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A Historia Antiga na Sala de Aula

Por:   •  22/9/2018  •  Resenha  •  994 Palavras (4 Páginas)  •  258 Visualizações

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HISTÓRIA ANTIGA

RESENHA

FUNARI, Pedro P. A. & GARRAFONI, Renata S. Textos Didáticos: Historia Antiga na sala de aula. Campinas: IFCH / UNICAMP, 2004.

INTRODUÇAO

A história antiga na sala de aula é uma grande preocupação para o professor de história, pois abrange muitos assuntos. Desde os anos 60, eram estabelecidos os temas de história antiga que deveriam ser conhecidos pelos professores nos parâmetros curriculares do curso de história, na qual, todas as universidades deveriam proporcionar a matéria de história antiga para formar os futuros mestres, entretanto pouquíssimos tinham docentes pesquisadores da antiguidade.

RESENHA

Muitas universidades possuem o estudo do mundo antigo, mestres e doutores com pesquisas sobre a antiguidade. A história é feita de documentos e a interpretação desses documentos pelos historiadores é essencial para compreender o passado, logo, compreender o mundo antigo tais como as fontes gregas, latinas e  hebraicas, entre muitas outras, em especial, na historia antiga, são indispensáveis as fontes escritas, mas também as fontes materiais são de extrema importância, tais como os estudos arqueológicos de edifícios, estátuas, cerâmicas, pinturas, entre outras. A arqueologia do mediterrâneo antigo desenvolveu-se também no Brasil, com estudos como “A vida rural na Grécia antiga”, dezenas de profissionais formaram-se e puderam desenvolver ainda mais os estudos de história antiga, possibilitando a publicação de vários livros, tanto para mestres e professores quanto para alunos, jovens e adolescentes.

Os livros didáticos também foram muito afetados,porque, além de procurar diversificar os objetos e as abordagens , procuram inserir o estudo da antiguidade na realidade brasileira, tentando romper com a predominante visão eurocêntrica nos livros didáticos. Com isso, rompe-se com a ideia de que no Egito apenas existiam os faraós, mostrando que lá vivam muitas e muitas aldeias, povos de culturas variadas; egípcios, núbios, hebreus, romanos, gregos, entre outros. Os hebreus deixam de ser apenas percursores do cristianismo, fazendo parte da nossa própria maneira de conceber o mundo. A história antiga pode ser iniciada com a escrita, mas, cada vez mais busca mostrar como o homem possui uma história multimilenar, muito anterior a ela. Vários mitos são quebrados com o estudo da história antiga ,  a Grécia e a Roma deixam de ser o centro desses estudos. As informações interpretativas que influenciam no ensino da história antiga (de forma positiva) são, em primeiro lugar, a mudança da predominância da ideia de história como uma ciência acabada e decorada pelos alunos. Na história antiga, as tradicionais faces entre o oriente e o ocidente são constituídas por uma grande visão eurocêntrica da história. No contexto histórico do moderno imperialismo do século XIX e XX mostra como o ocidente cria uma superculturalizaçao dominante no mundo, sendo, assim, nitidamente racista, arianista e anti-semita. Depois da derrota do nazismo, se forja um novo ocidente anti-racista, criando um novo conceito de superioridade cultural e da civilização judaico-cristã, ocidentalizando tanto o judaísmo quanto o cristianismo, reconhecidos como de origem oriental. O que é apresentado na sala de aula são discursos diversos, conflitantes e contraditórios sobre os temas tratados.

Em segundo lugar; o relacionamento entre antiguidade e o mundo contemporâneo. Os alunos ficam fascinados quando descobrem que os gregos não eram geniais e milagrosos, mas que havia culturas variadas, diversas entre si, entretanto, diferentes de nós. Os temas tradicionais da história antiga ainda são muito predominantes, pois, são eles que ligam a antiguidade com a nossa sociedade nos dias atuais. A própria história não pode deixar de passar por acontecimentos que pareçam não ter importância , são esses os mais significativos para compreender a sociedade contemporânea. “Ora, se nossos alunos não souberem quem foi Júlio César e o que significou a passagem pelo rubicão, como poderiam entender o papel das armas na história em geral, e na nossa história em particular?”

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