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A Revolução Russa

Por:   •  14/4/2021  •  Resenha  •  1.503 Palavras (7 Páginas)  •  185 Visualizações

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Revolução Russa

De acordo com as aulas assistidas, um dos assuntos abordados foi o tema da matéria, Revolução Russa, sua história teve início em 1917, em outubro do referente ano os revolucionários começaram a implantar um regime de governo, tendo como base as ideias socialistas. Suas causas se deram a partir da falta de liberdade, que se tornou quase absoluta naquele ambiente, era um reinado nos campos era de grande tensão social, pois o aglomerado de terrar passou a ser tido nas mãos da aristocracia. No ano de 1961, a Rússia passou a distinguir totalmente a servidão, sendo o último país a aboli-la, mas continuou com o sistema de produção feudal. Outro motivo foi a reforma agraria feita pelo czar Alexandre II, o que não fez diferença para o alívio de tensões existentes no campo. Esse regime czarista controlava oposição existente e a Ochrana (policia politica existente a época), sua forma de controle ia desde os estudantes e o ensino até a imprensa e seus jures de tribunais. Tendo em vista todas essas ocasiões, milhares de pessoas eram enviadas ao exílio na Sibéria condenadas por crimes políticos, e os capitalistas e latifundiários mantinham total domínio sobre os trabalhadores urbanos e rurais.

O Partido operário, social-democrata Russo era bastante crítico com a política do país. Porém, haviam divergências de como solucionar os problemas da Rússia, dividindo assim dois grupos, os grupos bolcheviques e os mencheviques, a falar pelos bolcheviques, os mesmos foram liderados por Lenin, e a ideia revolucionária da luta armada para chegar ao poder foi defendida por eles. Já os mencheviques, eram liderados por Plekhanov, e sua defesa consistia na ideia evolucionista para a conquistar do poder através de vias normais e pacíficas como as eleições. A modernização da sociedade russa ocorreu de forma distinta das sociedades capitalistas da Europa Ocidental. Em vez da constituição de uma sociedade industrializada baseada na ação da burguesia e amparada pela propriedade privada dos meios de produção, o que se verificou foi um processo de industrialização e modernização social cujo centro era o Estado.  

O Estado soviético se tornou o detentor da propriedade e dos meios de produção, essa centralidade, deu total propriedade a eles, proporcionando aos controladores do estado.         Os burocratas do partido bolchevique e os administradores das empresas, tinham uma capacidade de planejar a economia social cuja amplitude não havia sido experimentada em nenhum lugar até o momento em questão. A Rússia entrou na primeira guerra mundial no ano de 1914 a 1917, o que fez com que toda a situação piorasse. Embora a monarquia tenha sido abolida naquela época, muitos revolucionários acreditavam que isso não era suficiente, o que levou a acontecer um novo golpe, realizado pelos bolcheviques e camponeses, instituindo um regime mais próximo ao socialismo através da Revolução de outubro. A fase inicial do processo caracterizou-se pela alteração nas leis dos direitos civis e pela anulação dos títulos de nobreza, a separação entre Igreja e Estado, pela reforma agrária e pelo fim da propriedade privada. Essa revolução foi uma série de eventos políticos na Rússia, após a eliminação da autocracia russa resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.

Outro marco comentado na aula, foi o Czarismo na Revolução russa. Foi o Czarismo, na Rússia, até os primeiros anos do século XX, que tinha controle vindo do absolutismo czarista, onde os povos foram “moldados” pelo absolutismo, a economia nacional fez com que o governo russo se submeteu aos moldes do feudalismo, não promovendo as condições necessárias para o estabelecimento de um parque industrial bem desenvolvido. Por consequência, o atraso econômico foi uma das primeiras questões que deram início a contribuição para a violação do processo revolucionário.

Alexandre II (1855 – 1881) deu início a implementação de medidas que buscavam modernizar a Rússia. A burguesia industrial e o proletariado russo surgiam nesse conjunto de reformas econômicas, quando Alexandre deu fim aos laços feudais e formou a classe de camponeses que se tornaram proprietários das terras. Nos governos do fim do século XIX, outras medidas foram responsáveis por abrir a economia russa ao investimento industrialista de nações estrangeiras. Mesmo buscando a renovação de suas práticas econômicas, os czares russos não foram suficientes para conduzir o processo de mudanças. A agricultura nacional sofreu fortes variações responsáveis pelo empobrecimento e a carestia de alimentos à população. Os operários sofreram de tal forma com as péssimas condições de vida e salário que se pode salientar a insatisfação da burguesia nacional frente às ações do governo czarista.

Na entrada do século XX, o operariado russo passou a organizar greves e revoltas contra o governo. Em contrapartida, o governo russo passou a reprimir as instituições político-partidárias havendo um destacamento policial criado para conter essa agitação social. Em meio a tantos problemas, o conflito da Rússia contra o Japão (1904-1905) piorou a imagem do governo frente a vários grupos da sociedade russa. No ano de 1905, um grupo de populares realizou uma manifestação em frente ao palácio monárquico de São Petersburgo, tendo como fim, mortes pela forma de defesa das tropas imperiais, que dispararam fogo contra os manifestantes, encerrando a vida daqueles ali presentes.

Nicolau II, em meio a seu governo, transformou o mesmo em monarquia constitucional. Criando regras e as implantando, tais mudanças incentivaram o surgimento de agremiações de discussão política formada por trabalhadores do campo e da cidade. Os chamados sovietes tornaram-se um espaço de discussão sobre o futuro e os problemas da Rússia. Apesar de oferecer essa abertura, o governo czarista não quis aceitar a diminuição de seus poderes. Em 1914, a entrada da Rússia nos conflitos da Primeira Guerra Mundial ficou marcada como o último desgaste entre o poder do czar e as reivindicações da população russa. Os vários gastos e derrotas dos militares nesse conflito inviabilizaram a sustentação do absolutismo russo, os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo que os trabalhadores urbanos desfrutassem os poucos empregos da fraca indústria russa, eles viviam descontentes com o governo do czar.

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