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A POPULAÇÃO ABSOLUTA E POPULAÇÃO RELATIVA

Por:   •  15/5/2019  •  Resenha  •  3.279 Palavras (14 Páginas)  •  180 Visualizações

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Geo.7: População e Migrações I

No ano de 2011, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), duas importantes marcas foram atingidas

  1. A população mundial chegava aos 7 bilhões de seres humanos (apenas 12 anos após haver atingido a marca de 6 bilhões e 24 anos após chegarmos aos 5 bilhões).
  2. A população urbana ultrapassava os 50% do total e o planeta deixava de ser majoritariamente rural.

Mas quais são as consequências sociais dessa exponencial expansão demográfica? Ela acontece de maneira semelhante em todo o planeta?

POPULAÇÃO ABSOLUTA E POPULAÇÃO RELATIVA

Chamamos população absoluta a somatória total dos habitantes de um determinado Estado soberano ou qualquer outra unidade política, a depender da escolha do recenseador. Uma unidade política com grande quantidade de população absoluta é classificada de populosa.

De população relativa chamamos a relação entre o total de habitantes de um determinado Estado soberano ou qualquer outra unidade política e o seu território. Ou seja, sua densidade demográfica. Unidades políticas de alta densidade demográfica (ou alta concentração populacional), são consideradas povoadas.

Observe os exemplos de Rússia e de Japão. Qual dos dois países merece a classificação de populoso? Ou de povoado?

[pic 1] 

POPULAÇÃO: 142,5 milhões de habitantes (9º)

ÁREA: 17.075.400 km² (1º)

DENSIDADE DEMOGRÁFICA:  8,33 hab./km2 (189º)

[pic 2]

POPULAÇÃO: 127 milhões de habitantes (10º)

ÁREA: 372.819 km² (62º)

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 336,02 hab./km2 (18º)

(http://www.suapesquisa.com/)

        Para responder a essas perguntas, devemos observar se o país tem grande população absoluta ou grande população relativa (densidade demográfica).

        No caso da Rússia, observamos que o Estado conta com grande quantidade de habitantes (142,5 milhões, 9º lugar no ranking mundial), e merece a classificação de populoso. Seu gigantesco território, porém, o coloca na 189º posição em densidade demográfica. Ou seja, não se trata de um Estado povoado.

O Japão, por sua vez, conta com a 10ª população mundial (127 milhões), mas seu território é considerado pequeno (372.819 km²). Por isso, o Estado nipônico merece tanto a a classificação de populoso quanto a de povoado.

[pic 3]

Fonte: Banco Mundial. Acessado em 26.09.2014

CRESCIMENTO ABSOLUTO, CRESCIMENTO VEGETATIVO E TAXA DE FECUNDIDADE

Há basicamente dois tipos de crescimento de uma população.

  1. ABSOLUTO: consideram-se as seguintes variáveis (em determinadas área e espaço de tempo):
  1. Natalidade: número de nascimentos.
  2. Mortalidade: número de óbitos
  3. Movimentos migratórios: podem tanto aumentar como diminuir o tamanho da população.

[pic 4]

  1. VEGETATIVO (%): trata-se da diferença entre taxa de natalidade e taxa de mortalidade em relação à população total, desconsiderando os movimentos migratórios.
  1. Baixa: inferior a 1% ao ano.
  2. Moderada: de 1% a 2% ao ano.
  3. Média: de 2% a 3% ao ano.
  4. Elevada: acima de 3% ao ano.

  1. TAXA DE FECUNDIDADE: número médio de filhos por mulher em ciclo reprodutivo (15 a 49 anos). O índice utilizado como baliza de crescimento populacional é a taxa reposição (2,1 filhos por mulher). Quando um território apresenta taxa de fecundidade igual à taxa de reposição, isso significa que sua tendência é que a população não cresça e nem diminua.
  1. Menor que a taxa de reposição: a população do país pode crescer por um tempo (enquanto a expectativa de vida estiver em expansão), mas a tendência é que ela venha a decrescer a curto prazo.
  2. Maior que a taxa de reposição: tendência ao crescimento da população. Não se garante, porém, que isso aconteça. Há casos em que a mortalidade (tanto infantil quanto adulta) é muito alta, e a expectativa de vida, muito baixa.

[pic 5]

Fonte: UNICEF. Acessado em: 26.09.2014

TEORIAS DEMOGRÁFICAS

Vimos que uma das principais motivações para o estudo da população está relacionada ao seu crescimento. Muito se debate sobre quais são as causas do acelerado aumento do número de pessoas que vivem em todo planeta e as implicações socioambientais que tal dinâmica pode provocar. A seguir estudaremos as mais destacadas correntes de pensamento sobre o tema.

Teoria Malthusiana (Ensaio sobre o princípio da População: 1798): com as elevadas taxas de crescimento populacional, de êxodo rural e os pequenos avanços da medicina, Malthus reparou que a população crescia numa progressão geométrica. Por outro lado, a produção de alimentos não aumentaria num ritmo tão acelerado, crescendo numa progressão aritmética. O autor culpava os mais pobres, que considerava mais imprudentes e menos produtivos.

Teorias Reformistas: vários teóricos se apresentam como membros dessa linha predominantemente marxista que considera a pobreza um fenômeno socialmente produzido pela dominação de classes. Chama-se a atenção para o fracasso das previsões malthusianas, que desconsideraram os avanços técnico-científicos que propiciaram ganhos de produtividade no campo. Se há fome, porém, o problema não está na capacidade de produzir alimentos, mas em sua distribuição, que é dominada por leis de mercado.

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