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A Mesopotâmia

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Por:   •  3/12/2013  •  1.629 Palavras (7 Páginas)  •  487 Visualizações

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A Mesopotâmia

Localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates. A grande importância dessa região é que ela sofreu a dominação de vários povos por conta de sua vantajosa situação geográfica “entre - rios” ( meso – pótamos = Mesopotâmia). Seus conquistadores foram: Sumérios, Acádios, Amoritas (primeiro Império Babilônico), Assírios e Caldeus (segundo Império Babilônico). A Mesopotâmia tem duas regiões geográficas distintas: ao Norte a Alta Mesopotâmia ou Assíria, uma região bastante montanhosa, desértica, desolada, com escassas pastagens, e ao Sul a Baixa Mesopotâmia ou Caldéia, muito fértil em função do regime dos rios, que nascem nas montanhas da Armênia e deságuam separadamente no Golfo Pérsico.

Os povos mesopotâmicos

Os Sumérios

(antes de 2.000 a.C.) Provavelmente foram os primeiros povoadores da Mesopotâmia. Estabeleceram-se na região sul da Mesopotâmia, onde havia pântanos e desertos e organizaram-se em cidades-Estados, cuja as principais cidades são: Ur, Uruk, Lagash e Nipur. O governante, chamado de patesi, era ao mesmo tempo o chefe militar, político e religioso. A economia baseava-se, principalmente na agricultura e no o comércio. Sua principal contribuição foi a escrita Cuneiforme (sinais em forma cunha “riscos”, feito com o auxílio de pontas de vime sobre pranchas de argila mole), criada principalmente para registrar as transações comerciais. A civilização acabou por causa da rivalidade entre as cidades-Estados, o que enfraqueceu os sumerianos e os deixou vulneráveis á invasões. Os Acádios os derrotaram e tomaram o que era dos Sumérios para si.

Os Acádios

(antes de 2.000 a. C.) Grupos de nômades, vindos do deserto da Síria. Estabeleceram-se na região dos Sumérios, estendendo-se mais para o norte, criando novas cidades, cuja principal cidade era Acad e o principal governante Sargão I. A economia baseava-se na agricultura e no comércio. A principal contribuição foi o fato de que sob o domínio dos Acádios que ocorre a primeira unificação entre os povos da Mesopotâmia. A civilização acabou porque se encontrava devastada por um povo chamado Guti, vindo dos Montes Zagros, que invadiu e saqueou, então foi fácil para os Amoritas conquistar os Acádios.

Os Amoritas

Primeiro Império Babilônico (2000 a.C.-1750 a.C.) Os Amoritas era um povo nômade que vivia no deserto da Arábia. No início do segundo milênio a.C., a região da Mesopotâmia constitui-se em um grande e unificado Império que tinha como centro administrativo cuja a principal cidade era a Babilônia, situada nas margens do rio Eufrates. A economia baseava-se na agricultura e no comércio. O governante que mais se destacou foi Hammurabi, ele gerou a principal contribuição de sua civilização, elaborando leis que ficaram conhecidas como Código de Hammurabi, que tinha como base um código sumeriano “Ur-nammu”. O “Código de Hammurabi” apresenta uma série de penas para delitos domésticos, comerciais, ligados à propriedade, à herança, à escravidão e a falsas acusações, sempre baseadas na Lei de Talião: “Olho por olho e dente por dente”. A civilização acabou pois, após a morte de Hammurabi, a Mesopotâmia foi abalada por sucessivas invasões, até a chegada dos assírios, que a conquistou.

Os Assírios

(1300 a.C.-612 a.C.) De origem semita (o termo Semita tem como principal designação o conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais), os Assírios viviam do pastoreio e habitavam as margens do rio Tigre. A partir do final do segundo milênio a.C. passaram a se organizar como sociedade altamente militar e expansionista. Realizaram diversas conquistas e expandiram seu domínio para além da própria Mesopotâmia, chegando ao Egito. As principais cidades- Estado do Império Assírio foram Assur e Nínive. A economia passou á basear-se na agricultura, no comércio, pilhagens e tributos pagos pelos povos conquistados. As principais contribuições dessa civilização foram à translação dos povos para inibir rebeliões, pois, uma vez que misturavam os povos, suas culturas e línguas se misturavam. Essa e outras táticas de conquista e guerra foram suas principais contribuições, carregadas de extrema crueldade. Os principais governantes foram Sargão II que entre outras conquistas destruiu a Babilônia e Assurbanipal que invadiu o Egito e tomou Tebas. A civilização acabou, pois, mesmo com o exército, o Império não conseguiu se sustentar, em grande parte, pelo fato de que a maioria da população do Império não gostava do regime ao qual estavam submetidos e se rebelaram. Entre as cidades-Estados, o que enfraqueceu os Assírios e os deixou vulneráveis á invasões. Assim, facilmente os Caldeus os conquistaram.

Os Caldeus

Segundo Império Babilônico ou Novo Império Babilônico (612 a.C.-539 a.C.) Povo de origem semita que se estabeleceu na Mesopotâmia no início do primeiro milênio a.C., os Caldeus foram os principais responsáveis pela derrota dos Assírios e pela organização do Novo Império Babilônico. Eles reformaram a Babilônia e fizeram dela sua principal cidade-Estado. Nabucodonosor foi o governante mais conhecido dos Caldeus. Governou por quase sessenta anos e após sua morte os persas dominaram o Novo Império Babilônico. A economia baseava-se na agricultura e no comércio. As principais contribuições foram os Jardins Suspensos da Babilônia (uma das sete maravilhas do mundo antigo). Quando eles conquistaram Jerusalém, realizam a primeira deportação de judeus para a Mesopotâmia, episódio conhecido como “O Cativeiro da Babilônia”. O Império dos caldeus durou pouco, 73 anos, pois foi incorporado ao Império Persa.

A religião Mesopotâmica

Os povos da Mesopotâmia Antiga eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Na concepção destes povos, os deuses poderiam praticar coisas boas ou ruins com os seres humanos.

Os deuses da religião mesopotâmica representavam os elementos da natureza (água, ar, Sol, terra, etc.).

Diversas cidades possuíam seus próprios deuses. Marduque, por exemplo, era o deus protetor da cidade da Babilônia, na época do reinado de Hamurabi. Em função do domínio desta cidade sobre a Mesopotâmia, este deus também passou a ser o mais importante em toda região.

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