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A crueldade da guerra

Por:   •  20/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.042 Palavras (9 Páginas)  •  241 Visualizações

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  1. A crueldade da guerra

Todos sabemos que, durante a Segunda Guerra Mundial, foram inúmeros casos de barbáries cometidas contra as pessoas que não pertenciam à raça ariana, pois segundo os nazistas, essas pessoas não podiam ser consideradas seres humanos. Os campos de concentração foram a principal arma utilizada para o extermínio dos judeus. Até hoje essa história é lembrada com desprezo pela maioria da população, pois se tratava de vidas que foram tiradas tão cruelmente, e causou danos irreparáveis à humanidade.

Iniciada em setembro de 1939, com a invasão da Polônia pelo exército de Hitler, a Segunda Guerra foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua história. O número de mortos superou os cinquenta milhões, além dos cerca de vinte e oito milhões de mutilados. É difícil de calcular o número de pessoas que saíram vivas do conflito, porém completamente traumatizadas devido às torturas psicológicas a que foram submetidas, sob o constate medo que as assombrava.

Atacar a retaguarda do inimigo, suas cidades, suas indústrias, suas mulheres, crianças e velhos passou a fazer parte daquilo que os estrategistas eufemisticamente classificavam como "guerra psicológica" ou "guerra de desgaste". (SÓ HISTÓRIA)

Os ideais Nazistas eram extremamente racistas. Dentre eles podemos destacar o Anticomunismo, o Antiliberalismo, o Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado), o Militarismo e o culto à violência (a guerra era considerada a atividade mais nobre do homem) e o Nacionalismo xenófobo.

        Uma importante ferramenta utilizada pelo Regime para a disseminação de seus ideais foi a propaganda. Os alemães eram constantemente relembrados de suas lutas contra inimigos estrangeiros, e de uma pretensa subversão judaica. No período que antecedeu a criação das medidas executivas e leis contra os judeus, as campanhas de propaganda criaram uma atmosfera tolerante para com os atos de violência contra os judeus, particularmente em 1935, antes das Leis Raciais de Nuremberg, e em 1938, após a Kristallnacht.

        As Leis Raciais de Nuremberg foram um conjunto de textos que Hitler sugeriu em uma sessão extraordinária, entre os quais estavam: a Lei da Bandeira do Reich, a Lei da Cidadania do Reich e a Lei da Proteção do Sangue e Honra Alemães. Já a Kristallnacht, ou “Noite dos Cristais” foi uma onda de saques e depredações contra os judeus, organizada pelo regime de Hitler, que revelou ao mundo sua violência antissemita.

        Essa Guerra envolveu setenta e duas nações, direta ou indiretamente, e foi travada em todos os continentes. As principais potências em combate foram a China, França, Grã-Bretanha, URSS e EUA, que formavam os Aliados, e Alemanha, Japão e Itália, que formavam o Eixo. Este foi um conflito sem precedentes na história.

  1. As batalhas

Uma área em especial sofreu grande evolução durante o período da Guerra: a da tecnologia bélica. Muitos materiais militares foram inventados nessa época, aumentando o poder de destruição dos exércitos aéreos, terrestres e navais. Viagens de avião transcontinentais, radares, energia nuclear, computadores e conquistas espaciais – instrumentos para o progresso da humanidade em tempos de paz – são consequências diretas de um legado tecnológico que forjou as armas mais mortíferas projetadas até então.

Os avanços da tecnologia em terra foram de fundamental importância para os Exércitos Totalitários. O impacto se deu sobre o complexo industrial bélico, com a evolução dos blindados, da artilharia e das armas automáticas da Infantaria, que foram o diferencial tecnológico no combate. Houve também o desenvolvimento da energia nuclear, a partir da poderosa bomba atômica.

Outro destaque é a evolução das tecnologias ligadas à Marinha, onde a eletrônica militar contribuiu para o desenvolvimento do radar (auxiliando a navegação), da tecnologia de comunicação e da criação dos navios porta-aviões e dos submarinos.

Já nos combates aéreos, a evolução da aviação e seu sistema de armas deu-se através do emprego de caças, bombardeiros, foguetes e outras tecnologias de propulsão para os ataques. A importância das modificações na indústria aeronáutica pela guerra repercute até os dias atuais, como o emprego de foguetes como arma aérea e o desenvolvimento de motores a reação na Aeronáutica pelos aliados e os alemães.

  1. A destruição de depósitos e indústrias

A maneira mais fácil de enfraquecer um exército é retirando seus mantimentos e munição. Foi isso o que ocorreu durante a Segunda Guerra. Quando um exército perde seus mantimentos e munição, ele enfraquece, e diminui as chances de sair vitorioso em uma batalha. Esse era o objetivo dos ataques a depósitos e indústrias por exércitos inimigos: enfraquecer o oponente.

A maioria dos bombardeios estratégicos durante a Segunda Guerra Mundial tinha como objetivo destruir as indústrias do inimigo, matar ou incapacitar trabalhadores civis dessas indústrias e minar o moral dos civis. Os civis que participaram do esforço de guerra através de atividades como a construção de fortificações e a fabricação de munições e outros materiais de guerra em fábricas e oficinas foram considerados combatentes no sentido legal e, portanto, passíveis de serem atacados.

As instalações militares e industriais eram alvejadas, assim como as populações civis que estavam nos principais centros de guerra. Os ataques aéreos contra cidades e civis eram vistos como uma forma de interromper o centro de controle do inimigo, danificando redes ferroviárias, interrompendo indústrias de guerra e como uma arma psicológica para quebrar a vontade do inimigo de lutar.

  1. O holocausto judeu

Durante a Segunda Guerra Mundial, a idealização de Hitler e de seus pensamentos por parte de seus seguidores fez crescer neles um sentimento de ódio e repulsa para com os que não eram considerados de “raça pura”. A visão que o ditador passava dos judeus para o resto da população era de inferioridade, tratando-os não como seres humanos, mas como seres indignos de respeito.

A disseminação desse pensamento criou um regime totalitário, racista e xenofóbico na Alemanha, dando início ao processo de “purificação” do país: o chamado holocausto. Essa prática adotada por Hitler matou grande parte da população judia, a maior prejudicada, através dos campos de concentração, que dizimaram os judeus.

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