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A Linguagem Clássica da Arquitetura

Por:   •  23/9/2018  •  Resenha  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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Universidade Estadual do Maranhão

Ananda Almeida Costa

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Arq e Urb do Clássico ao Industrial

Professora: Thaís

                  28/08/2018

Resumo dos capítulos 1 e 2 do livro A Linguagem Clássica da Arquitetura

Capítulo 1- A essência do classicismo

O livro trata da natureza e do uso da arquitetura clássica, seu uso como linguagem arquitetônica. Esta possuí raízes na antiguidade, no universo da Grécia e de Roma, na arquitetura de templos gregos e na arquitetura religiosa, militar e civil dos romanos.

Um edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo ‘’clássico’’. Esses elementos são facilmente reconhecidos, como por exemplo os cinco tipos padronizados de colunas, a dórica, jônica, coríntia, toscana e a compósita.

O objetivo da arquitetura clássica sempre foi alcançar uma harmonia inteligível entre as partes. Tal harmonia foi vista como parte integrante dos edifícios da antiguidade e como sendo inerente aos principais elementos antigos, em especial as cinco ordens.

A mais antiga descrição de uma ordem se encontra em Vitrúvio. As ordens vieram propiciar uma gama de expressões arquitetônicas, variando da rudeza e da firmeza até a esbelteza e delicadeza. Para o autor as cinco ordens da arquitetura representam os cinco elementos básicos da gramática arquitetônica da antiguidade. Sempre foi considerado que as ordens tivessem um tipo de personalidade. Para Vitrúvio a ordem dórica exemplificava a proporção, força e graça do corpo masculino, e a ordem coríntia imitava a figura delgada de uma mulher.

As ordens eram escolhidas principalmente em função do gosto, em função de circunstancias, e inúmeras vezes, em função dos meios disponíveis. Existem casos que a escolha de uma determinada ordem foi feita em função do seu significado.

 A arquitetura clássica é reconhecível apenas quando contem alguma alusão, às ordens da antiguidade. Tal alusão pode nãos ser mais que um sulco ou uma saliência que sugira a presença de uma corníja ou uma distribuição de janelas que sugira a razão entre o pedestal e coluna, entre coluna e entablamento. Alguns edifícios modernos são clássicos desse modo, ou seja, foram feitos utilizando-se materiais modernos, mas possuem espíritos clássicos e considerados clássicos apenas pela presença de traços clássicos mínimos.

Capítulo 2- A gramática da antiguidade

Os romanos, ao adotarem arcos e abóbadas em seus edifícios públicos, fizeram questão de empregar as ordens da forma mais visível possível. Talvez achassem que, sem as ordens, um edifício não poderia ser significativo. Assim ao empregarem as ordens não como mera decoração, mas como instrumento de controle de novos tipos de estrutura, renovaram a linguagem arquitetônica.

Apesar de serem, na maioria dos casos, estruturalmente inúteis, as ordens,com cerimônia e grande elegância, dominam e controlam a composição a qual estão associadas, tornando os edifícios expressivos. Na linguagem clássica da arquitetura, as ordens não estão simplesmente penduradas na estrutura, mas sim integradas a ela. Algumas vezes as ordens penetram na estrutura, outras vezes se destacam, formando um pórtico ou colunata independente. E o tempo todo, controlam a estrutura.

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