A Produção Textual Individual - Exemplo História Lic - Anhanguera

ANHANGUERA EDUCACIONAL – ANHANGUERA

CURSO DE GRADUAÇÃO - LICENCIATURA EM HISTÓRIA.

BRUNO Y DA SILVEIRA

                

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL – PTI

A CIDADE NA HISTÓRIA

 

 

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2021

BRUNO Y  DA SILVEIRA

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL – PTI

A CIDADE NA HISTÓRIA

Trabalho apresentado no curso de graduação – licenciatura em História na Anhanguera Educacional.

Orientado pelo professor / tutor ....

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2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

DESENVOLVIMENTO        5

CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS        10

INTRODUÇÃO

A história do mundo é repleta de acontecimentos, fatos e narrativas épicas, emocionantes, muitas vezes praticadas por pessoas que recebiam inclusive atributos sobrenaturais, metafísicos, simplesmente inexplicáveis, como no caso do mito da Guerra de Tróia, brilhantemente narrada em Ilíada, por Homero, onde podemos entre tantas coisas, destacar as figuras de Aquiles, Helena e Odisseu.

Ao nos aprofundarmos mais em um recorte específico da História, passamos a deixar de lado as generalizações e mergulhamos mais na busca de riquezas, de particularidades específicas de determinado povo e em determinado período histórico. Podemos, por exemplo trabalhar a Idade Antiga, sendo possível ir mais além e nos atentarmos mais para a Roma Antiga, dando ênfase maior ao seu mito fundador, de Rômulo e Remo.

Será sempre uma prioridade no presente trabalho buscar informações e fatos pertinentes ao tema escolhido e tudo que diz respeito ao mesmo, quer dizer, indo além de acontecimentos tratados como finalizados, consumados, pois bem sabemos que a História não é uma simples narrativa estruturada cronologicamente e imutável, mas muito pelo contrário, sendo necessário citar aqui nomes que contribuíram para uma visão diferente da História, como Edward Palmer Thompson, Carlo Ginzburg e Michel Foucault, apenas para citar alguns que ressignificaram verdadeiramente o fazer histórico.

Citando nomes como o de Ginzburg, vale a pena ressaltar sua Magnum Opus ´´O queijo e os vermes´´, onde ele não trabalha o nome de um grande ´´herói´´ uma figura ilustre da história, mas sim a miserável vida de um moleiro que é perseguido durante o período da inquisição.

O presente trabalho irá trazer questões relacionadas as transições que as ´´cidades´´ sofreram durante a passagem da Idade Antiga para a Medieval, sempre destacando as diferenças e quebras em certos costumes, mas trabalhando também a ideia de continuidades durante esse período, sejam continuidades culturais, religiosas, econômicas ou políticas, tendo como base para realizar tal trabalho, o conceito de ´´Antiguidade Tardia´´ (Alois Riegel).

DESENVOLVIMENTO

Para iniciar uma discussão acerca do que é chamado de ´´cidade´´ na antiguidade, é necessário conceituar melhor esse termo, pois nem de longe pode-se afirmar que nos primórdios da Idade Antiga, como no século XX A.C estas ´´cidades´´ tenham algo a ver com o que é conhecido hoje como tal. A passagem da chamada Pré-história para a Idade Antiga, será o ponto inicial a ser destacado, pois é neste momento em que é possível observar com maior clareza os agrupamentos humanos, pois a humanidade começou a experimentar diferentes benefícios obtidos através da passagem do nomadismo para o sedentarismo, tomando como um exemplo claro, o processo de integração e a formação dos primeiros núcleos habitacionais em uma mesma determinada região de forma permanente. Se faz relevante citar aqui um exemplo que se enquadra perfeitamente neste caso, o da civilização Suméria. Os Sumérios foram os primeiros habitantes a se fixaram na região da Mesopotâmia, durante o período Neolítico, e ali iniciaram uma verdadeira transformação na Natureza até então jamais vista na região, com o surgimento da agricultura, de barragens, ou ainda de dutos de irrigação.

Com o crescimento populacional acontecendo a todo vapor, a sociedade também irá sentir diferentes mudanças em sua ordem hierárquica, com algumas famílias possuindo mais posses do que outras, além do surgimento do que viria, mais tarde ser chamado de cidades – estados, sendo possível citar a capital religiosa dos Sumérios, Nipur. A divisão do trabalho também se fará necessária neste período, pois com construções mais sofisticadas, como dutos de irrigação, represas, ou ainda templos religiosos, será fundamental delegar funções a diferentes pessoas, muito provavelmente de acordo com suas posses materiais.

A civilização Minóica é outro exemplo, porém, com características próprias e muito singulares. Sabe-se que os Minóicos ocuparam a ilha de Creta, ao sul do mar Egeu, hoje sendo considerada parte do território Grego. Diferentemente dos Sumérios, através do que foi resgatado através de escavações e recuperações arqueológicas, os Minóicos não possuíam grandes diferenciações sociais de um indivíduo a outro, porém, é óbvio que também existia um poder maior ao qual as pessoas se submetiam, como ficou claro com a descoberta do Palácio de Cnossos, feita pelo arqueólogo Evan no século xx. A lenda do Minotauro, por exemplo, possui suas origens no povo Minóico.

Adentrando um pouco mais no Oriente Antigo, é possível perceber as diferenças que existiam entre os próprios ´´orientais´´, como assim foram generalizados durante boa parte da história. Na China foram encontrados vestígios de cidades com atividade metalúrgica durante a Dinastia Xia (2000 a 1600 A.C), época em que a monarquia hereditária era a forma de governo chinesa. Ao buscarmos um ´´vizinho´´ da China, o Japão, encontraremos diferentes pesquisas e autores que irão trazer aspectos que em sua predominância mais se distinguem do que se assemelham ao caso Chinês. Durante a Era Yayoi no Japão (250 A.C a 300 D.C) serão encontrados vestígios de cultivo de arroz no território, diferentemente da China. A atividade metalúrgica, porém, também fez parte da vida de muitos japoneses durante este período, assim como na China.