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A Mesopotamia

Artigo: A Mesopotamia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/9/2014  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  252 Visualizações

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Colégio Isaac Newton

Diretora: Nubélia Queiroz

Professor: Deniz

Aluno: João Rivaldo

Serie: 1° ano turma: B

Trabalho

De

Historia

A MESOPOTÂMIA

Os primeiros a se estabelecerem na região da Mesopotâmia foram os SUMÉRIOS (aprox. 4000 a.C.). Foram eles os inventores da escrita. Desenvolveram a escrita cuneiforme (escrita em forma de cunha). Além da escrita, acredita-se que foram os inventores da roda. As principais cidades SUMÉRIAS foram: Ur, Lagash e Uruk.

Por volta do ano 2.000 a.C., os ACÁDIOS conquistaram a SUMÉRIA. Os ACÁDIOS fundaram o primeiro império da região. Seu principal imperador foi Sargão I.

O Império ACADIANO durou pouco tempo, sendo conquistado pelos BABILÔNIOS. Hamurabi, rei da BABILÔNIA unificou as cidades da região e construiu um grande reino. Foi o autor do Código de Hamurabi (imagem ao lado), o mais antigo código de leis conhecido. Hoje, este código encontra-se no Museu do Louvre em Paris. Com a morte do rei Hamurabi, o reino foi dividido por seus sucessores, esta divisão enfraqueceu o império que caiu de vez no ano 1.200 a.C. com a invasão dos ASSÍRIOS.

Os ASSÍRIOS, que vinham do norte, possuíam um poderoso e sanguinário exército que conquistou uma a uma as cidades da região. Os ASSÍRIOS estenderam seu império até a Palestina, dominando o Reino de Israel.

Por volta de 620 a.C., os habitantes da CALDÉIA, região ao sul da Mesopotâmia, se uniram e expulsaram os ASSÍRIOS de volta para o norte. Os CALDEUS fundaram um novo império, o Império Babilônico. Estabeleceram sua capital na cidade da Babilônia. Seu maior rei foi Nabucodonosor, conhecido pela História bíblica de Daniel.

Nabucodonosor foi o construtor dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das 7 maravilhas do mundo antigo (imagem ao lado). Além desse jardim também construiu palácios, templos, as muralhas da cidade e o Portal de Ishtar - hoje este portal está num museu alemão (imagem ao lado). O Império da Babilônia estendeu-se por quase todo o Oriente Médio e somente foi destruído por Ciro, o rei dos PERSAS, em 550 a.C.

O domínio PERSA colocou fim aos impérios da Mesopotâmia. A partir deste momento os povos da Mesopotâmia foram sempre dominados por outras nações.

Egito Antigo

No processo de formação das primeiras civilizações, a região do Crescente Fértil foi um importante espaço, na qual a relação de dependência do homem em relação à natureza diminuía e vários grupos se sedentarizavam. A domesticação de animais, a invenção dos primeiros arados, a construção de canais de irrigação eram exemplos de que a agricultura viria a ocupar um novo lugar no cotidiano do homem. Mais do que isso, todo esse conhecimento foi responsável pela formação de amplas comunidades.

Entre todas essas civilizações, o Egito destacou-se pela organização de um forte Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o sustento de um grande número de pessoas.

Além dos fatores de ordem natural, devemos salientar que a presença de um Estado centralizado, comandado pela figura do Faraó, teve relevante importância na organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao mando do governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Legumes, cevada, trigo, uva e papiro estavam entre as culturas mais comuns neste território.

Observando as grandes construções e o legado do povo egípcio, abrimos caminho para um interessante debate de cunho histórico. Tomando como referência as várias descobertas empreendidas no campo da Astronomia, Matemática, Arquitetura e Medicina, vemos que os egípcios não constituíram simplesmente um tipo de civilização “menos avançado” que o atual. Afinal de contas, contando com recursos tecnológicos bem menos avançados, eles promoveram feitos, no mínimo, surpreendentes.

Índia Antiga

A trajetória da civilização indiana tem início em 3300 a.C., período em que se encontram vestígios de um dos mais antigos centros urbanos formados nas proximidades do Rio Indu. No século XVI a.C., o território indiano foi alvo da ocupação de uma série de tribos nômades provenientes da região do atual Irã, comumente conhecidas como árias. Entre outras regiões, os árias controlaram porções do território onde a civilização hindu fixou marcantes traços da cultura indiana.

Esse período de ocupação marcou o início do Período Védico, que vai de 1500 a.C. até 500 a.C.. As grandes fontes documentais que narraram a história indiana nessa época são um conjunto de hinos religiosos conhecidos como Vedas. Esses hinos, todos eles escritos em sânscrito, se dividem em quatro partes: “Atharva-Veda”, “Sama-Veda”, “Yajur-Veda”, e “Rig-Veda”.

Outra fonte de conhecimento histórica também é encontrada nos “Brahmanas Upanichades”, que relatam o momento em que a civilização indiana conquista a Planície Indo-Gangética. Além de fazer menção à formação e expansão indiana, esses documentos também são de grande proveito na compreensão das influências culturais que dá origem à sociedade hinduísta. É justamente quando observamos a organização da sociedade indiana em castas.

As castas organizaram a sociedade indiana durante vários séculos. Dentro desse modelo, a condição de um indivíduo é determinada pelo seu nascimento. Em cada uma das castas observamos o direito nato de exercer determinadas profissões definidoras do prestígio e da posição social. A casta superior é ocupada pelos brâmanes, líderes religiosos do povo indiano. Em contrapartida, a casta inferior é formada pelos párias, pessoas incumbidas de serviços considerados degradantes.

No século VI a.C., o Período Védico é marcado por intensas transformações nos campos religioso e intelectual. É nessa época que notamos a profunda transformação empreendida por dois grandes líderes religiosos: Siddhartha Gautama e Mahavira. Ambos pregavam uma prática religiosa marcada pelo ascetismo e a constante reflexão espiritual. Siddharta Gautama foi responsável pela criação do budismo e Mahavira o precursor do jainismo.

No século seguinte, os hindus (nome pelo qual a civilização indiana era designada) sofreram com a expansão do Império Persa. Sob a liderança dos reis Ciro I e Dario I, diversas regiões da atual Índia foram controladas pelos persas. No século IV a.C., os macedônicos – liderados por Alexandre, O Grande – venceram os persas na Batalha de Gaugamela e, dessa forma, passaram a controlar algumas regiões da Índia como o Porus e Taxila.

Com a divisão dos territórios alexandrinos, um novo império viria a se consolidar na Índia: o Império Mauria. Inicialmente liderados por Candragupta Mauria, os maurias expulsaram os gregos do território indiano exercendo controle sobre o território de Mágada. Nos governos de Bindusara (298 a 272 a.C) e Açoka (272 - 232 a.C), novas regiões vieram a ser anexadas pela política expansionista patrocinada por esses dois monarcas.

No breve período em que se consolidou na história indiana, o Império Mauria foi responsável por um considerável número de obras públicas que incentivaram a agricultura e o comércio. Diversas obras de irrigação possibilitaram o desenvolvimento de uma próspera economia agrícola rigidamente controlada pelo Estado. Prisioneiros de guerra e camponeses eram obrigados a explorar terras pertencentes ao Estado, e as atividades comerciais eram mantidas com os gregos, persas, malaios e mesopotâmicos.

A crise do Império Mauria possibilitou a invasão de outros povos. No século II a.C., o Reino de Bactria controlou a porção oriental do antigo Império Macedônico, sob a liderança de Demétrio II. Em 80 a.C., os sakas, povo oriundo da Ásia Central, realizaram a expulsão dos gregos do território indiano e controlaram a região do Punjab. Nesse período diversos reinos dividiram a Índia, os andhras, sungas, tâmiles, bharasivas e kushans.

Depois de um período de grande instabilidade política, a Índia viveu um novo processo de centralização política com a ascensão do Império Gupta, no século IV.

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