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A Oficina de Linguagem

Por:   •  15/3/2019  •  Ensaio  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  163 Visualizações

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Disciplina: Práticas de linguagem e identidade

Profa. Maria Lima

Atividade 1 – Leitura e escrita na contemporaneidade

Para postagem no ambiente até o dia 30 de setembro de 2018

PARTE A – Cole aqui a resposta que você elaborou na hora da aula e postou no ambiente na enquete ANTES DE ASSISTIR À AULA E ANTES DE LER O TEXTO RECOMENDADO.

  1. O que é leitura?
  2. O que é escrita?
  3. Para que a escrita serve em nossa sociedade?

PARTE B – Com base nas anotações da webaula 1, reescreva as respostas das questões 1, 2 e 3 que você acessou no Ambiente AVA.

  1. O que é leitura?

Seu surgimento está associado a uma forma depreciativa. Desenvolve, assim como a escrita, um papel inicialmente voltado ao controle administrativo.

Infere-se, hoje, a leitura uma  relação dinâmica e constituinte de sentido. Capaz de estabelecer e configurar práticas culturais e sociológicas.

  1. O que é escrita?

Importa registrar inicialmente  que a escrita, embora tenha estreita relação de concorrência com a oralidade, não trata-se de cópia desta. Vimos, que a escrita teve sua origem distante da “comunicação”, pois estava voltada ao controle administrativa no baixo oriente fértil.

Teve grande representatividade seu caráter sagrado, que foi reforçado pela Reforma Protestante, permitindo acesso a verdade (Bíblia), portanto ligado ao sobrenatural, ao místico e ao segredo.

Frisa-se que a grande  “necessidade” da escrita ganha forma com o surgimento da sociedade de capital. Afinal desde o advento do capitalismo vem sendo utilizada como instrumento no processo de dominação das sociedades.

Há, todavia, que se perceber a escrita também como instrumento de memória ao longo do tempo. Portanto temos como pilares da escrita a sacralidade, o acesso ao verdadeiro e desconhecido e, por fim, as relações de poder. Logo, assim como a leitura, apresenta-se como prática cultural e social, no sentido de estar presente nestes práticas.

  1. Para que a escrita serve em nossa sociedade?

Como vimos, hoje percebemos que a escrita  apresenta-se como prática cultural e social ao longo do tempo. Trata-se de instrumento de sacralidade, de memória, de relação de poder e controle.

PARTE C:

Leia o texto de CHARTIER,
Anne-Marie. Os três modelos de leitura entre os séculos XVI e XXI: como as práticas sociais transformam s métodos de ensino. Revista Brasileira de História da Educação, Maringá-PR, v. 16, n. 1 (40), p. 275-295, jan/abr. 2016.

  1. O que é leitura?

letramento: como bem indica a expressão francesa cultura escrita de base, o letramento é a capacidade de ler textos considerados, em um determinado tempo, como socialmente necessários. Daí a coexistência de múltiplos letramentos, o que se pode observar quer se faça uma viagem pelo tempo longo da história quer pelos amplos espaços do planeta.

  1. O que é escrita?

A escrita, observava Goody, permite estocar informações de forma estável e durável, de classificá-las, organizá-las em listas, colunas, quadros, de reproduzi-las, difundi-las e consultá-las na ausência de qualquer locutor. É por isso que ela tem poderes práticos inéditos, permitindo àqueles que escrevem comparar, deduzir, verificar, ou seja, ultrapassar em poder e qualidade todas as culturas da oralidade, quaisquer que sejam a sutileza e a riqueza de seus sistemas de classificação e de seus mitos.

  1. Para que a escrita serve em nossa sociedade?

Ler é selecionar, ao longo da leitura, as informações que permitirão a construção de uma representação global do texto. Pode-se assim ter acesso ao pensamento do outro, o que não compromete de forma alguma o leitor. Os métodos de leitura visam, então, acelerar o tratamento dos signos linguísticos (relações grafemasfonemas, pontuação, estruturas de frases), ampliar o léxico e mobilizar a experiência do leitor para facilitar uma leitura autônoma.

Todas as revoluções da leitura decorreram de inovações tecnológicas que modificaram ao mesmo tempo a materialidade e o objetivo dos textos. O que vão produzir essas interações entre escrita, imagens e sons, impensáveis antes do ano 2000? É nessa direção que todos os jovens pesquisadores devem se voltar, antes mesmo que “autoridades” (internacionais? privadas? comerciais?) instituam o novo paradigma que modificará a definição que hoje temos em comum do letramento social e, em consequência, das formas de entrada das crianças na escrita.

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