sobretudo pelo reconhecimento da força militar e da capacidade de domínio.

Contudo, com o assassinato de Omar por um escravo em 644, quem ascendeu ao poder foi Otman, da família Omíada, uma das mais poderosas de Meca. Todavia, nem todos reconheceram a legitimidade de Otman. Várias tribos de beduínos e muitos habitantes de Medina passaram a opor-se a Otman, que acabou sendo assassinado em 656. Ali, primo de Maomé e sucessor de Otman como califa, acabou sendo acusado de envolvimento no crime.

A tensão entre omíadas e os partidários de Ali, bem como entre esses últimos e os kharidjitas, provocou a primeira grande guerra civil entre muçulmanos. Ali foi então derrubado pelos omíadas kharidjitas, que buscavam a vingança de Otman. Como relatou o historiado Robert Mantran:

“Enquanto Ali se voltava contra os kharidjitas, que ele exterminou de forma sangrenta em Nahrawan, à beira do Tigre, Moawiya vencia o governador do Egito nomeado por Ali, confiava a província a Amr e atacava o Iraque controlando o Hedjaz. Em Maio de 660, era solenemente proclamado califa por seus fies, em Jerusalém. Ali, vendo seu domínio diminuir gradativamente, preparava-se talvez para lançar um ataque desesperado à Síria, quando, em Janeiro de 661, foi assassinado em Kufa por um jovem Kharidjita, que vingava de uma só vez o massacre de Nahrawan e o assassínio de Otman.” (MANTRAN, Robert. Expansão Muçulmana (Séculos VII-XI). Pioneira Editora. São Paulo, 1977. p. 94)

Foi essa disputa que deu origem às divergências entre sunitas e xiitasOs xiitas (ligados aos laços de sangue de Maomé) passaram a considerar, por exemplo, o califa Ali o primeiro imã, isto é, aquele que veio para salvar os fiéis das eventuais falhas dos muçulmanos.

MAOMÉ

(610 - 632)

 Maomé (c 570 - 8 de Junho de 632) é visto como o último de uma série de profetas principais. Durante os últimos 22 anos de sua vida, começando aos 40 anos, em 610, de acordo para as primeiras biografias restantes, Maomé relatou revelações que ele acreditava serem de Deus, transmitidas a ele através do arcanjo Gabriel (Jibril). O conteúdo dessas revelações, conhecido como o Alcorão, foi memorizado e gravado por seus companheiros. [pic 1]

Durante esta época, Maomé pregava ao povo na cidade de Meca, implorando-lhos a abandonar o politeísmo e adorar um Deus. Embora alguns tenham se convertido ao Islã, Maomé e seus seguidores foram perseguidos pelas autoridades de Meca. Isso resultou na migração para a Abissínia de alguns muçulmanos (ao Império Axumita). Muitos dos primeiros convertidos ao Islã eram os pobres e ex-escravos como Bilal Ibn Rabah al-Habashi. A elite de Meca acreditava que Maomé iria desestabilizar a ordem social através da pregação de uma religião monoteísta, da igualdade racial e do processo de dar ideias aos pobres e seus escravos.

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