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A LÍNGUA DE SINAIS E SUA TRAJETÓRIA NA EDUCAÇÃO

Por:   •  17/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.742 Palavras (11 Páginas)  •  110 Visualizações

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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA

LIBRAS

MONTENEGRO    

2015

                                     

                                                   LIBRAS

Relatório apresentado à UTA Fundamentos Pedagógicos – fase II, no Curso de História à Distância do Centro Universitário UNINTER

Tutor Presencial:

                                          MONTENEGRO

                                                  2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        03

2 A LÍNGUA DE SINAIS E SUA TRAGETÓRIA NA EDUCAÇÃO        03        

3 CONCIDERAÇÕES FINAIS        05                

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        06              

                 


1 INTRODUÇÃO

O ensino de libras vem sendo reconhecido como caminho necessário para uma efetiva mudança nas condições oferecidas pela escola no atendimento escolar desses alunos, por ser uma língua viva, produto de interação das pessoas que se comunicam.

O ensino de dessa linguagem é uma questão preocupante no contexto da educação dos surdos, pois o reconhecimento da importância do estudo da mesma no ensino de surdos, ainda é deixado de lado. Portanto há uma necessidade maior de reflexão no sentido de evidenciar a sua importância.

Essa linguagem é um elemento essencial para a comunicação e fortalecimento de uma identidade Surda no Brasil e, dessa forma, a escola não pode ignorar no processo de ensino aprendizagem.

A educação inclusiva se orienta pela perspectiva da diversidade, com metodologias e estratégias diferenciadas, com responsabilidade compartilhada, cuja capacitação do professor passa pelo conhecimento sobre a diversidade, com a família, responsabilidade para com o exercício da profissão. As transformações acontecem na atividade principal, quando o aluno esta dentro da sala de aula.

2  A LÍNGUA DE SINAIS E SUA TRAGETÓRIA NA EDUCAÇÃO

A história do surdo tem seu mais antigo registro tratando sobre a Língua de sinais com um filósofo grego Sócrates em uma conversa com seu discípulo na qual fala sobre surdos-mudos que faziam sinais com as mãos uns para os outros com a finalidade de se comunicar. Até o final do século X, não haviam instituições educacionais especializadas para surdos, pelo fato dessas pessoas serem consideradas incapazes de seres ensinadas, principalmente na Europa. Dessa maneira, as pessoas com necessidades auditivas foram sendo excluídas da sociedade e muitas vezes tiveram sua sobrevivência prejudicada.

A constituição brasileira de 1988 em seu artigo 208 declara que é garantido: “O atendimento especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. Assim como a LDB nº9394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, procura garantir um atendimento educacional especializado aos portadores de algum tipo de deficiência, e que este seja feito, de preferência, em classes regulamentares de ensino. 

A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) é a língua visual-gestual, natural das pessoas surdas, ela teve sua origem na língua de sinais francesa e no início as práticas pedagógicas utilizavam-se de um alfabeto manual. A língua de sinais não é universal, cada país possui a sua própria e pode inclusive ocorrer divergências entre regiões do mesmo país, como qualquer outra língua.

  “A educação é direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (Constituição da República Federativa do Brasil, III, Art. 205).

A escola tem sido objeto para muitos estudos e projetos educativos e sociais que determina a participação de diferentes grupos culturais. As diferenças existentes entre grupos culturais estão presentes na escola moderna, porém, não sabe como trabalhar e pensar as mesmas. Esta dificuldade em trabalhar com essas diferenças não se observa só na escola, mas em todas as instituições que se deparam com o crescimento material gerado pela ciência e tecnologia. 

Muitas são as diferenças existentes na escola, assim como, muitas são as formas como podemos vê-las e pensá-las, isto dependerá do interesse e posição de quem a estuda. As diferenças culturais ou na cultura devem ser vistas e pensadas como diferenças políticas que devem sobressair aos limites lingüísticos, de cor, raça e de gênero.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há muito para ser feito, ainda, no que tange aos direitos linguísticos dos surdos e ao acesso a uma educação compatível com suas peculiaridades.

Cabe a cada educador não ficar de braços cruzados, mas buscar o aperfeiçoamento. Numa época em que há um constante desenvolvimento e a tecnologia avança a cada momento, é preciso acompanhar a evolução, buscar recursos, usar novas metodologias, criar espaços específicos para as diferentes disciplinas.

Se percebe que existe uma procura pela compreensão integral do portador de deficiência e a tentativa de estruturar uma lei que seja, ao mesmo tempo, abrangente o suficiente para comportar os vários modelos e tipos de deficiência, no que se refere à busca pela capacitação e integração do ser humano.

O discurso da diversidade tem realizado esforços no sentido de criar uma cultura de aceitação do outro com freqüentes apelos à tolerância, em uma perspectiva multicultural. Neste contexto as diferenças  e a diversidade apresentam-se  como um fato para a sociedade.

Os profissionais da área de educação, em sua maioria, não possuem uma formação adequada e por isso muitas vezes tem medo de enfrentar os desafios e aceitar um aluno surdo em sua sala de aula.

Não é só necessária a inovação educacional, mas o estímulo entre alunos, professor e família, para a construção do conhecimento. Pois se sabe que cada criança aprende com a família e com a sociedade a qual pertence. Cada grupo familiar tem seu código, sua maneira própria de viver. É preciso ter paciência, acreditar que todos são capazes. 

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