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A Guerra De Secessão

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Por:   •  16/10/2014  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  197 Visualizações

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Guerra de Secessão

A Revolução Americana, as colônias inglesas estavam divididas entre o Norte e o Sul. Mesmo com a independência dos Estados Unidos, as diferenças políticas e econômicas entre os estados do norte e do sul permaneceram, o que acabaram por gerar a Guerra de Secessão.

No norte predominava a atividade comercial e o trabalho era realizado pelos brancos. No sul redominava a plantação de algodão e o trabalho era escravo.

Os sulistas tinham nas exportações de algodão para a Europa seu progresso econômico. A aristocracia do sul queria baixar tarifas de importação e exportação. Já a burguesia do norte, que pretendia formar um mercado interno forte, defendia uma política tarifária protecionista.

Nesse período, disputavam o poder duas tendências. Uma relacionada com os interesses do sul, defendendo a escravidão e medidas para facilitar a exportação de matéria-prima (principalmente algodão). A outra tendência era relacionada com os interesses do norte, querendo incentivo a produção industrial e que se formasse um mercado interno.

O país se chamava Estados Unidos, mas só no nome, não na realidade. Os estados do sul e os do norte trabalhavam de maneira diferente, pensavam diferente, viviam diferente. No norte havia a lavoura em pequena escala, o transporte por navios, as manufaturas que cresciam - tudo produzido pelo trabalho do branco; no sul havia a monocultura, com o trabalho do negro. As duas divisões, tão diversas em sua maneira de viver, tinham que se separar. O comerciante, o industrial ou banqueiro do norte, ganhando força nova com a Revolução Industrial, tinha que se haver com as classes proprietárias de terras do sul. Essa luta se arrastou durante 60 anos, e finalmente eclodiu com a guerra civil. (...)

Todo estrangeiro que visitasse os Estados Unidos era alertado pela grande diferença que existia entre as duas regiões - sempre a favor do norte. Quando alguém saía do sul e entrava no norte, via uma grande alteração. Passava de uma atmosfera preguiçosa, sonolenta, para outra ativa, mais rápida; deixava para trás os campos abandonados e exaustos, com suas mansões caindo aos pedaços e entrava numa região de fazendas bem cuidadas, dirigidas com eficiência, além de cidades progressistas; esquecia-se da impressão causada pelos algodoais sem fim ao ver inúmeras fábricas, minas, canais, estradas de ferro, lojas, colégios e bancos. Enquanto os sulistas ricos tinham empregado todo o seu dinheiro em uma coisa só - o algodão, os nortistas de posses tinham empregado o capital em várias coisas diferentes - fábricas, minas, bancos, ferrovias. Enquanto que o capital sulino convertia-se em mais negros, ou numa vida de luxo, para um pequeno grupo de plantadores, o capital nortista era encaminhado para numerosos planos de negócios, que edificavam o norte e proporcionavam enormes lucros aos capitalistas.

Leo Huberman. Nós, o povo. São Paulo: Brasiliense, s/d.p.154-5.

A expansão territorial

Após a independência, os Estados Unidos cresceram com as imigrações dos europeus, que buscavam novas oportunidades. Houve um crescimento populacional significativo e conseqüentemente uma expansão territorial (de 1820 a 1860) com a incorporação dos estados da Flórida, Califórnia, Louisiana, Nevada, Utah, Arizona, Novo México

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